quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O MDT e o FNRU - Fórum Nacional de Reforma Urbana


arte: Nazareno Affonso


O MDT participou da elaboração do Planejamento Anual do Fórum Nacional de Reforma Urbana realizado em Olinda, de 16  a 18 de fevereiro passado
como já o vem fazendo há alguns anos.

Na condição de Conselheiro pela ANTP o Coordenador do MDT, Nazareno Affonso e a Assessora do MDT, Cristina Baddini Lucas,  levaram  o tema da mobilidade para a pauta do planejamento anual do FNRU participando ativamente dos trabalhos.

Esta atividade faz parte da diretriz do MDT de trabalhar junto com o FNRU  e entidades da sociedade civil organizada para constituir espaços públicos de controle social e acompanhar e qualificar os espaços públicos e os investimentos de mobilidade para os grandes eventos que estão por acontecer no Brasil.

Uma das ações de mobilidade planejadas  é a contribuição junto à  FNRU é o aprimoramento de uma  agenda  para o novo Governo nessa fase implementação dos investimentos e ações de engajamento nas questões vinculadas na defesa do meio ambiente de nossas cidades combatendo o efeito estufa e a poluição automobilística

A estratégia do MDT
 para formar espaços de controle social ao acompanhar a atividade de planejamento  do FNRU foi  propor aperfeiçoamentos e integração de políticas nos investimentos de mobilidade para a Copa 2014 e para Jogos Olímpicos de 2016, bem como nos prometidos investimentos do PAC da Mobilidade.

O MDT também se propõe a manter participação ativa nas ações do Conselho Nacional das Cidades e no Comitê de Mobilidade, levando em conta que 2011 será um ano importante de articulação com os novos governantes.


O MDT se propôs no planejamento a ministrar 5 cursos de capacitação de lideranças dos movimentos populares e 1 para a formação de multiplicadores. Esta ação foi definida como de especial importância, dada a necessidade de o
  MDT se consolidar como protagonista na incidência política, especialmente em um momento de mega-eventos esportivos que afetarão significativamente a estrutura da mobilidade e transporte público nas cidades escolhidas.


Constou também da relação de ações aprovadas no planejamento do ano o apoio e mobilização a Jornada Na Cidade, Sem Meu Carro, que defende a rua para as pessoas e propõe a reflexão sobre a mobilidade necessária para as cidades e defende as ruas para as pessoas e não para os automóveis.

Finalmente o apoio ao comprometimento do FNRU no Conselho das Cidades para que o Governo priorize ações para reduzir 50% dos mortos no trânsito conforme o Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária. até 2020.   

No Conselho das Cidades a principal contribuição do MDT  foi nas resoluções aprovadas em junho da 4 Conferencia das Cidades onde as
propostas do MDT estão garantidas como fundos, barateamento das tarifas, acessibilidade universal, investimentos e outras.

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT








A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou números mostrando que o álcool é responsável por quase 4% de todas as mortes que acontecem no mundo.

arte: Nazareno Affonso


Um dos motivos por trás desse número é o aumento da renda em países populosos da África e da Ásia, como África do Sul e Índia. Mas, obviamente, esse não é um problema só dos países sub-desenvolvidos. A própria OMS reconhece que beber em excesso é um grande problema nos países ricos.

Mesmo nos países ricos o que se vê são fracas políticas de controle e, em muitos casos, nem são tratadas como a devida atenção, ignorando os males do hábito como acidentes de carro, violência, doenças, abandono de crianças e ausência no trabalho.

O “Relatório Global da Situação Sobre Álcool e Saúde” da OMS ainda diz que são quase 2,5 milhões de morte/ano por causas relacionadas ao álcool. O relatório afirma também que o uso prejudicial do álcool é ainda pior em pessoas jovens e o vício em bebida é o principal fator de risco de morte entre homens de 15 a 59 anos, no mundo todo.

A conta ainda é pior na Rússia e na Comunidade dos Estados Independentes (CEI), onde uma em cada cinco mortes são por conta do consumo de álcool. Essa é a pior média do planeta.

Em maio de 2010, 193 países-membros da OMS, representados por seus ministros da saúde, concordaram em tentar reduzir o consumo excessivo de álcool por meio de altos impostos sobre bebidas alcoólicas e restrições rígidas de comercialização.


O relatório completa: “Mundialmente, cerca de 11% dos consumidores de álcool bebem bastante em ocasiões semanais; os homens superam as mulheres em quatro a cada uma. Eles praticam constantemente um consumo de risco em níveis muito mais elevados do que as mulheres em todas as regiões”.


Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT