segunda-feira, 23 de maio de 2016

Greenpeace Brasil discutiu mobilidade urbana


Ocorreu em São Paulo, dia 18 passado, o encontro Rumos que foi composto por rodas de conversas participativas e open spaces, acompanhados por facilitação gráfica e streaming para discutir diferentes questões relacionadas a soluções disruptivas em mobilidade urbana..


As discussões interativas foram organizadas dentro dos seguintes eixos temáticos:

Como big dataapps e dados abertos podem mudar as cidades?
A ideia é discutir como a enorme quantidade de dados gerados todos os dias pode oferecer à sociedade e aos governos informações para entender melhor como e por que as pessoas viajam na cidade; como isso pode influenciar o planejamento urbano; quais os limites do uso e armazenamento de informações privadas.
Participantes: Fernanda Campagnucci (CGM), Claudio Marte (POLI-USP), João Meirelles (PENSA)

O deslocamento na cidade é necessário?

Ao pensar em mobilidade urbana, tendemos a ter como premissa a necessidade do deslocamento de pessoas pela cidade. Mas ele é mesmo necessário? Como e quando deve ser evitado? Em vez de discutir como atender à demanda de deslocamento, devemos repensar a necessidade real das viagens na cidade.
Participantes: Leticia Lemos (LabCidade/FAU-USP), Felipe Niski Zveibil (APÉ), Nazareno Affonso (MDT/ANTP, que ficou impossibilitado de participar por questões de saúde)

Da cultura da propriedade à cultura do compartilhamento
Sair da lógica do automóvel como referencial de mobilidade implica em sair da lógica da propriedade para aquela do acesso - ou compartilhamento de bens e espaços públicos. Repensar o paradigma da propriedade nos leva a refletir, inclusive, sobre a criação de raízes, seja na comunidade seja no território. Como isso afeta as relações humanas? Até que medida e como é possível esperar que nossa sociedade compartilhe seus bens, financeiramente ou por solidariedade?
Participantes: Simone Gatti (Instituto Pólis/FAU-USP), Rafael Zanatta (Idec/Outras Palavras), Daniel Mangabeira (Uber)

Existe espaço para o carro nas cidades?
Os limites físicos do tecido urbano, do qual cerca de 70 a 80% são dedicados ao viário, com ênfase no automóvel particular, tornam inevitável refletir sobre a necessidade e a disponibilidade de espaço para o automóvel particular em face de outros usos públicos e comuns desse espaço. Algumas cidades começam a excluir o automóvel não só do centro, mas de todo o seu território, como é o caso de Oslo (Noruega) e Freiburg (Alemanhã). Afinal, existe espaço para o carro nas cidades?
Participantes: Clarisse Linke (ITDP), Ana Odila (SPTrans), Romulo Orrico (COPPE/UFRJ)