quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Com presença do Presidente da ANTP, Ailton Brasiliense, I Fórum Paulista de Prevenção de Acidentes de Trânsito e Transportes discutiu a construção de um trânsito mais seguro e humano

O presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, participou no dia 24 de agosto de 2011 do I Fórum Paulista de Prevenção de Acidentes de Trânsito e Transportes, promovido pelo Conselho Estadual para Diminuição de Acidentes de Trânsito e Transportes (Cedatt), organismo do qual a ANTP faz parte.

O evento, que foi aberto ao público, reuniu 21 representantes de empresas, entidades e especialistas do setor, no auditório do Instituto de Engenharia (IE), Vila Mariana. Esta primeira edição teve como tema a construção de um trânsito mais seguro e humano. No encontro, representantes de empresas e associações assinaram um compromisso pela preservação da vida.

Impactos.

No painel que discutiu impactos na saúde e custos sociais e financeiros dos acidentes de trânsito, Ailton Brasiliense destacou a necessidade e a importância da fiscalização e da educação para a redução do número de vítimas no trânsito. A médica Mercedes Maldonado, consultora da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Brasil, assinalou que os dados de mortes no trânsito no Brasil são alarmantes, pois “para cada morte, temos 70 atendimentos de emergência e 15 internações”.
O painel contou também com a participação de representante da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).


Veja um resumo do encontro, publicado pelo portal da Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo

Semanal ANTP

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

25º Seminário Nacional NTU em São Paulo debateu mobilidade urbana no Brasil


A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) promoveu a 25ª edição do Seminário Nacional NTU, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP), para discutir as tendências da mobilidade urbana no país, com a apresentação de soluções que viabilizam a implantação do Sistema BRT (Bus Rapid Transit). Paralelamente, ocorreu também a 3ª Transpúblico - exposição das principais novidades do mercado de ônibus e da cadeia produtiva do transporte público sobre pneus. 
 
“O nosso seminário mostrou o quão preparado o segmento empresarial está para esta nova fase do transporte público urbano, que representará um ganho importante para a sociedade”, afirmou Otávio Vieira Cunha, presidente da Diretoria Executiva da NTU. 
 
Com a presença de autoridades, empresários, gestores e interessados do setor, o evento reforçou a necessidade em se debater os assuntos relacionados ao transporte público brasileiro de uma forma democrática, em que todos os posicionamentos são apresentados e debatidos. “Ao final, foi feito um balanço de tudo o que foi tratado e as ações serão colocadas em prática ao longo do ano que separa um evento do outro”, completou Otávio Cunha. 
 
O objetivo da NTU foi realçar as diversas opções que tornam possível a implantação do Sistema BRT em qualquer município, destacando suas vantagens para o usuário, para a mobilidade e para o meio ambiente - os veículos que circulam no Sistema BRT irão atender às normas de emissão de poluentes Euro 5/Proconve P7, com entrada em vigor em 2012. 
 
O Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) determina 87% de redução das emissões de CO (monóxido de carbono), 81% de redução das emissões de HC (hidrocarbonetos), 86% de redução das emissões de NOx (óxidos de nitrogênio) e 95% de redução das emissões de MP (material particulado). 
 
“O BRT é um sistema de transporte utilizado em mais de 80 cidades no mundo, no qual os ônibus circulam em uma rede de canaletas exclusivas com atributos especiais, como múltiplas posições de paradas nas estações, acessibilidade universal, embarque em nível, veículo articulado e múltiplas portas, pagamento e controle fora do ônibus, bons espaços nas estações e equipamentos de informações aos usuários”, explicou o presidente da Diretoria Executiva da NTU. 
 
Expectativas para o setor 
 
Otávio Cunha
O setor de transportes passa por um momento de grande transformação. Nos próximos cinco anos, o Brasil abrigará os dois maiores eventos esportivos mundiais – a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos – e o transporte urbano precisará ainda passar por avanços para atender à demanda exigida. Para isso, algumas obras já estão em fase de implantação e outras ainda precisam ser definidas até o final de 2011. 
 
Segundo o presidente da Diretoria Executiva da NTU, os R$ 30 bilhões aplicados pelo Governo Federal, divididos entre o PAC1 (aproximadamente R$ 12 bi para as cidades que sediarão a Copa do Mundo) e o PAC da Mobilidade Urbana (R$ 18 bi para 24 cidades brasileiras, com mais de 700 mil habitantes) são o maior investimento feito em infraestrutura no País desde a década de 70. 
 
“Ao final de julho, a presidenta Dilma Rousseff disse que está disposta a endurecer o discurso cobrando eficiência nas obras da Copa do Mundo. No que diz respeito à mobilidade urbana ela ressaltou que as obras deverão ser iniciadas no final desse ano e têm que estar prontas até dezembro de 2013. O que não for lançado até o final de 2010 será transformado em PAC normal. Esse alerta foi interpretado pelos empresários como um discurso de apoio ao que o setor de transporte vem desenvolvendo nas últimas décadas: estudos, projetos e ações inteligentes e integradas em prol das soluções de mobilidade urbana que trarão ganhos efetivos para a sociedade brasileira e que estejam de acordo com a nossa realidade econômica”, pontuou Otávio Cunha. 
 
Novos negócios 
 
No cenário atual, surgem novas oportunidades de negócios que vão movimentar o setor. Hoje, 60 milhões de viagens são realizadas diariamente por transporte público urbano no Brasil, sendo que a maior parte é por meio de bilhetes eletrônicos. A tecnologia empregada neles já está preparada para integração com outros sistemas como cartão de crédito, vale alimentação e cartão de frequência escolar, entre outros. 
 
Outra oportunidade comercial é a exploração dos terminais, com lojas e serviços para os usuários. A mídia embarcada é mais um nicho com grande capacidade de expansão e melhora dos sistemas usados atualmente. “Importante ressaltar que não haverá aumento nas tarifas e os benefícios serão não só para os usuários do transporte coletivo, mas para os motoristas que, ao perceberem um melhor nível de serviço, serão estimulados a migrarem para o Sistema BRT”, afirma o presidente da entidade. 
 
A NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) representa as empresas de transporte coletivo urbano e metropolitano perante os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais e as entidades nacionais do setor; promove a integração e a troca de experiência entre as empresas, sindicatos, associações e federações, buscando a unidade e o fortalecimento do setor; desenvolve estudos técnicos e propõe medidas para a melhoria dos serviços de transporte coletivo urbano e metropolitano de passageiros; e preserva e divulga a história do setor. 
 
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Seminário na USP discute relação entre poluição e mobilidade em SP

Pesquisadores discutiram nesta quinta-feira (25) a relação entre poluição e mobilidade no trânsito de São Paulo. O debate fez parte do Seminário RespirAR, promovido pela TV Globo e realizado no teatro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Os palestrantes Paulo Saldiva, professor titular de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Tanya Müller, secretária do Meio Ambiente da Cidade do México, e Douglas Dockery, professor de Epidemiologia Ambiental da Universidade de Harvard, conversaram sobre políticas públicas de combate à poluição e maneiras de melhorar a mobilidade sem prejudicar o ambiente.

O incentivo aos transportes alternativos sustentáveis, a melhoria do transporte público e a adoção de práticas simples, porém efetivas, foram alguns dos pontos abordados pelos três especialistas.
“Mudar a atitude de cada um é fundamental”, disse Saldiva. Em sua opinião, empresas que se dizem preocupadas com as questões ambientais deveriam incentivar mais a carona solidária, “não apenas reciclar papel e copinho”. “Essa carona ajuda também na socialização”, acrescentou.
Depois de acompanhar por 25 anos pacientes com problemas cardiovasculares, o professor Dockery traçou uma clara relação entre doenças e as partículas no ar. “A expectativa média de vida dos paulistanos cai em 3,5 anos por conta dessa poluição.”

México

O incentivo ao uso de bicicleta foi tema de explanação da secretária Tanya. Enquanto um carro trafega a 12 km/h em média nos horários de pico, o veículo não poluente anda a 16 km/h. “Um trecho de 8 km que seria percorrido em 40 minutos por um automóvel acaba sendo feito em apenas 30 minutos de bicicleta”, disse.
Além de ser mais eficaz quando há tráfego lento, a bicicleta não polui e melhora a saúde de seu usuário, que pratica um exercício físico. Para isso, porém, é preciso algumas alterações nas vias. Na Cidade do México foram criadas ciclovias, cicloestacionamentos e o programa Ecobici – a pessoa pode alugar diariamente uma bicicleta para trafegar de um ponto a outro da cidade após pagar uma anuidade. Há atualmente 90 cicloestações no município.
O seminário, que contou também com a presença de representantes de cidades paulistas e de ONGs, marcou o fim da série de reportagens especiais sobre poluição feitas pela TV Globo. O objetivo foi discutir possíveis soluções para o problema. “As questões ambientais têm cada vez mais relevância nas políticas públicas e no coração do cidadão”, disse o diretor-geral da Rede Globo, Octávio Florisbal
São Paulo
Durante a abertura do seminário, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ressaltou as políticas de transporte que ajudam a combater a poluição do ar. “Investimento em Metrô e trem é extremamente relevante. Todos os nossos esforços são para o transporte sobre trilhos”, ressaltou o governador.

Outras medidas que, segundo Alckmin, ajudaram a melhorar a qualidade do ar - principalmente na cidade de São Paulo - foram a ampliação do Rodoanel Mário Covas, que retira principalmente veículos de carga das ruas e avenidas paulistanas, a recuperação da Serra do Mar e a implantação de impostos sobre os combustíveis. “A taxa de ICMS sobre a gasolina, que é mais poluente, é de 25%, enquanto a de álcool fica em 12%. Com isso, o carro flex acabou se tornando um carro a álcool.”

Também presente no seminário, o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, disse que o combate à poluição depende de todos e lembrou que a cidade de São Paulo, que já foi considerada a mais poluída visualmente, “em seis meses passou a ser a com menos poluição visual”.
G1.Globo
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

Entrevistas ao vivo


Direto do recinto do 25º Seminário Nacional NTU
O programa de entrevistas da ANTP TV, Em Movimento, apresenta nesta quinta-feira, 25 de agosto de 2011, a partir das 16 horas, entrevistas com autoridades e especialistas que participam do 25º Seminário Nacional NTU e da 3ª Transpúblico, eventos promovidos pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano - NTU. As entrevistas serão transmitidas de estúdio especialmente montado no local do encontro, o Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Cristina Baddini Lucas- Assessora do MDT

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Êxito na realização do curso ‘Mobilidade Urbana e Inclusão Social’, em Goiás

O MDT- Goiás promoveu o curso de formação baseado na publicação "Mobilidade Urbana e Inclusão Social" em 18 e 19 de agosto de 2011, logo após o evento do lançamento do MDT - Goiás, em Goiânia. O Curso foi ministrado por Nazareno Stanislau Affonso, coordenador do MDT e Cristina Baddini Lucas, assessora do MDT.

Durante o curso  Mobilidade Urbana e Inclusão Social, impressionou a atuação dos participantes que valorizaram sobremaneira a dinâmica do curso. Depois de uma parte expositiva sobre o conteúdo da publicação Mobildiade Urbana e Inclusão Social, com intervenções e opiniões dos participantes, a turma foi dividida em dois grupos, cada qual escolhendo um ‘candidato a prefeito’ e os outros atuando como ‘lideranças políticas e técnicas’ no papel de membros da equipe de campanha, todos encarregados de criar uma cidade fictícia, elaborar um diagnóstico a partir da situação de sua cidade e, finalmente, elaborar um plano de governo com propostas de mobilidade sustentável, que viesse a alterar significativamente quadro de crise apresentado.
Grupo 1
Grupo 2
 
O coordenador nacional do MDT, Nazareno Affonso, assinalou que, com a atividade na capital goiana, foi dado o primeiro passo de um amplo projeto de formação e sensibilização da sociedade para a questão da importância mobilidade urbana na região.

"A oficina foi avaliada muito positivamente por todos participantes e acredito que plantamos a semente para a constituição de um núcleo de referência no debate sobre mobilidade aqui no Centro-Oeste”, assinalou o coordenador do MDT- Goiás, Paulo Souza Neto. "Após o  curso, entraremos na fase de discussão com grupos de trabalho, capacitando pessoas para proferirem o curso e, assim, fazer com que o conteúdo da cartilha se multiplique pelo desenvolvimento de novas turmas por todo o Centro Oeste", afirma Paulo.


Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vários políticos pretigiaram o lançamento do MDT - Goiás



O Prof. Paulo Souza Neto que além das qualificações técnicas também foi vereador por Goiânia verificou a necessidade de ampliar o debate sobre mobilidade em Goiás com políticos da região e convidou alguns atores envolvidos nesta política para o evento de lançamento do MDT-Goiás. 

Estiveram presentes no lançamento o Deputado Federal Leandro Vilela, o Vereador Joãozinho do Cais, representando a Câmara Municipal de Goiás e a Senadora Vânia Lúcia enviou e mail justicando a ausência e colocando-se a disposição do MDT.

No evento discutiu-se que os automóveis e as motocicletas estão no centro da crise de mobilidade urbana e foi consenso que o verdadeiro desafio ao qual é preciso responder é o da mobilidade sustentável com  o transporte público urbano esperando por medidas de desoneração tributária, justiça social nos pagamentos das gratuidades - hoje pagas pelos usuários - e investimentos em infraestrutura. 

O Prof. Paulo salienta da necessidade de ampliar o debate sobre mobilidade em Goiás,e da oportunidade de conversar e aglutinar os principais atores envolvidos na política urbana de mobilidade sustentável. A receptividade da sociedade como um todo foi fantástica



Paulo Souza Neto - MDT Goiás

Nazareno Affonso, Coordenador Nacional do MDT destacou a relevância das entidades presentes no lançamento, entre elas a Secretaria Municipal de Planejamento, Agência Municipal de Transporte e Mobilidade, Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Secretária Municipal de Obras, Rede Metropolitana de Transportes Coletivos, Detran, Metrobus, Secretaria Estadual de Cidades; Secretaria da Região Metropolitana, Universidades: PUC-GO, UFG e UEG, Forum da Mobilidade, representantes de Movimentos Sociais, especialmente, do Fórum da Nacional da Reforma Urbana, parceiro do MDT.
Nazareno Affonso- Coordenador Nacional do MDT


Bom trabalho ao MDT-Goiás e parabéns pela iniciativa!

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Foi um sucesso o lançamento do MDT Goiás

A iniciativa  de Criar o MDT em Goiás partiu do Prof. Paulo Souza Neto, mestre em Planejamento Ambiental pela UNB-DF e com longa trajetória no serviço público, onde exerceu na Prefeitura de Goiânia os cargos de Secretário  de Meio Ambiente e de Planejamento, e no Governo do Estado, os cargos de Secretário Estadual de Meio Ambiente e Presidente da Agência Ambiental de Goiás, tendo sido vereador por uma legislatura na Câmara Legislativa local.

O que moveu a formação do MDT em Goiás foi a identificação da grave crise de mobilidade promovida pelo incentivo à aquisição e uso dos automóveis sem que houvesse uma política de investimento público em sistemas estruturais de transportes públicos e não-motorizados. Outro fator mobilizador foi a urgência do enfrentamento da tragédia das ruas de Goiânia e sua região metropolitana, com mortos e feridos no trânsito. Esse trabalho iniciou-se em abril último, através de conversas com o Coordenador Nacional do MDT, que resultou na elaboração da proposta denominada “Gestos Concretos para a Mobilidade Sustentável”, com foco principal na mobilização para a 10ª Jornada Brasileira “Na Cidade Sem Meu Carro”, promovida pelo Instituto da Mobilidade Sustentável-RUAVIVA com nos temas da educação e na saúde, com ênfase nas mortes com motocicletas.

Estiveram presentes no lançamento inúmeras entidades entre as quais destacamos a Agência Municipal de Transporte; Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico; Rede Metropolitana de Transportes Coletivos; Detran; Secretaria Municipal de Cultura; Metrobus; Secretaria Estadual de Cidades; Secretaria da Região Metropolitana; Universidades: PUC-GO, UFG, UEG e outras Faculdades; Movimentos Sociais e Fórum da Nacional da Reforma Urbana, Secretário das Cidades.

Ainda no mês de junho e a partir de julho foi feita uma complementação com nova tiragem da Cartilha de Mobilidade e Inclusão Social do MDT, com o patrocínio de um dos colaboradores financeiros do MDT, o SETRANSP de Goiás. Naqueles meses se consolidou a parceria com a Secretaria de Educação para dar solidez à proposta de difusão da Mobilidade Sustentável e teve inicio a mobilização para o lançamento do MDT/GO e, na sequência, a realização do II Curso do MDT.

A iniciativa resultou na importante adesão dos parceiros que ilustram a contra-capa da Cartilha de Mobilidade Urbana e Inclusão Social, dignos de reconhecimento e registro: Prefeitura Municipal de Goiânia (AMT, SME, SMS, SEPLAN, SETURDE); Governo do Estado de Goiás (Secretaria Metropolitana, Secretaria das Cidades, Secretaria de Saúde, METROBUS, DETRAN, SEDUC; Poderes Legislativos Municipal e Estadual; Fórum da Mobilidade;  Universidades (UFG,UEG, PUC Goiás); ANTP Regional Goiás; CMTC; RMTC e o Sit PASS.

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Colóquio aponta soluções técnica para Mobilidade Urbana em Salvador e RMS

Nazareno Affonso
“Este debate não visa o convencimento, mas sim, o intercâmbio de soluções inovadoras que ponham em prática o principal objetivo: oferecer qualidade de vida para a população”, assim o presidente do Sindicato dos Engenheiros da Bahia (SENGE-BA), o engenheiro civil Ubiratan Félix, abriu o debate no Colóquio Mobilidade Urbana Sustentável, realizado no dia 12 de agosto de 2011, no Hotel Vila Galé, em Salvador.

Profissionais de engenharia, representantes do governo e de entidades sociais presentes no evento avançaram o tema do ponto de vista ambiental, social, econômico e articulado com política de habitação, saneamento básico e metropolitana.

Na ocasião, o secretário do Planejamento da Bahia, Zezéu Ribeiro, apresentou o projeto de mobilidade urbana em Salvador, cujo prazo de conclusão visa prepara a cidade para receber a Copa do Mundo, em 2014.
Para Zezéu, o projeto ultrapassou a fase “BA-VI”, que colocava BRT de um lado e VLT do outro , e que se resumia somente a Avenida Paralela.

Conforme o projeto, as obras do metrô estão divididas em Linhas 1 e 2.  De responsabilidade da Prefeitura de Salvador, a linha 1 vai ligar as estações da Lapa a Pirajá. Para esta obra já estão garantidos recursos.
Já a linha 2, que será interligada a linha 1 , percorre o Acesso Norte até o município de Lauro de Freitas (Região Metropolitana de Salvador - RMS), as obras serão realizadas por meio de uma parceria Público-Privado (PPP). A porcentagem de participação de cada setor (público e privado), contudo, ainda não foi definido.

Sobre a proposta, o público questionou e apontou soluções técnicas para a revitalização do Trem do Subúrbio Ferroviário, a integração do município de Simões Filho e o bairro de Cajazeiras no projeto.
Segundo o secretário, o projeto já considera se estender futuramente para atender Simões Filho (RMS) e os bairros de Cajazeiras. Além disso, serão realizadas obras complementares com outros modais nas duas linhas do metrô. Estão previstos trechos de BRT e a adaptação da linha de trem do subúrbio para Veículos Leves sobre Trilhos (VLT).

“Estou saindo do Colóquio com novas perspectivas. Ouvir outros profissionais, com outras experiências, é extremamente enriquecedor para o projeto”, conclui Zezéu.
Questões – Para Horácio Brasil, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Salvador (SETPS), a cidade precisa de mais frentes de discussão técnica sobre os projetos. “O processo tem conflitos, por isso a importância de discussões que gerem soluções práticas, como aconteceu neste Colóquio”, diz.
Especialista na área, o arquiteto Nazareno Affonso Stanislau acredita que finalmente acontece na Bahia um debate sério, ao entender que a “mobilidade” não significa universalização do acesso ao automóvel, como aconteceu com as políticas públicas na década de 80.

“No entanto, ainda é preciso se solucionar o lugar do automóvel integrado ao sistema de transporte público. Os projetos não incluem política de gestão dos estacionamentos, problema caótico em cidades como Salvador”, fala Stanislau.



 Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Fórum Nacional de Reforma Urbana reivindica a aprovação do PL da Mobilidade com seu texto original


O Fórum Nacional de Reforma Urbana-FNRU, em reunião de sua Coordenação realizada em Manaus, nos dias 4 e 5 de agosto de 2011, manifesta-se pela aprovação, pelo Senado Federal, do texto integral do PL da Mobilidade (PLC nº 166/2010) – marco regulatório da Mobilidade brasileira - considerado da maior importância para a melhoria das condições de mobilidade urbana nas cidades brasileiras.

O PL da Mobilidade, elaborado desde 2003 pela Secretaria de Mobilidade - SeMob do Ministério das Cidades, foi amplamente debatido em vários estados, aprovado por um grupo interministerial, enviado à Câmara em 2007 e depois de aperfeiçoamentos foi aprovado por unanimidade no Conselho das Cidades-CONCIDADES.

Na Câmara Federal, a versão aprovada pelo Conselho das Cidades foi assumida em quase toda a sua integralidade pela relatora da Comissão Especial e aprovada por todos os partidos políticos. No Senado, o projeto tramitou por 4 das 5 Comissões sem nenhuma emenda e recebeu parecer favorável do relator da Comissão de Infraestrutura, última instância para a sua efetivação após mais de três anos de tramitação no Congresso Nacional.

Surpreendentemente, porém, uma iniciativa da Subchefia de Assuntos Parlamentares – SUPAR da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, provocada pelo Ministério da Fazenda, propõe mudanças que ameaçam a sua aprovação, ignorando o intenso e democrático processo de legitimação que culminou no texto atual do PLC nº 166/2010.

Os questionamentos apresentados pela SUPAR-PR contrariam propostas defendidas há muitos anos pelos movimentos sociais, ONGs e entidades do setor de transportes. Referidas mudanças questionam: a tarifa de remuneração que permite subsídio às tarifas pagas pelos usuários; a proibição de que novas gratuidades sejam pagas pelos usuários através das tarifas; a constituição de fundos de investimentos para a Mobilidade; a possibilidade de desonerar tributos para baratear as tarifas, e medidas de restrição da circulação e estacionamentos dos automóveis. Essas mudanças, além de desconsiderar as propostas históricas, exigirão o retorno do projeto à Câmara de Deputados, voltando praticamente à estaca zero.

Assim o MDT defende e o Fórum reivindica que a Presidente Dilma Rousseff desconsidere essas mudanças extemporâneas e permita que o Projeto de Lei, com seu texto atual, continue sua tramitação no Senado Federal, em respeito a todo este legítimo processo democrático iniciado em 1986 na Associação Nacional de Transportes Públicos-ANTP, consolidado na Câmara Federal e aprovado por unanimidade no Conselho das Cidades-CONCIDADES, com o apoio integral do Fórum Nacional da Reforma Urbana-FNRU, da Central Nacional de Movimentos Populares-CMP, da União Nacional pela Moradia Popular-UNMP, e da Confederação Nacional das Associações de Moradores-CONAM, do Movimento Nacional de Luta pela Moradia-MNLM, do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte de Qualidade para Todos-MDT, da Associação Nacional de Transportes Públicos-ANTP, da Frente Nacional de Prefeitos-FNP, do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transportes e Trânsito, das Frentes Parlamentares do Transporte Público e da Reforma Urbana, todos em defesa dos interesses maiores da sociedade brasileira.


Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Cedatt promove I Fórum Paulista de Prevenção de Acidentes de Trânsito e Transportes


O Conselho Estadual para Diminuição de Acidentes de Trânsito e Transportes (Cedatt) promove no dia 24 de agosto, em São Paulo, o I Fórum Paulista de Prevenção de Acidentes de Trânsito e Transportes. O evento, que reunirá os principais representantes de empresas, entidades e especialistas do setor para a construção de um trânsito mais seguro e humano, será gratuito e aberto ao público.



A cerimônia de abertura do fórum será realizada pelo secretário estadual de Logística e Transportes e então presidente do Cedatt, Saulo de Castro Abreu Filho. Na ocasião, acontecerá a assinatura do "Compromisso Empresarial pela Preservação da Vida", que será apresentado pelo o secretário executivo da entidade, Fábio Racy. Deverão assinar o documento todos os empresários e associações sensíveis ao tema, que estarão presentes.



Entre os nomes confirmados estão J. Pedro Corrêa, consultor do programa Volvo de segurança no trânsito (PVST); Diza Gonzaga, presidente da Fundação Thiago Gonzaga de Porto Alegre/RS; Coronel Jean Charles, comandante do policiamento rodoviário estadual; Mercedes Maldonado, consultora internacional da unidade técnica de desenvolvimento sustentável e saúde ambiental da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS); Mario Sarrubo, promotor de justiça do Ministério Público Estadual; Dr. Mauro Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET); e Ailton Brasiliense, presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP.





A programação está dividida em cinco painéis. Dois na parte da manhã e três no período da tarde. Além disso, entre os períodos, o Professor Heliodoro Bastos ECA/USP e seus alunos apresentarão as peças publicitárias da nova campanha de prevenção de acidentes, doadas para o Cedatt.



Programação

Manhã

- A mídia e a comunicação na construção de um trânsito mais seguro

O tema será discutido entre representantes do CONAR (Conselho de Autorregulamentação Publicitária), do Ministério Público Estadual e do Clube de Criação e Programa Volvo de Segurança no Trânsito. O especialista em redes sociais Marcelo Zalo, também participará da mesa e apresentará o contraponto entre a mídia e o potencial de contribuição para a conscientização dos jovens no trânsito.



- A Responsabilidade social e ações pró-ativas na cadeia de bebidas

Neste painel estão previstas as participações da ABRABE (Associação Brasileira de Bebidas), Sindicato dos Bares e Restaurantes, Fundação Thiago Gonzaga e SINDICERV (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja).



Tarde

- Impactos na Saúde: custos sociais e financeiros dos acidentes

Durante a discussão, os representantes da ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) e da OMS (Organização Mundial de Saúde) apresentarão dados consistentes sobre o trânsito e a saúde pública, além de informações sobre a “Década de Ações para Segurança no Trânsito” proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU).



- A Responsabilidade social e ações pró-ativas de segurança na cadeia automotiva

O painel tem o objetivo de debater a minimização do impacto dos acidentes de trânsito na sociedade. Participarão representantes da ABRACICLO (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), AEA (Associação de Engenharia Automotiva) e Sindicato das Auto-Moto Escolas.



- Ações em prol da segurança Rodoviária

Para encerrar as discussões, serão apresentadas pela ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), NTC & Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), CPRV (Comando de Policiamento Rodoviário Estadual) e SETPESP (Sindicado das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo) as boas práticas de prevenção de acidentes.



Sobre a Cedatt

Regido pelo DECRETO ESTADUAL nº 48.981 de 24/9/2004, o Cedatt (Conselho Estadual para a Diminuição de Acidentes de Trânsito e Transporte) é um conselho composto por 35 membros, entre secretarias estaduais e associações setoriais ligadas ao setor de trânsito e transportes - formado para discutir ações e estratégias coletivas de redução de acidentes e vítimas no trânsito, analisar os dados estatísticos sobre acidentes e integrar as estruturas de transporte rodoviário e urbano, entre outros objetivos.

Serviço

I Fórum Paulista de Prevenção de Acidentes de Trânsito e Transportes

Data: 24 de agosto de 2011

Horário: 09h às 18h

Local: Auditório do Instituto de Engenharia (IE), com estacionamento próprio (pago a parte)

Endereço: Av. Doutor Dante Pazzanese, 120 – Vila Mariana – São Paulo

Mais informações e inscrições: www.transportes.sp.gov.br/cedatt

Acesso: Gratuito, mediante inscrição prévia (vagas limitadas)

Contato: (011) 2137-2700 com Celina

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT 




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

TRANSMILENIO - V Feira Internacional de Transporte Massivo - 16-18 de Novembro - Bogotá - Colômbia

Tema do evento: TRANSMILENIO S.A. realizará a Quinta edição da Feira Internacional de Transporte Massivo, que acontecerá no salão CORFERIAS de 16 a 18 de Novembro deste ano. Nas suas últimas versões, ele se consolidou como o evento mais importante do setor na Colômbia, com ampla projeção internacional e ponto de encontro para diversos especialistas de transporte público.




“Cidades desenvolvidas para os cidadãos” será um objetivo que só se poderá alcançar por meio da Mobilidade e a aplicação voltada a realidade local, encarando seguintes desafios: crescimento urbano, gestão de políticas públicas, sustentabilidade, inovação tecnológica, cultura de cidadania, administração financeira e renovação de cultura corporativa.



A V Feira Internacional de Transporte Massivo girará em torno do tema: Integração, intermodalidade e humanização: Ponto crucial do desenvolvimento Urbano Sustentável.



Mais informações no site:

http://www.transportemasivo.com/

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dilma e a mobilidade urbana na Copa


UOL
O Palácio do Planalto mandou avisar: está acesa a luz amarela do PAC da Copa quanto aos prazos de entrega das obras de mobilidade urbana, consideradas como herança benigna do maior evento do futebol mundial. Alguns projetos estão tecnicamente condenados por problemas de orçamento básico.




Mais técnica que política, a presidente Dilma Rousseff quer todas as obras previstas dentro de um cronograma de metas o mais rápido possível. Dos 55 projetos apresentados para captação do dinheiro do Fundo de Garantia, via Caixa Econômica Federal, apenas 38 foram contratados. O governo federal tem R$ 7,8 bilhões para financiar as obras, mas alguns projetos estão sendo reprovados. Mesmo os projetos contratados podem ter sua abrangência reduzida dramaticamente, caso a obra não seja entregue até dezembro de 2013.



O motivo para a rejeição de mais de 31% das propostas é a falta de competência técnica das prefeituras e governos estaduais que compõem as 12 sedes da Copa-2014, na elaboração correta das propostas e plano executivo das obras.



Em entrevistas, a presidente vem usando a chamada vacina contra o descrédito da população, afirmando que “todas obras serão entregues no prazo previsto”. Mas nos bastidores de Brasília, nove pessoas estão dobrando o horário para estudar as planilhas na Secretaria de Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades. A chefe do grupo, Luiza Gomide, tem deixado de almoçar para cumprir a meta de consolidação dos dados.



“Acho que os projetos foram feitos com alguns problemas na origem: falta de análise para licenciamento do Ibama; falta de análise de custos sobre desapropriações e reassentamentos urbanos. É um problema de cultura, mesmo. Nós estamos aprendendo com tudo isso, mas a presidente quer datas e responsabilidade na execução das obras. Vamos atendê-la”, explicou a diretora executiva da Secretaria de Mobilidade Urbana, órgão que existe desde 2003.



Dois casos merecem destaque especial e devem cair na malha fina do Planalto: Cuiabá e Salvador. A primeira sede apresentou projeto de corredor expresso de ônibus a um custo de R$ 323 milhões, com financiamento de 95% por parte da Caixa Econômica Federal (FGTS). Agora, surgiu um projeto de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) com preço muito mais alto o tempo para finalizar as obras é curto.



Na avaliação do ministro do Esporte, Orlando Silva, nenhum projeto que tenha custo alterado será beneficiado pelo PAC da Copa. “ Esses governos municipais e estaduais deverão procurar outras fontes de financiamento. O governo quer a data limite de 31 de dezembro de 2011 para liberar o dinheiro de mobilidade urbana da Copa. As obras que puderem ser entregues até dezembro de 2013 ficarão no pacote. Quem não puder, ficará de fora do PAC”, explicou Orlando Silva.



Luiza Gomide conhece esses projetos de cor: “Salvador e Cuiabá estão mudando os projetos. Nada temos contra o transporte VLT mas duas perguntas precisam de respostas imediatamente: esses projetos podem ser entregues no prazo? Qual a maneira mais apropriada de fecharmos essa planilha de responsabilidade sobre a obra toda? Estamos refazendo essas perguntas nessa consolidação de dados, pedida pelo Planalto”, comentou a diretora executiva, Luiza Gomide.



Quatro sedes sem projetos



Brasília iniciou a formatação de dois projetos de mobilidade urbana a um custo R$ 364 milhões com 95% de financiamento pela CEF. Um dos projetos tentaria montar a estrutura para operação do VLT em seis quilômetros de extensão com quatro estações. O segundo projeto iria melhorar o acesso ao aeroporto pela rodovia DF 047. Nada disso foi aprovado até agora. Manaus também apresentou dois projetos de monotrilho a um custo de R$1,3 bilhão para 20 quilômetros de extensão, 9 estações e 10 trens. A CEF bancaria 42%, mas nada foi contratado até o momento porque o projeto não cumpre todo o protocolo de viabilidade ambiental e social.





PAC DA MOBILIDADE URBANA

SEDES CUSTO ( milhões R$) FINANCIAMENTO PROJETOS CONTRATADOS

Belo Horizonte 1.465,97 1.023,25 8 8

Brasília 380,00 361.00 2 0

Cuiabá 488,83 454,70 3 3

Curitiba 463,79 440,60 12 12

Fortaleza 562,00 409,80 7 2

Manaus 1.689,00 800,00 2 0

Natal 441,07 361,00 3 0

Porto Alegre 480,09 426,78 10 10

Recife 884,89 678,00 5 0

Rio de Janeiro 1.610,00 1.179,00 1 1

Salvador 570,32 541,80 1 1

São Paulo 2.860,00 1.082,00 1 1

TOTAL 11.895,96 7.757,93 55 38



Natal parece ser o caso mais emblemático de incapacidade técnica para formatar um projeto de grande magnitude. O estádio é o mais atrasado de todas as sedes. As obras de mobilidade urbana foram desenhadas em 3 projetos para melhoria das vias públicas e construção de viadutos. Tudo a um custo de R$ 441 milhões, com financiamento de 85% por parte da CEF. Nenhum projeto atende as exigências básicas do Ministério das Cidades.



Recife aparece com 5 projetos para a construção de um corredor de ônibus, melhorias urbanas, viadutos e metrô. Custo de R$ 880 milhões com 76% de financiamento federal. Nada foi contratado até agora.



Fortaleza montou sete projetos entre VLT e corredores de ônibus (BRT). O custo total chega a R$ 562 milhões, com financiamento federal de 72%. Apenas 2 projetos estão contratados mas o quadro de execução também é crítico.



Na opinião da diretora executiva da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, o governo vai mudar sua atitude a partir do programa que beneficiará cidades com mais de 700 mil habitantes. “Para evitar problemas de orçamentos tecnicamente comprometidos como no PAC da Copa por falta de inclusão de vários itens como impacto ambiental e reassentamento urbano, exigiremos isso com antecedência”, explicou Luiza Gomide.



O programa de aceleração de crescimento para as 25 cidades com mais de 700 mil habitantes vai liberar R$ 18 bilhões para obras de transportes urbanos, nos próximos meses. “Nós vamos financiar o desenho do projeto. O prefeito terá de cuidar de seu plano diretor e seguir o protocolo a partir de suas necessidades estratégicas. Alguns projetos do PAC da Copa estão com contas abaixo do necessário. Agora, a soma não bate”, concluiu Gomide

Cristina Baddini Lucas - Assessora do Mdt

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Colóquio sobre Mobilidade Urbana Sustentável reune governo e engenheiros em Salvador

A estruturação e implantação de uma rede integrada e eficiente de transporte coletivo urbano em Salvador é tema de discussão acirrada em diversos setores sociais.

No dia 12 de agosto de 2011, de 8h às 10h, profissionais de engenharia e representantes do governo estarão presentes no Colóquio Mobilidade Urbana Sustentável, com o objetivo de aprofundar esse debate do ponto de vista ambiental, social, econômico e articulado com política de habitação, saneamento básico e metropolitana.

O evento, que acontece no Hotel Vila Galé (Salvador), contará com a presença do secretário de Planejamento do Estado, Zezéu Ribeiro, e do arquiteto Nazereno Affonso Stanislau, Coordenador do MDT e responsável pelo Escritório de Brasília da ANTP..


Entre os principais pontos serão avaliados o custo/benefício na implantação do Modal mais eficiente em Salvador; a definição de tarifas do sistema integrado de transportes; a ampliação do trecho do metrô até Pirajá para os bairros de Cajazeiras e Simões Filho e o sistema de mobilidade que integre as Regiões Metropolitanas de Salvador.


A iniciativa é do Sindicato dos Engenheiros da Bahia (SENGE-BA), da Federação Interinstadual dos Sindicatos dos Engenheiros (FISENGE) e do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade (MDT).

Contatos
Ubiratan Félix -
Presidente do SENGE-BA
71 8122-4163
Tanara Régis -
Assessora de Comunicação do SENGE-BA
71 8763-2085

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

Não perca o Encontro da NTU

Evolução da mobilidade urbana será o tema central do 25º Seminário Nacional da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos

No período de 24 a 26 de agosto de 2011, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, acontecerão o 25º Seminário Nacional NTU, organizado pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano – entidade integrante do Secretariado Nacional do MDT – e a 3ª Transpúblico, uma exposição de produtos e serviços para o segmento. As inscrições podem ser realizadas por meio do hotsite do evento até 15 de agosto (acesse o link ao final desta notícia). Os temas discutidos neste ano os temas: Sistemas BRT no Brasil, Parcerias Público-Privadas no Transporte Público, Consórcios Empresariais no Transporte Urbano: Visão Jurídica, Novos Negócios Movimentam o Setor e, ainda, o painel Conjuntura Econômica e Perspectivas para o Brasil, com participação da jornalista Miriam Leitão. Futuro do transporte. O presidente da Diretoria Executiva da NTU, Otavio Cunha, salienta: “Este evento é o principal espaço de discussão sobre o futuro do transporte urbano no País. Por conta dos jogos esportivos, o Brasil está entrando em uma nova era em relação à mobilidade urbana e o debate sobre novos modais, como o Bus Rapid Transit (BRT), é fundamental”. Paralelamente às palestras, haverá a Transpúblico 2011, uma exposição com 12 mil metros quadrados, reunindo mais de 100 estandes das mais significativas empresas do setor.


Semanal ANTP
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Investimentos públicos em mobilidade urbana para a Copa/2014

O Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, com seus pares no Governo, mapearam um pacotão de investimentos públicos com a finalidade de oferecer transporte aos torcedores durante os 30 dias da competição. São as obras de mobilidade urbana.

Veja o que se pretende fazer:


BRT - Um modelo de transporte coletivo em que os ônibus trafegam por corredores exclusivos

CORREDORES EXCLUSIVOS - São faixas exclusivas de rodagem para ônibus, em médias ou longas distâncias

VLT/METRÔ - Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) é um sistema de transporte por meio de trens, movidos por eletricidade ou a diesel, espécie de metrô de superfície

MONOTRILHO - São trens que utilizam pneus e trafegam normalmente em vias elevadas

VIAS EXPRESSAS - São vias fechadas a ciclistas e pedestres, sem cruzamentos ou semáforos, que permitem velocidades maiores

Veja quais cidades-sedes utilizarão cada um desses transportes e o tamanho de sua extensão

Belo Horizonte - Investimento R$ 1,5 bilhão

BRT (41,4 km) + CORREDORES EXPRESSOS (9,1 km) + VIAS EXPRESSAS (8,6 km)

Brasília – Investimento R$ 364 milhões

VLT/METRÔ (6,4 km) + VIAS EXPRESSAS (2 km)

Cuiabá – Investimento R$ 481 milhões

BRT (23,2 km) + CORREDORES EXPRESSOS (10 km)

Curitiba – Investimentos R$ 453 milhões

BRT (4,1 km) + CORREDORES EXPRESSOS (71,5 km) + VIAS EXPRESSAS (8,5 km)

Fortaleza – Investimento R$ 562 milhões

BRT (15,5 km) + CORREDORES EXPRESSOS (7 km) + VLT/METRÔ (19 km)

Manaus – Investimentos R$ 1,5 bilhão

BRT (23 km) + MONOTRILHO (20,2 km)

Natal – Investimentos R$ 411 milhões

CORREDORES EXPRESSOS (22 km) + VIAS EXPRESSAS (4,8 km)

Porto Alegre – Investimentos R$ 525 milhões

BRT (27,3 km) + CORREDORES EXPRESSOS (12,4 km) + VIAS EXPRESSAS (2 km)

Recife – Investimentos R$ 872 milhões

BRT (18 km) + CORREDORES EXPRESSOS (16,5 km) + VIAS EXPRESSAS (4 km)

Rio de Janeiro – Investimentos R$ 1,6 bilhão

BRT (41 km)

Salvador – Investimentos R$ 570 milhões

BRT ( 19 km)

São Paulo – Investimentos R$ 3,7 bilhões

MONOTRILHO (6 km)

Fonte: CEF, BNDES, Ministério das Cidades e do Esporte, Comitê Paulista da Copa do Mundo
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

FNRU e MDT NA 10ª JORNADA BRASILEIRA “na cidade, sem meu carro”

O Fórum Nacional de Reforma Urbana entrou na luta para que no dia 22 de setembro deste ano realmente as pessoas se mobilizem e discutam a prioridade que é dada no uso das cidades. O texto a seguir foi aprovado pelo Conselho e será utilizado para a discussão do movimento neste ano:

A RUA É DAS PESSOAS, E NÃO DOS CARROS

Andamos todos os dias em calçadas estreitas enquanto carros ocupam extensos espaços da “via pública” para estacionarem. Essas mesmas calçadas, quase sempre esburacadas, constituem verdadeira aventura para os transeuntes, notadamente os idosos, mães com carrinhos de crianças e pessoas com deficiência fazem ao superarem obstáculos físicos para chegarem a seus destinos, sofrendo acidentes, pois as casas deixam as calçadas cheias de rampas para a entrada dos carros.


O que dizer dos ciclistas, heróis anônimos que diariamente arriscam suas vidas para chegarem a seus trabalhos, e as crianças às suas escolas ? A rua, espaço de vida, tornou-se espaço do medo, espaço da morte, onde carros transitam em alta velocidade por entre bairros repletos de crianças, idosos e pessoas com deficiência – os seres mais frágeis- trazendo diariamente a morte a vários locais das cidades.

Os ônibus, por falta de alternativas, trafegam em meio aos imensos congestionamentos provocados pelo excesso de carros e tornam a tarifa mais cara. Já a rotina de deslocamento do transporte fluvial é insuportável, pois carece de políticas públicas ficando vulnerável às soluções de mercado.

Essa introdução é para alertar a sociedade de que a responsabilidade da administração do uso das ruas (espaço entre uma casa e outra do lado oposto, o que é diferente do que diz o senso comum, no qual a calçada, o estacionamento e a via de passagem pertencem...ao carro) é da Prefeitura, dos Governos Estaduais e do Governo Federal com suas casas legislativas. E foram eles que escolheram os automóveis como centro da política de mobilidade e não os transportes públicos: gastando dinheiro público para favorecer os financiamentos dos automóveis ao promover renúncias fiscais de IPI; isenção da CIDE Combustível da gasolina por um ano inteiro; aumentando o preço do óleo diesel dos ônibus em quatro vezes mais que o da gasolina; cobrando dos usuários todos os impostos sobre os serviços de transportes, além de transferir todos os ônus financeiros das políticas sociais aos usuários aumentando as tarifas (gratuidades para os portadores de deficiência e idosos, bem como a concessão da meia passagem aos estudantes, benefícios sociais que ardorosamente defendemos); e construindo mais de 90% das vias e viadutos para serem utilizados pelos automóveis.

Esse quadro de injustiça levou o país a uma mobilidade da exclusão social , insustentável do ponto de vista financeiro e ambiental além de tratar o transporte público como mercadoria .

Há, no entanto, sinais de mudança com a implementação das leis e decreto de acessibilidade universal para pessoas com deficiência, do PAC da Copa(R$ 11,48 bilhões) e mais R$18 bilhões para cidades com mais de 700 mil habitantes ( PAC da Mobilidade) para implantarem sistemas estruturais de transportes público (metrôs, ferrovias urbanas, corredores exclusivos de ônibus (BRTs) , de bondes modernos (VLTs), e monotrilho além de R$ 6 bilhões para calçadas, ciclovias e vias para ônibus como sistemas complementares.

Outro sinal de mudança é a possibilidade de aprovação do Marco Regulatório da Mobilidade (PL da Mobilidade), onde a prioridade de Estado é o transporte público e o transporte não-motorizado

É com esse propósito que o Fórum Nacional da Reforma Urbana –FNRU e o MDT - Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos - vem se engajar na 10ª Jornada Brasileira “na cidade, sem meu carro”, propondo à população um dia de reflexão e consciência sobre a MOBILIDADE QUE TEMOS E A MOBILIDADE QUE QUEREMOS, e que A RUA SEJA DAS PESSOAS E NÃO DOS CARROS, e propor:

1. a transformação dos estacionamentos na via pública em aumentos de calçadas, ciclovias e faixas exclusivas de ônibus, ou até mesmo em um jardim;

2. a garantia de que todo investimento em novas ruas, incluindo os viadutos, sejam exclusivamente destinados aos pedestres, ônibus e bicicletas;

3. a utilização de faixa ou faixas de vias, hoje dos automóveis, para a implantação de corredores exclusivos de ônibus, BRTs, e bondes modernos (VLT) e que os mesmos sejam fiscalizados eletronicamente para não serem invadidos;

4. o enfrentamento da tragédia das mortes e feridos na circulação veicular nas ruas é fazendo os Governos se engajarem na Década da Redução de Mortes no trânsito da ONU, assumindo o compromisso público de que o dinheiro recolhido das multas de trânsito não sejam contingenciados ou desviados para pagar salários e construir vias para os automóveis, mas sim aplicados na fiscalização, educação de trânsito, reforma de calçadas, ciclovias e faixas exclusivas de ônibus, e que, todo ano, a Prefeitura Governo do Estado e Governo federal prestem contas publicamente da aplicação desse dinheiro;

5. a criação de calçadas públicas acessíveis a pessoas portadoras de deficiência (pagas e fiscalizadas pelo poder público), onde o fluxo de pedestre for muito alto. Nas demais calçadas, implantar normas para que o cidadão reduza a um pequeno aclive o acesso do automóvel e garanta a circulação em nível para o pedestre, bem como o e plantio de árvores;

6. nos bairros, as Prefeituras estreitem as vias e alarguem as calçadas para os pedestres e implantem ciclo faixas e ciclovias para bicicletas, e em muitos lugares, a calçada deve atravessar a rua para que os carros saibam que essa rua é das pessoas;

7. a fiscalização com multa da faixa de pedestre, para que a respeitem da forma que acontece em Brasília, e em outras cidades, onde os motoristas se tornaram, a partir de então, “motoristas cidadãos”;

8. a utilização da rua de forma racional pelo poder público, integrando entre si metrôs, ferrovias urbanas, bondes modernos , barcos e ônibus , todos com acessibilidade para pessoas com deficiência e onde houver sistemas estruturais de ônibus, ferrovia, VLT e Metrô estes tenham integração com as bicicletas, calçadas acessíveis e implante a bilhetagem eletrônica temporal (“bilhete único”), onde o usuário utiliza o transporte público por 1 ou 2 horas , garantindo cidadania e redução de custo;

9. que a política de estacionamento de automóveis seja de regulação pública, incentivando a localização junto aos corredores estruturais de transportes públicos e conforme estejam próximas aos centros urbanos, os estacionamentos tenham taxas progressivamente mais altas, e com esses recursos seja criado um fundo público para aplicar em obras de transportes públicos, calçadas e ciclovias;

10. o direito à qualidade do ar nas cidades, utilizando em todo o país, com apoio de recursos federais e estaduais, os motores Euro 5 e o Diesel com S10 ppm (partículas por milhão de enxofre) que eliminam a fumaça preta dos ônibus bem como o bio-combustível, gás e outros combustíveis que são de responsabilidade federal,;

11. E que os investimentos do PAC da Copa e do PAC da Mobilidade em sistemas estruturais de transportes públicos sejam aplicados com controle social, integrados , acessíveis e implantados até 2014 com calçadas e ciclovias e política pública de estacionamentos de automóveis para transformar a “rua dos carros” em “rua das pessoas”, acompanhados do barateamento das tarifas em todo território nacional.

Brasília, 22 de setembro de 2011



FNRU- Fórum Nacional da Reforma Urbana


MDT – Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte de Qualidade para Todos

Cristina Baddini Lucas -Assessora do MDT

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

NTU participa de workshop para discutir desafios da mobilidade urbana

A NTU, Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbanos, vai abordar os desafios da mobilidade urbana durante Workshop Internacional, promovido pela Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA). O evento acontece hoje, 5 de agosto, no auditório da OAB, e contará com a presença do diretor Administrativo e Institucional da entidade, Marcos Bicalho.




A NTU levará para o debate os impactos na melhoria da qualidade de vida da população a partir de projetos de mobilidade urbana, traçando um paralelo com experiências internacionais na área.



“O transporte urbano de passageiros sobre pneus está pronto e preparado para enfrentar os grandes desafios da mobilidade urbana que o país viverá nos anos que antecedem a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016”, afirma o executivo.



Principal defensora da adoção dos BRTs (sigla em inglês de Bus Rapid Transit) como a solução mais eficaz para o transporte de passageiros nas grandes cidades, a NTU acredita que o modal por suas características - como redução do número de carros nas ruas, vias segregadas que impedem o contato com outros veículos e excelência em acessibilidade por meio de amplas rampas de acesso às estações - é o meio mais adequado e seguro.



O workshop contará com alguns dos maiores especialistas da área de mobilidade urbana, como o diretor-geral da Transmilênio, Fernando Paez, que vai falar sobre a modernização do sistema de transporte na Colômbia. Além dele, estarão entre os palestrantes convidados a chefe da divisão latino-americana da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), Eleonora Pazos e a representante da Associação Brasileira de Transporte Publico (ANTP), Valeska Perez.



Agenda



Workshop Internacional para discutir mobilidade urbana e cidadania em Salvador

Data: 05 de agosto

Horário: 09:00 às 12:00

Endereço: Auditório OAB – Rua Portão da Piedade, nº 16 (antiga Praça Teixeira de Freitas) - Barris – Salvador – BA



Bus Rapid Transit (BRT)



O BRT é um sistema de transporte utilizado em mais de 80 cidades no mundo, no qual os ônibus equipados circulam em uma rede de canaletas exclusivas com atributos especiais, como múltiplas posições de paradas nas estações, embarque em nível, veículo articulado e múltiplas portas, pagamento e controle fora do ônibus, rampas de acesso ás plataformas de embarque garantindo acessibilidade universal, bons espaços nas estações e equipamentos de informações aos usuários.



A NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) representa as empresas de transporte coletivo urbano e metropolitano perante os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais e as entidades nacionais do setor; promove a integração e a troca de experiência entre as empresas, sindicatos, associações e federações, buscando a unidade e o fortalecimento do setor; desenvolve estudos técnicos e propõe medidas para a melhoria dos serviços de transporte coletivo urbano e metropolitano de passageiros; e preserva e divulga a história do setor. www.ntu.org.br.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

17ª SEMANA DE TECNOLOGIA

Continuam as inscrições para a 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que a AEAMESP realizará em setembro
Prosseguem no Portal da AEAMESP as inscrições para a 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, que acontecerá no período de 13 a 16 de setembro de 2011, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Acesse o link ao final desta notícia com informações sobre os valores e indicações para proceder à inscrição.

PROGRAMAÇÃO

Está disponível no Portal da AEAMESP a programação da 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária. O encontro acontecerá no período de 13 a 16 de setembro de 2011, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, paralelamente à Metroferr 2011, exposição de produtos e serviços metroferroviários, que reúne as empresas mais representativas do setor, para mostrar o que há de mais moderno em termos de equipamentos, sistemas e serviços na área metroferroviária. A organização e comercialização está a cargo da Marcelo Fontana Promoções & Eventos.

PATROCÍNIOS E APOIO

A exemplo das edições anteriores, a 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária conta com o patrocínio da Alstom e Invensys Rail e apoio institucional da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), AESabesp (Associação dos Engenheiros da Sabesp) – AECesp (Associação dos Engenheiros das Companhias Energéticas no Estado de São Paulo), AEEFSJ (Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Santos à Jundiaí), ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportes de Passageiros sobre Trilhos), CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Metrô-SP, STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos), Governo do Estado de São Paulo, SEESP (Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo), Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), VDI (Associação de Engenheiros Brasil - Alemanha e SPConvention.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Em seu boletim de julho, MDT afirma repúdio à tentativa de retardamento da aprovação e sanção do Projeto de Lei da Mobilidade Urbana

Em sua edição de julho, o boletim Movimentando afirma que o Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público para Todos (MDT) repudia a tentativa de retardamento da aprovação e sanção do Projeto de Lei da Mobilidade Urbana – PLC nº 166/2010, assinalando que essa manobra rompe o processo democrático estabelecido no País e configura desrespeito aos diferentes setores do próprio governo, ao Congresso Nacional e ao Conselho das Cidades, bem como às diversas organizações civis que contribuíram para aprimorar e fortalecer esse projeto, considerado pelo MDT e por várias organizações e lideranças do setor como imprescindível para o País. 
Boletim ANT|P|.
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

terça-feira, 2 de agosto de 2011

NTU - A evolução da Mobilidade Urbana – 25 e 26 de Agosto – São Paulo - Brasil

Tema do evento: O desenvolvimento de estratégias, ideias e novos negócios, de forma a preparar o setor e beneficiar a sociedade com essa evolução são os desafios e propósitos do Seminário Nacional NTU 2011.



Esta edição se constituirá na oportunidade de realizar avaliações acerca dos projetos de Bus Rapid Transit (BRT) e traçar os rumos ideais para o sucesso desses futuros sistemas. A modalidade de Parceria Público-Privada (PPP) também se descortina como opção empresarial no transporte público para atendimento à crescente demanda por tais serviços pela sociedade, em um ambiente de escassos recursos públicos.


Mais informações no site:

http://www.eventosdantu.com.br/seminario2011/
 
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fórum Paulista de Secretários de Transporte e Trânsito

Nesta quinta-feira passada (28/07), em São Bernardo, aconteceu a 49ª reunião do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e Trânsito. O encontro, que acontece três vezes ao ano, discutiu propostas e políticas de mobilidade urbana do País.




A solenidade de abertura contou, além do Prefeito Luís Marinho,  com a presença do presidente do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte e Trânsito e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET/Santos), Rogério Crantschaninov, secretário de Estado de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, Ailton Brasiliense Pires, Presidente da ANTP,  Daniel Annenberg, e o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo, Oscar José Gameiro Silveira Campos além de outras autoridades.



“Este é um evento que se repete há 18 anos, cujo objetivo é encontrar pontos em comum e dar andamento a projetos que melhorem efetivamente a questão de transporte e trânsito no Brasil”, destacou o presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), Ailton Brasiliense Pires.

Entre os assuntos em pauta foram a Política Nacional de Trânsito, a rede cicloviária de Santos e do Grande ABC, o respeito a faixa de pedestres de Santos e São Paulo, além da expansão do metrô para o ABC.



O evento seguiu  sexta-feira (29), das 9h às 13h, com sessões técnicas sobre Ações de Mobilidade Urbana de São Bernardo e os projetos inscritos no PAC Mobilidade Grandes Cidades, com apresentações das cidades de São Bernardo, Campinas e Guarulhos, todas com projetos já inscritos. Houve ainda visitas técnicas à fábrica da Mercedes Benz do Brasil e à Metra, empresa operadora do corredor ABD.

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT