No início de junho, o Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU) emitiu a Carta em Defesa da Reforma Urbana e do Direito à Cidade. Logo na abertura, o documento defende que se deve exigir o cumprimento da função social da cidade e da propriedade, e colocando-se em oposição ao governo interino, “convoca todos os movimentos populares, sociais, associações e entidades a se somar a luta pela Reforma Urbana e pelo Direito à Cidade”, na defesa de um conjunto de pontos: a manutenção e ampliação de investimentos em programas e projetos urbanos, em especial habitação de interesse social, mobilidade urbana e saneamento básico universal; ampliação e fortalecimento do controle social das políticas urbana; articulação entre os diversos movimentos sociais - campo, cidade, mulheres, juventude, LGBT, negros e outros “na efetivação do direito à cidade”, e manutenção de conquistas consideradas históricas no campo da Reforma Urbana, sem admissão de quaisquer retrocessos.
Movimentando - Informativo -Número 120 - Junho 2016 - Matéria 04/9