terça-feira, 25 de março de 2014

O MDT e você



O MDT -  Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos - reúne, desde sua origem, um conjunto de entidades e instituições que há mais de 25 anos e vêm resistindo à política de sucateamento e de desprestígio do transporte público, lutando pela criação de recursos permanentes otimizados para os sistemas estruturais de transporte e pelo barateamento da tarifa. As propostas e os esforços dessas entidades convergiram, para um ponto de aglutinação: o Grupo de Ação Pró-Transporte (GAT),oficialmente instituído em agosto de 2002. Em 25 de setembro de 2003 é lançado o MDT em Brasília juntamente com a Frente Parlamentar do Transportes Públicos em ato na Câmara Federal. Após o ato 35 parlamentares e líderes políticos entregaram ao Vice-Presidente da República as propostas do MDT. O MDT inicialmente tem sua base física no escritório de Brasília da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP.

Conheça o MDT e participe de sua luta para que o transporte público com qualidade seja um direito de todos os brasileiros e instrumento de inclusão social, qualidade de vida e desenvolvimento sustentável com geração de empregos e renda.

Integram o secretariado executivo do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos, as seguintes organizações:

Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP(coordenação), Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU, Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô- AEAMESP, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte – CNTT/CUT,Fórum Nacional dos Secretários de Transportes Urbano e Trânsito,Fórum Nacional da Reforma Urbana – FNRU, Metrô Rio, Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo- SEESP, Federação Nacional dos Metroviários-FENAMETRO, Sindicato dos Engenheiros do Estado da Bahia - SENGE, União Nacional de Moradia Popular -UNMP, Movimento Nacional de Luta pela Moradia - MNLM, Central Nacional de Movimentos Populares - CMP, Confederação Nacional das Associações de Moradores - CONAM, Comissão Metroferroviária da ANTP.

Nova bicicleta reflectora pode tornar ciclismo mais seguro


Nova bicicleta reflectora pode tornar ciclismo mais seguro 

Andar de bicicleta à noite pode deixar de ser perigoso com a Lumen, uma bicicleta que brilha no escuro quando é atingida por um foco de luz.
A Mission Bicycle Company está a tentar obter um financiamento de 15 mil dólares (cerca de 10. 800 euros) no site de crowdfunding Kickstarter para produzir e comercializar a Lumen.
Segundo o Gizmag, a novidade da Lumen é que brilha e reflecte luz como os sinais de trânsito quando lhe é apontada luz, ou seja, isto permite que a bicicleta se torne facilmente visível.
Este feito é possível graças a centenas de milhares de pequenas esferas que envolvem toda a bicicleta, desde o quadro às rodas. Segundo os criadores, a bicicleta é visível a cerca de 300 metros de distância.
A Mission Bicycle Company espera iniciar a comercialização da Lumen a partir do próximo mês de Julho. O projecto da Lumen está agora à procura de financiamento no site Kickstarter, para que possa ser produzida em larga escala. O objetivo? Chegar aos $ 15.000(cerca de 10. 800 euros).

 Menos Um Carro

sábado, 22 de março de 2014

O MDT defende a redução da velocidade para melhorar a qualidade de vida urbana




Reduzir a velocidade dos automóveis em grandes cidades pode ser uma alternativa eficiente para diminuir a quantidade de acidentes fatais no trânsito. Esta é a proposta do site dinamarquês Copenhagenize, que coloca a velocidade de 30 km/h como a ideal.

A página europeia é especializada em pensar soluções para tornar as cidades mais amigas dos pedestres e dos ciclistas. Tornar as vias mais seguras é uma das principais. O problema é que a maior parte das cidades em todo o mundo tem suas maneiras de incentivar o uso de meios de transporte alternativos e, consequentemente, menos poluentes avenidas e estradas pensadas somente para transportarem os motoristas com a maior agilidade possível.

Atualmente um dos principais métodos aplicados na engenharia de trânsito é conhecido como “O percentual 85”. Isso significa que os limites de velocidade das vias são estabelecidos de acordo com a média de velocidade de 85% dos veículos que trafegam por ela. Esse parâmetro considera apenas o desempenho dos motorizados e descarta totalmente a influência ou segurança dos mais vulneráveis no trânsito, que são ciclistas e pedestres. Além disso, ele pressupõe que os motoristas são prudentes em termos de velocidade, uma generalização que nem sempre é verdade.

Um estudo feito em 1964 por David Solomon ainda é usado como base para defender o aumento da velocidade em grandes vias. A publicação diz que a cada 5 km/h reduzido, os motoristas têm mais chance de sofrerem acidentes. O modelo, porém, é considerado arcaico pela equipe do site dinamarquês.


O ideal, segundo o site, é ter como velocidade máxima os 30 km/h. Nessas condições, a chance de um pedestre atropelado morrer é de apenas 10%, enquanto em um atropelamento feito com o carro a 50 km/h as chances de óbito são de 80%. A proposta é repensar as cidades, tornando-as mais seguras para seus próprios habitantes. A página ainda lembra que, ao receberem suas habilitações, todos os motoristas deveriam ser lembrados de que eles conduzem uma arma que pode acabar com muitas vidas se não houver cuidado, respeito e prudência.

CicloVivo

quinta-feira, 20 de março de 2014

O MDT e a paz urbana

Paz no trânsito - cartaz da ANTP -
Goiânia - Siron


A violência nas grandes cidades é sentida, majoritariamente, como o maior problema contemporâneo. Não poderíamos reduzir a paz urbana a um conjunto de medidas e atitudes coletivas para que tenhamos boa qualidade de vida, uma vez que uma alteração significativa da atual situação brasileira só pode acontecer com um maior nível de desenvolvimento econômico, político e social. Escolhas adequadas de toda a sociedade representam uma atitude emergencial para alcançarmos uma verdadeira paz nas cidades.

A violência no trânsito mata todos os anos mais de 1 milhão de pessoas no mundo, fere e incapacita mais de 50 milhões e é a causa principal de mortes de jovens na faixa etária dos 10 aos 24 anos.


A OMS (Organização Mundial da Saúde) e as demais instituições mundiais ligadas à segurança na circulação viária incentivam os governos e as organizações civis em todo o planeta que se mobilizem pela diminuição da violência viária e também para que ações efetivas e práticas sejam adotadas.

O objetivo também é garantir a mobilização da sociedade contra essa violência absolutamente previsível e confortar as centenas de milhares de parentes e amigos das vítimas que sofrem e sofrerão para sempre as consequências materiais, sociais e principalmente emocionais desses eventos trágicos.

Década de redução de acidentes

É inaceitável que o Brasil continue matando, todos os anos, cerca de 40 mil pessoas e internando outras 120 mil, vítimas de acidentes de trânsito, provocando um impacto estimado em cerca de R$ 34 bilhões ao País, em gastos com resgate, tratamento, perdas de produção e materiais, dentre outros. Isso sem mencionar o forte impacto emocional, econômico e trágico que os acidentes de trânsito têm provocado na vida de milhões de vítimas, familiares e amigos.


Vamos participar deste esforço para que toda a comunidade, organizada ou não, pública e privada, se envolva na construção de uma mobilidade mais segura, mais humana para todos os usuários das vias públicas, com menos impacto ao meio ambiente. Mobilize-se.


Chega de acidentes. Chega de lágrimas.





terça-feira, 18 de março de 2014

Para combater poluição, Paris restabelece rodízio de automóveis


Após quase duas décadas, Paris decidiu restabelecer o rodízio de automóveis para combater os altos níveis de poluição do ar registrados na cidade.
É a segunda vez na história que a capital francesa lança mão da medida. Segundo a determinação, os motoristas só poderão dirigir em dias alternados.
A medida foi tomada depois que os níveis de poluição atmosférica excederam o limite de segurança por cinco dias consecutivos em Paris e nas áreas vizinhas.
A restrição passa a valer a partir desta segunda-feira.
Em 1997, por motivos semelhantes, Paris decidiu instaurar o rodízio de automóveis por tempo determinado.
Segundo as autoridades, as motocicletas também estarão sujeitas à medida.
Em uma tentativa de encorajar as pessoas a deixar seus carros em casa, o governo concedeu, na sexta-feira, acesso gratuito ao transporte público por três dias. O benefício termina nesta segunda-feira.
O nevoeiro de fumaça que encobriu a cidade-luz foi causado por uma combinação de noites frias e dias quentes, que impediu a dispersão da sujeira.
Segundo a agência de meio ambiente da França, a qualidade do ar de Paris atingiu um dos piores patamares da história, rivalizando com a da capital chinesa Pequim, uma das cidades mais poluídas do mundo.
Na sexta-feira, os níveis de poluição chegaram a 180 microgramas de PM10 por metro cúbico, mais do que o dobro do limite tolerável de 80.
As partículas PM10 são emitidas por veículos, sistemas de aquecimento e indústria pesada.
O governo vai revisar os níveis de poluição nesta segunda-feira, antes de decidir se estenderá as restrições para os automóveis.

Pesquisas mostram efeitos do meio ambiente à saúde 

Câncer: a agência especializada em câncer que integra a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou em outubro de 2013 que a poluição do ar é uma das principais causas ambientais de morte por câncer. Por meio de uma avaliação do Programa de Monografias da Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês) foram encontradas evidências suficientes de que a exposição ao ar poluído causa câncer de pulmão e aumenta o risco de câncer de bexiga. Estudos indicam que nos últimos anos os níveis de exposição aumentaram significativamente em algumas partes do mundo, particularmente nos países muito populosos e com rápido processo de industrialização.
Ozônio: 90% dos moradores de zonas urbanas europeias continuam expostos a uma poluição com partículas e um número ainda maior ao ozônio, em níveis que superam os recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), advertiu um relatório da Agência Europeia do Meio Ambiente (AEE). "Grandes proporções da população não vivem em um ambiente saudável (...). A Europa deve ir mais longe na legislação aprovada", menos rígida que as recomendações da OMS, considera o diretor-executivo da AEE, Hans Bruyninckx.
Mortalidade: na cidade de São Paulo, morrem mais pessoas (4.000) em decorrência da poluição do que por acidentes de trânsito (1.556), quase 3 vezes e meia mais do que por câncer de mama (1.277) e 4,5 vezes mais que de Aids (874) ou câncer de próstata (828). São 7.000 mortes ao ano prematuras na região metropolitana e 4.000 na capital. Os dados fazem parte da pesquisa "Avaliação do impacto da poluição atmosférica sob a visão da saúde no Estado de São Paulo", divulgada em setembro de 2013 pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade.
O estudo (Avaliação do impacto da poluição atmosférica sob a visão da saúde no Estado de São Paulo) sobre a relação entre mortes, adoecimento e a poluição neste Estado foi realizado com informações obtidas entre os anos de 2006 e 2011, e utilizou como base a análise do poluente PM 2,5 (material poluente particulado que mais afeta a saúde)
A pesquisa "Avaliação do impacto da poluição atmosférica sob a visão da saúde no Estado de São Paulo" avaliou a situação ambiental da poluição e seus efeitos sobre a saúde de duas maneiras: mortalidade atribuível e o Daly (Disability Adjusted Life Years, que possui dois componentes: o número de anos perdidos por morte precoce e o de anos de vida vividos com incapacidade), um parâmetro criado pela OMS para indicar a carga de dano de doenças no mundo. Essa medida não mostra apenas a mortalidade, mas também a perda de qualidade de vida por doenças respiratórias, cardiovasculares e câncer de pulmão, atribuíveis à poluição atmosférica, especificamente o poluente material particulado, objeto do estudo.
Poluição em casa: quem pensa que, ao entrar em casa, no escritório ou em um consultório se livra da poluição está muito enganado. Paredes e janelas não conseguem manter o ar saudável. Com um aparelho do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP), uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo visitou ambientes internos de dez pontos da capital paulista e constatou a presença de partículas inaláveis em índices até 392% superiores ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Poeira fina formada em até 80% pela queima de combustíveis, esse material particulado é um dos principais poluentes da cidade. As partículas ficam em suspensão no ar - especialmente em dias secos e frios - e circulam normalmente em ambientes internos, o que colabora para a sensação de que um piso que acabou de ser limpo, por exemplo, fique imediatamente sujo. Além disso, penetram pelo nariz e chegam ao pulmão e ao sangue, aumentando o risco de doenças. Em duas medições internas, os resultados foram maiores do que o das vias. Para o professor Paulo Saldiva, coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, os índices achados pelo Estado são absurdos para uma cidade como São Paulo. "Avenidas de Nova York e Boston não são tão poluídas quanto ambientes internos aqui", afirma.
Apendicite: de acordo com um estudo publicado online no periódico "Environmental Health Perspectives" em julho de 2013, a poluição do ar aumenta ligeiramente o risco de apendicite. Pesquisadores estudaram 35.811 pacientes internados com apendicite em 12 cidades canadenses de 2004 a 2008. Eles usaram dados de dispositivos de monitoramento da qualidade do ar dessas cidades para calcular a concentração máxima de ozônio diária. Esse componente natural da atmosfera superior da Terra torna-se perigoso quando atinge certas concentrações no nível do solo. Estudos em camundongos demonstraram que a poluição do ar pode alterar bactérias presentes no abdêmen desses animais. "A poluição do ar talvez aumente o risco de desenvolver o tipo mais perigoso de apendicite", afirmou o Dr. Gilaad G. Kaplan, principal autor do estudo e professor adjunto de medicina da Universidade de Calgary, no Canadá.
Crianças com baixo peso: estudo descobriu que mesmo níveis relativamente baixos de poluição do ar estão associados a um aumento significativo do risco de nascimentos de crianças com baixo peso. Pesquisadores europeus reuniram dados de 14 estudos que incluíam mais de 74 mil mães de 12 países e seus filhos. Os cientistas também estimaram as concentrações de material particulado no ar dentro da residência da mãe durante a gestação. "Temos evidências de estudos com animais de que partículas diminutas entram na corrente sanguínea e chegam ao feto", afirmou Rémy Slama, autor sênior do estudo e pesquisador sênior do Instituto de Pesquisas Médicas e da Saúde de Grenoble, na França. "Podemos esperar outros impactos sobre a saúde dessas crianças? Existem indícios de que sim, o peso baixo ao nascer é um marcador de impactos negativos na idade adulta", afirmou.
Autismo: mulheres grávidas que estiveram expostas a altos níveis de ar poluído têm duas vezes mais possibilidades de dar à luz a uma criança autista do que as que moraram em áreas com baixa contaminação do ar, segundo um estudo da Universidade de Harvard. De acordo com os especialistas, este é o primeiro estudo nacional que examina a ligação entre a poluição e o desenvolvimento desta condição. A pesquisa foi publicada na revista "Environmental Health Perspectives" e foi iniciada em 1989. Foram pesquisadas 116.430 mulheres. Para a análise, foram selecionadas 325 mulheres, que tiveram um bebê autista e 22.000 que tiveram um filho não afetado por este fenômeno patológico.
Defeitos congênitos:exposição à poluição do ar proveniente do tráfego nos dois primeiros meses de gestação aumenta de forma acentuada o risco de defeitos congênitos. Pesquisadores usaram dados de dois estudos extensos realizados em oito condados do Vale de San Joaquim, na Califórnia. Um dos estudos analisou os defeitos congênitos registrados a partir de 1997 e o outro registrou as concentrações de dióxido de nitrogênio, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e material particulado de 20 pontos diferentes do vale a partir dos anos 1970. Os resultados foram publicados online no periódico "The American Journal of Epidemiology" em abril de 2013. Amy M. Padula, principal autora do estudo e pesquisadora de pós-doutorado da Universidade Stanford, reconheceu que algumas associações podem acontecer por acaso quando muitas variáveis são analisadas. "Esses resultados precisam ser considerados dentro de um contexto", afirmou. "São necessários mais estudos para confirmar essas associações antes de fornecermos alguma recomendação clínica às gestantes".
Diminuição de espermatozoides: pesquisa realizada pela Universidade de Pisa, divulgada em 2008, analisou 10 mil homens durante 30 anos e verificou que houve uma diminuição no número de espermatozoides, principalmente entre os que vivem em grandes centros urbanos e zonas mais poluídas. O estudo, realizado pelo Departamento de Andrologia da universidade, examinou homens jovens e saudáveis, com idade média de 29 anos, de várias regiões da Itália. Os resultados mostraram que a quantidade de espermatozoides contidos em um mililitro de esperma diminuiu nos últimos 30 anos, passando de 71 milhões para 60 milhões. A conclusão é a de que nos grandes centros urbanos, em áreas poluídas por lixo industrial ou em algumas zonas agrícolas onde são usados pesticidas, os espermatozoides são 20% menos velozes do que em cidades pequenas.
Expectativa de vida:doenças associadas ao ambiente como poluição, ruídos do tráfego e precárias condições de habitação causam a morte de um em cada cinco cidadãos na Europa. Num estudo, divulgado em fevereiro de 2013 em Bonn, na Alemanha, a Organização Mundial da Saúde informou que problemas gerados somente pela poluição podem levar a uma redução de 8 meses na expectativa de vida dos europeus.
Ruídos: outra preocupação dos especialistas que realizaram o estudo para a OMS na Europa são os níveis de ruído do tráfego. Além disso, anualmente, 100 mil pessoas morrem naquele continente por causa de condições inadequadas de moradia. Nos novos países da União Europeia, 7 milhões de pessoas não têm banheira ou chuveiro em casa. Durante o inverno, 16 milhões de europeus passam frio por não ter recursos para aquecer suas casas.

site ANTP

Novo Ministro das Cidades, GILBERTO MAGALHÃES OCCHI

Ontem às 10 horas, no Salão Nobre do Palácio do Planalto, Brasília-DF, com a presença da Excelentíssima Senhora Presidenta da República Dilma Rousseff foi empossado o Novo Ministro das Cidades, GILBERTO MAGALHÃES OCCHI.



Veja um pouco do currículo do novo Ministro



Natural de Ubá (MG), Gilberto Magalhães Occhi nasceu em 24 de julho de 1958. Possui graduação em Direito pela Universidade de Vila Velha (ES) e pós-graduação nas áreas de Finanças e Mercado Financeiro pela Universidade de Vila Velha (ES), Gestão Empresarial pela Universidade de Brasília e Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília.

Funcionário de carreira da CAIXA, ingressou na instituição em 1980 e acumulou experiência como Gerente em diversas áreas da Caixa e do BNH, tais como, nas áreas de Tesouraria, Saneamento, Habitação Popular e Cobrança.

Em 1995, assumiu o cargo de Gerente de Mercado no Espírito Santo. Em 2004, foi designado para o cargo de Superintendente Regional em Sergipe. Em 2008, passou a ocupar o cargo de Superintendente Regional em Alagoas, quando, à época, atuou também como Conselheiro Deliberativo do SEBRAE/AL. Em 2011, assumiu o cargo de Superintendente Nacional da Região Nordeste.

O MDT lhe deseja boa sorte na gestão!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Mobilidade X Cidade



De acordo com o MDT, o setor de transporte é responsável por cerca de 1/4 das emissões dos chamados Gases do Efeito Estufa – GEE, na maior parte devido ao grande crescimento da frota de carros, motos e caminhões. Um crescimento de 45% de 1990 a 2007. Sabemos que a forma como transportamos mercadorias e a nós próprios tem um impacto considerável ao meio ambiente: quer seja na emissão dos GEE, na construção de rodovias e na urbanização não planejada que este processo acarreta.As condições de Mobilidade Urbana são precárias no país: recebem insuficiente atenção do Poder Público.

O Império do Automóvel


No Brasil: a malha rodoviária recebeu grandes incentivos a partir da década de 50, o que possibilitou o seu rápido crescimento, principalmente devido a inserção da indústria automobilística no país. Os recursos são conduzidos dentro de uma lógica perversa, centrada no favorecimento à fluidez do transporte individual motorizado, como fosse possível a todos os  cidadãos possuirem um veículo, e que todos esses automóveis e motos conseguissem trafegar livremente pelas vias urbanas sem gerar crises de falta de espaço e poluição nas cidades . Na última crise, o Governo Federal optou pela baixa nos preços dos automóveis para salvar a economia do país. O país possui uma frota de mais de 61 milhões de veículos e este número cresce a cada dia.
Quanto o automóvel custa para a cidade?


A falta de planejamento urbano é também um agravante à sustentabilidade urbana: há um crescimento que não considera condições básicas à vivência, e muito menos, a sustentabilidade. 80% da população brasileira vivem em áreas urbanas. Ou seja, é urgente criarmos condições para um equilíbrio entre moradia, transporte, circulação de carros e pedestres, manutenção de áreas verdes.
Prioridade ao uso das vias ao automóvel
A prioridade deve ser do coletivo

É necessário mudar esta realidade. A Mobilidade Urbana pode ser inclusiva, sustentável  social e ambientalmente. Sua gestão pode e deve ser compartilhada, participativa e democrática, integrada às demais políticas de desenvolvimento urbano.

Para isto é necessário ampliar atuação organizada da sociedade em torno da Mobilidade Urbana Sustentável e disseminar os conceitos bases e discutir soluções eficazes e duradouras de modo a contribuir para a construção de uma pauta unificada dos movimentos sociais e entidades que atuam nas políticas urbanas.

São muitos os desafios.

Ai vão algumas recomendações do MDT para a gestão urbana adequada:


Priorizar o andar a pé: é preciso garantir espaços seguros, desobstruídos e de qualidade aos pedestres;
Andar a pé

Incentivar a utilização dos modos não poluentes: deve-se criar condições ao uso de transportes não poluentes, como a criação de ciclovias e ciclofaixas;
Andar de Bicicleta

Priorizar o Transporte Público Coletivo: oferecer transporte público de qualidade, que supra as necessidades dos cidadãos;
Prioridade no uso de vias

Controle de tráfego: criar restrinções a carros e motos;
Dia sem Carro em BH

Integração: é preciso integrar pessoas e construções, possibilitando lazer, trabalho e outras atividades em espaços próximos;


Preencher espaços: com o preenchimento de espaços vazios, como terrenos baldios, possibilita essa integração, tornando as atividades possíveis a pé, por exemplo;

>Preservação dos bens: preservar a diversidade sociocultural, os ambientes e belezas naturais da cidade;

Diminuir distâncias: criar conexões entre lugares, possibilitando caminhos diretos e livres; Focar a Gestão na Paz no Trânsito; 

Segurança para as pessoas

Implantar a Inspeção Veicular obrigatória, ambiental e de segurança. 
Reduçao dos impactos ambientais

Fonte: Cartilha do MDT
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

quinta-feira, 13 de março de 2014

O MDT está impactado com o aumento da frota de motocicletas no país na última década.

O aumento explosivo da quantidade de motocicletas nas cidades brasileiras cria novos problemas e exige medidas do poder público

O transporte público se rendeu ao mototáxi. O jegue deu lugar à moto. E, para escapar de engarrafamentos ou de ônibus caros, lentos e desconfortáveis, muita gente decidiu se tornar motociclista.
Os números levantados falam por si: 46% das cidades brasileiras têm mais motos do que carros. No início da década passada, em 2001, isso ocorria em 26% das cidades, contra 74% com predominância de automóveis.
É um fenômeno explosivo. Nos últimos cinco anos, mais do que dobrou a quantidade de motos. No mesmo período, o número de carros cresceu 40%.
O predomínio de motos está concentrado em cidades brasileiras de pequeno e médio porte. Mas já há duas capitais onde elas superam os automóveis: Rio Branco, no Acre, e Boa Vista, em Roraima. São cidades de ocupação mais recente -o que parece indicar uma tendência. Por exemplo, em Ji-Paraná, a segunda área urbana mais populosa de Rondônia, os ônibus municipais não chegam a 30, enquanto os mototáxis são cerca de 200.
Vista no conjunto, a expansão das motos indica que vai se consolidando no Brasil um modelo típico de países emergentes asiáticos, como o Vietnã ou a Índia.
A expansão, no caso brasileiro, deve-se em primeiro lugar ao preço mais acessível e às novas facilidades de financiamento. Estímulos como a redução de impostos e a legalização do mototáxi, aliados às carências do transporte público, empurram a população na direção dessa modalidade mais popular de locomoção individual.
Não é o caso de desconsiderar as vantagens oferecidas pelas motos, mas é preciso considerar também os aspectos negativos, como a poluição e a letalidade dos acidentes com esse tipo de veículo.
O número de motociclistas mortos saltou de 725 em 1996 para mais de 8.000 no ano passado. Isso significa que morreram, em média, 22 pessoas por dia em acidentes com motos em 2009. É uma estupidez alarmante.
Está certo o engenheiro e sociólogo Eduardo Vasconcellos quando diz que, diante de um fenômeno que não tem volta, é preciso "reprogramar o trânsito".
Para enfrentar o problema, uma política que pretenda ser mais do que paliativa deveria começar revendo a tolerância excessiva com desvios de conduta dos motociclistas. Impor limites mais severos de velocidade é necessário. Mais do que isso: na cidade de São Paulo, por exemplo, onde existem mais de 800 mil motos, muitos radares nem sequer estão capacitados a registrar infrações, uma vez que esses biciclos não possuem placa dianteira.
A própria legislação de trânsito precisa ser rediscutida. Em 1998, foi suprimido do Código de Trânsito Brasileiro o artigo que proibia a circulação de motos entre as faixas de veículos. Seria o caso de rever tal decisão, impondo aos motoqueiros algum tipo de restrição.
Nem seria preciso repetir que o investimento prioritário em transporte público é parte da solução do problema. Mas as autoridades e os responsáveis pelas políticas de trânsito precisam agir com energia e celeridade diante dessa nova realidade, para a qual o país ainda não está preparado.


quarta-feira, 12 de março de 2014

83ª Reunião do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito

Em 1990, por solicitação do Frente Nacional de Prefeitos, foi criado o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Transporte Urbano e Trânsito, com objetivo de reunir responsáveis pela gestão de transporte urbano e trânsito, visando estabelecer um canal permanente de divulgação, troca de experiências bem sucedidas nessas áreas e articulação.

Transformação

A consciência de que é preciso transformar, radicalmente , a fisionomia da mobilidade urbana no país é unânime entre os secretários municipais mas, também existe a certeza de que só se conseguem resultados por meio de um sério e corajoso trabalho conjunto bastante dinâmico. Ideias que já tiveram sucesso em uma cidade podem e devem ser divulgadas e aplicadas em todo o território nacional.

Atuação Decisiva

O MDT tem participado de Fórum há muitos anos e vem  colaborando  na discussão e articulação para que o poder público garanta recursos permanentes para a melhoria do transporte público em todas as suas esferas (Federal, Estadual e Municipal), lutando pelo baratemento da tarifa e integração dentre os modais. O Fórum teve também participação decisiva na elaboração e aprovação do Código de Trânsito Brasileiro, em 1997 e consequente Municipalização do Trânsito. Foi um trabalho intenso e decisivo juntamente com a ANTP e uma grande conquista para todos os municípios.

Contribuiu  também com a criação do MDT e Frente Parlamentar do Transporte Público, trabalhando pela elaboração do PL da Mobilidade,mobilização na defesa da manutenção do Vale Transporte e do combate ao transporte clandestino, participando do Conselho das Cidades entre outras ações.

O Fórum é composto pelos titulares das secretarias municipais de transporte e trânsito . Os serviços de secretaria necessários ao funcionamento desse Fórum, desde sua criação vêm sendo executados pela ANTP. Ocorreram até o momento 82 reuniões em todo o Brasil.

 
83ª Reunião do Fórum de Nacional -
Local: Curitiba/PR
Data: 27 e 28 de março de 2014

Ficha de Inscrição  
 e Instruções do local do Evento e Hospedagem no site da ANTP

















































































83ª Reunião do Fórum de Nacional - Curitiba
Local: Curitiba/PR
Data: 27 e 28 de março de 2014



PROGRAMA PRELIMINAR


DIA 27/03/2014 – QUINTA-FEIRA
08h00
CREDENCIAMENTO
09h00
SOLENIDADE DE ABERTURA

Gustavo Fruet
Prefeito de Curitiba/PR

José Fortunati
Prefeito de Porto Alegre/RS e da Frente Nacional de Prefeitos – FNP – a confirmar

Renato Gianolla
Presidente da Empresa de Urbanização de Sorocaba/SP URBES e do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito

Julio Eduardo dos Santos
Secretário Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana - SEMOB – Ministério das Cidades - a confirmar

Roberto Gregório da Silva Junior
Presidente da Urbanização de Curitiba – URBS

Sérgio Pires
Presidente do IPPUC - Curitiba/PR

Luiza Simonelli
Secretária Municipal de Trânsito de Curitiba/PR

Ailton Brasiliense Pires
Presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP
10h30
Intervalo para o Café
11h00
Apresentação dos Programas de Mobilidade Urbana de Curitiba

Coordenador
Renato Gianolla – Presidente da URBES de Sorocaba/SP e do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito

Expositor
ü  Roberto Gregório da Silva Junior – Presidente da URBS de Curitiba

Debate
Todos os secretários presentes
12h30
Intervalo para almoço
14h00
Política Tarifária : Panorama Nacional – Dissídios – Desoneração – CIDE

Coordenador
Vanderlei Luis Capellari – Diretor Presidente da EPTC de Porto Alegre/RS e Vice Presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito

Expositores
ü  Representante do IPEA
ü  Grupo de Trabalho de Tarifa da ANTP

Debate
Todos os secretários presentes
15h00
 Panorama da Legislação de Trânsito – Informes da CT de Trânsito  

Coordenador
Elequicina Maria dos Santos – Secretária de Mobilidade Urbana de Natal/RN e Vice Presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito

Expositores
ü  Dulce Lutfalla – Assessora da Diretoria da CET – São Paulo/SP
ü  Nancy Schneider – CET – São Paulo/SP

Debate
Todos os secretários presentes
16h00
Intervalo para o Café
16h30
Serviço de Ônibus Padrão

Coordenador
Rosangela Maria Battistella – Assessora da Presidência da URBS Curitiba e Coordenadora Regional da ANTP/PR

Expositores
ü  Claudio de Senna Frederico – Presidente da Comissão de Ônibus da ANTP
ü  Silvio Roberto Lima – Diretor de Transportes da Prefeitura Municipal de Indaiatuba/SP
ü  Mauricio Régio – Diretor de Operações da Companhia de Engenharia de Tráfego - CET – São Paulo/SP

Debate
Todos os secretários presentes
17h30
Guardas Municipais de Trânsito

Coordenador
Renato Gianolla – Presidente do Fórum Nacional

Expositor
ü  Jorge Conceição – Secretário Municipal de Transportes e Trânsito de Propriá/SE
18h00
Informes sobre o COMFITRAN E CONCIDADES

Expositores
ü  Mirce Cunha – Diretora da Prefeitura Municipal de Porto Velho/RO
ü  Afonso Ricca – Coordenador de Trânsito da Prefeitura Municipal de Ubatuba/SP e Vice Presidente do Fórum Paulista e Nelson Castro – Diretor e Trânsito da Prefeitura Municipal de Bertioga
18h30
Encerramento
20h00
Saída do Hotel Slaviero Palace ao Local do Jantar de Confraternização





DIA 28/03/2014 – SEXTA-FEIRA

9h00
Transporte Sobre Trilhos

Coordenadora


Atílio André Pereira – Secretário Municipal de Transportes e Trânsito de Guarulhos e Presidente do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana

Expositores Convidados
ü  Representante de Curitiba – a definir

Debate
Todos os secretários presentes
09h45
Taxi : Referenciais Normativos

Coordenador


Jorge Luiz da Conceição – Superintendente Municipal de Transporte e Trânsito de Propriá/SE e Vice Presidente do Fórum Nacional – Cidades Pequenas e Médias


Expositores
ü  Daniel Telles Ribeiro – Diretor do Departamento de Transporte Público da Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo/SP
10h45
Intervalo para o Café
11h15
Informes do Prêmio ANTP de Qualidade

Coordenador
Alexandre Resende – Gerente do Prêmio ANTP de Qualidade

Expositora
ü  Denise Cadete – Coordenadora do Prêmio ANTP de Qualidade
11h45
Bicicleta – Relato das Atividades da Comissão de Bicicleta da ANTP

Coordenador
Luiz Carlos Mantovani Néspoli – Superintendente da ANTP

Expositor
ü  Antenor Pinheiro – Presidente da Comissão de Bicicletas da ANTP
12h15
Solenidade de Encerramento
12h45
Almoço em local externo
14h30
Visita Técnica as Obras do Corredor BRT e do Metrô Curitiba