segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dilma e a mobilidade urbana em Salvador

A presidente Dilma Rousseff anunciou, na tarde de sexta-feira passada (18), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) Mobilidade Grandes Cidades para a Região Metropolitana de Salvador.
 

O PAC2 trará um investimento de R$ 1,6 bilhão para as obras de mobilidade urbana em Salvador, contemplando a construção da Linha 2 do metrô (Aeroporto-Rótula do Abacaxi). Deste total, o governo federal vai investir R$ 1 bilhão do seu orçamento e o governo estadual vai investir R$ 600 milhões.
 
Em todo o país, serão destinados R$ 30 bilhões para mobilidade (R$ 18 bilhões para o PAC Mobilidade Grandes Cidades e outros R$ 12 bilhões relativos ao PAC Copa).

Estiveram presentes no encontro, além de Wagner e Dilma, nomes como os do prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro; do ministro das Cidades, Mario Negromonte; da senadora Lídice da Mata; do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Pedro Godinho; entre outros.
 
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

Jovens respondem por metade das mortes de trânsito

UOL
Os jovens estão morrendo mais no trânsito do que qualquer outra faixa etária da população. Do total de mortes causadas por acidentes em 2009, 45,6% correspondem a pessoas entre 20 e 39 anos. Quando somados àqueles que têm entre 15 e 19, esse número sobe para 53,4%. Os dados fazem parte da publicação Saúde Brasil 2010, produzida todo ano pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde. Neste domingo, ocorre o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito, estabelecido pela OMS (Organização Mundial de Saúde).




O diretor de Análise de Situação da Saúde do Ministério da Saúde e coordenador do Saúde Brasil, Otaliba Libânio, explica que, em 2009, as agressões foram responsáveis por 36,8% das mortes por causas externas entre os brasileiros, sendo a primeira causa entre pessoas com 15 a 39 anos. “Os Acidentes de Transporte Terrestre respondem por 26,5% dos óbitos do grupo. As mortes desse tipo representam a primeira causa de óbitos na população de dez a 14 anos e de 40 a 59 anos, e ocupa a segunda posição de mortes por causas externas nas demais faixas etárias”, afirma.



A taxa de óbitos por 100 mil habitantes por acidentes envolvendo motociclistas triplicaram (subiram 224,2%) e são bastante superiores ao aumento geral de acidentes com transporte terrestre, que foi de 14,9%, entre 2000 e 2009. Por outro lado, houve redução de 9,9% nas mortes com acidentes envolvendo pedestres.



No último dia 4 de novembro, o Ministério da Saúde divulgou um mapa da situação das mortes no trânsito no país, por números absolutos. O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) revelam que, em 2010, 40.610 pessoas foram vítimas fatais. Para o ministro da Saúde, os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito.



No mês de maio, os ministérios da Saúde e das Cidades assinaram o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida. A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito 2011-2020, recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), com a coordenação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT