sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O MDT participará da Jornada da Moradia e da Reforma Urbana - 4 de outubro de 2011

O Fórum da Reforma Urbana está na reta final de preparação da Jornada da Moradia e da Reforma Urbana, com os acertos finais para esta grande atividade de luta do movimento popular.

No dia 4 de outubro, sem-teto, favelados, encortiçados, mutirantes, moradores de ocupações e de comunidades ameaçadas de despejo estarão em Brasília para reafirmar que
“Para o Brasil avançar, reforma urbana já!”

O MDT apóia e estaremos juntos neste Dia Mundial dos Sem Teto.

A concentração começa às 7 horas em frente à Catedral.

Todas as orientações partirão desse ponto de encontro.

O MDT estará organizado com identificação visual do seu grupo e
abuse da criatividade!

De Olho na programação!

7 hs– Início da Concentração -
Catedral
9 hs—Abertura da Jornada
10 hs—Marcha ao Palácio do
Planalto
13 hs—Almoço
17 hs—Encerramento


Compareçam!

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Usar bicicleta como meio de transporte sai mais barato, diz estudo

Desistir da ideia de comprar um carro e usar uma bicicleta para ir ao trabalho todos os dias pode significar uma economia de até R$ 2.700 por ano, segundo um estudo da Coppe, o programa de pós-graduação em engenharia da UFRJ. Cálculos dos pesquisadores mostram que pedalar consome aproximadamente R$ 0,12 por quilômetro - um sexto da despesa referente a veículos movidos a gasolina, que chega a R$ 0,76.

O levantamento, coordenado pelo aluno de mestrado Marcelo Daniel Coelho, levou em conta o preço de uma bicicleta nova, a compra de acessórios, a depreciação e a manutenção do equipamento. A pesquisa foi feita com base em percursos de 20 km por dia no Rio e em Porto Alegre, simulando os trajetos de ida e volta para o trabalho durante a semana.


A média anual de gastos com uma bicicleta na capital fluminense é de R$ 519, levando em conta sua compra e a substituição periódica de peças, como freios, correntes e pneus. O custo da pedalada ficou abaixo do uso do carro a gasolina (R$ 3.219 por ano), da moto (R$ 2.029) e até do ônibus (R$ 1.367).

"O gasto inicial com a compra de um automóvel é muito alto, o que favorece a bicicleta nessa comparação. Em vez de gastar R$ 30 mil para comprar um carro, eu posso pagar R$ 600 em uma boa bicicleta e aplicar a diferença em um fundo de investimentos, por exemplo", explica Coelho.

Além do custo relativamente baixo, a bicicleta também supera o carro particular pois não paga impostos anuais, como o IPVA, e dispensa o consumo de combustível. Para o pesquisador, é preciso expandir a estrutura disponível para ciclistas para evitar um excesso de veículos nas cidades brasileiras. "A bicicleta não precisa ser um transporte direto para o trabalho. Ela pode servir como um meio de integração a sistemas de transporte público", diz Coelho, que defende a instalação de bicicletários em pontos de ônibus, e estações de trens e metrô.

No Rio, a prefeitura promete expandir a estrutura de bicicletários para facilitar o acesso de ciclistas aos meios de transporte de massa. Enquanto isso não acontece, o prefeito Eduardo Paes permitiu que bicicletas fiquem presas a postes, desde que não obstruam o trânsito de pedestres e veículos.

Também foram criadas na cidade 13 zonas preferenciais para ciclistas, em que a circulação de carros fica restrita à velocidade máxima de 30 km/h. Segundo o subsecretário de Meio Ambiente do município, Altamirando Fernandes, a medida tem o objetivo de criar vias preferenciais para o uso de bicicletas, mesmo onde não há ciclofaixas. "É impossível ter uma rede cicloviária que cubra toda a cidade, então podemos criar ambientes amigáveis para os ciclistas", afirma Fernandes.

Com base nas contas apresentadas na pesquisa da Coppe, o especialista em mobilidade José Lobo calcula que conseguiu economizar quase R$ 30 mil desde que decidiu vender seu carro, há 11 anos. Ele passou a depender apenas da bicicleta - apelando para táxis ou carros alugados quando fosse necessário.

Desistir da ideia de comprar um carro e usar uma bicicleta para ir ao trabalho todos os dias pode significar uma economia de até R$ 2.700 por ano, segundo um estudo da Coppe, o programa de pós-graduação em engenharia da UFRJ. Cálculos dos pesquisadores mostram que pedalar consome aproximadamente R$ 0,12 por quilômetro - um sexto da despesa referente a veículos movidos a gasolina, que chega a R$ 0,76.

Para evitar acidentes, a orientação é evitar bebida.

A professora do curso de farmácia Andreia de Haro Moreno explica que mesmo uma pequena quantidade pode diminuir a capacidade de atenção em até 60%.

“Uma latinha de cerveja já é o suficiente para causar essa redução na coordenação motora e também nos reflexos, embora muitas vezes a pessoa não se sinta embriagada. Esse é o maior problema”.

"Como eu já usava bicicleta para ir a reuniões e eventos, meu carro ficava parado na garagem quase todos os dias. No início de 2000, quando chegou a hora de pagar o seguro e o IPVA, achei melhor vender e depender só da bicicleta", conta ele, que é presidente da ONG Transporte Ativo.

Lobo também cobra a implantação de mais ciclovias nas cidades, mas garante que a circulação de ciclistas e motoristas nas mesmas vias é possível e seguro, desde que todos respeitem as leis de trânsito. "Pode ser apavorante pedalar ao lado de carros quando não há ciclovias ou ciclofaixas, mas é apenas uma questão de adaptação. Um motorista que acaba de tirar sua carteira de motorista também tem medo, mas percebe que é uma atividade segura depois que se acostuma", compara.

ESTADÃO - SP - 26/09/2011

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT
 

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Movimento pede políticas de mobilidade urbana e redução do uso de combustíveis em São Paulo

Manifestação para exigir políticas públicas voltadas para a mobilidade urbana e a sustentabilidade reuniu neste sábado (24), na Avenida Paulista, sob muito frio e garoa, cerca de 200 pessoas, segundo a Polícia Militar. A organização do movimento esperava reunir mil pessoas até o final da caminhada. O ato é uma realização da Moving Planet, uma ação global que tem o objetivo de promover discussões sobre o uso e dependência dos combustíveis fósseis e exigir soluções climáticas das autoridades de todo o mundo.




Segundo os organizadores, o Moving Planet foi realizado em 18 estados e também no Distrito Federal. Em São Paulo, a pressão é pela elaboração de um plano municipal de mobilidade e transportes sustentáveis. Em 2010, uma proposta do plano foi apresentada à prefeitura, solicitando a inclusão de R$ 15 milhões no orçamento municipal para a realização de estudos e debates para a elaboração de um projeto estrutural de transporte público para cidade.



“Se ele [plano] não for feito até o final do ano, [os R$ 15 milhões] voltam para o Orçamento para dicussão no ano que vem. Estamos demandando um plano de mobilidade que contemple transporte 24 horas para as pessoas poderem deixar seus carros em casa, uma boa rede de transporte público e tarifas mais justas", disse Juliana Russar, coordenadora da 350.org no Brasil, uma organização que pretende construir um movimento global de bases para resolver a crise climática. O nome 350 se deve ao número que alguns cientistas dizem ser o limite máximo de segurança para a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera.



Segundo o coordenador de Mobilidade Urbana da Rede Nossa São Paulo, Marco Nordi, os R$ 15 milhões precisam ser utilizados até o final deste ano. "Por isso, estamos preocupados. Já estamos em setembro e nada foi feito. Não queremos entrar em 2012 discutindo isso. Queremos já preparar esse plano." Para Nordi, São Paulo precisa diminuir o uso de automóvel, readequando as linhas de ônibus e interligando-as às linhas de metrô.



A manifestação teve início por volta das 15h no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Segurando faixas e caminhando pela avenida, pedalando ou fazendo bolhas de sabão – com a intenção de "tirar as pessoas das bolhas em que estão fechadas", os participantes seguiram até o espaço de cultura Matilha Cultural, no centro da capital. No meio do caminho, pararam na Praça do Ciclista, localizada entre a Avenida Paulista e a Rua da Consolação, onde se reuniram para fazer uma seta humana e uma fotografia aérea da seta, que é o símbolo do movimento e indica a "direção a ser tomada". No mundo inteiro, aconteceram mais de 2 mil ações, em mais de 175 países, com o Moving Planet, um dia para ir além dos combustíveis fósseis. 

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O coordenador do MDT participou de debate em Florianópolis dia 22


Quando comemoramos o Dia Mundial Sem Carro, várias iniciativas e protestos pelo mundo pediram que as pessoas experimentem alternativas de transporte como ônibus, metrô, bicicletas e até os próprios pés, caminhando pela cidade. Foi o dia de refletir sobre o trânsito em vias já entupidas de veículos e sobre os acidentes e atropelamentos, além da poluição produzida pelos motores. O MDT defende que para que os automóveis fiquem na garagem as cidades precisam investir em transporte público e melhorias na mobilidade urbana, como a construção de ciclovias e calçadas e travessias para os pedestres.
Nazareno Stanislau Affonso, Coordenador do MDT e do Escritório da ANTP - Brasília, além de diretor do Instituto Rua Viva,  mais  Gert Schinke, representando o Núcleo Distrital do Pântano do Sul do PDP e MOSAL (Movimento Saneamento Alternativo), Marcos Bicalho, Superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos - ANTP,  João Batista Nunes, vice prefeito e Secretário de Transportes, Mobilidade e Terminais,  Lino Peres, prof. Arquitetura e Urbanismo UFSC e membro da Organização do Congresso da Cidade aproveitando a passagem do Dia Mundial Sem Carro debateram em Florianópolis, no Congresso da Cidade um dos principais problemas da Grande Florianópolis: a mobilidade urbana. Que soluções são viáveis para desafogar o transito na região?  E ainda: Como cada um pode fazer sua parte?

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Suplicy aderiu ao Dia sem Carro

Ontem no Dia Mundial sem Carro o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), se adiantou e percorreu 6 quilômetros de Brasília, entre a casa dele, na Asa Sul, até o Congresso.


O senador aproveitou para pedir mais atenção do governo para ciclovias, sinalização e promoção de campanhas educativas de trânsito. Ele ressaltou a necessidade dos governos estaduais, municipais e federal incentivarem o uso da bicicleta como transportes. Mas diz que, para isso, os motoristas precisam estar cientes dos direitos dos ciclistas.

E você, foi de transporte público, a pé ou de bicicleta?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia Mundial Sem Carro incentiva o uso do transporte público: o MDT apóia

O Dia Mundial sem Carro  acontece no dia 22 de setembro em todo o mundo. O objetivo principal do ato é estimular a reflexão sobre o uso excessivo do automóvel como meio de locomoção e os impactos gerados, sobretudo, nos grandes centros urbanos.

Além disso, a ideia é estimular as pessoas a experimentar, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover – a pé, de ônibus, de metrô, de bonde, de trem, de bicicleta – e vivenciar de perto a cidade onde vivem.

O MDT apóia o Dia Mundial sem Carro, e defende os meios de transporte coletivos como alternativa sustentável para a crise de mobilidade vivida nas grandes cidades mundiais.


A história do Dia Mundial Sem Carro (DMSC) começou na França, em 22 de setembro de 1997. No ano 2000, a União Europeia instituiu a Jornada Internacional “Na Cidade, sem meu Carro”, reunindo 760 cidades. No ano seguinte foram 1.683 cidades participantes. Encorajados pelo êxito da iniciativa do Dia Europeu sem Carro, a comissão organizadora lançou, em 2002, a Semana Europeia da Mobilidade. O movimento tem crescido, passando a envolver participantes oficiais e não oficiais em mais de 1000 cidades em 40 países.


No Brasil, o Dia Mundial sem Carro começou em 2001, neste ano, vinte e nove municípios brasileiros integram a lista oficial de cidades participantes da edição 2011; são eles: Jaguariúna, Goiânia, Joinville, Juiz de Fora, Santa André, São Caetano do Sul, Valinhos, Vitória e São Paulo.


São Paulo

Os paulistanos terão alguns motivos para comemorar de maneira especial o Dia Mundial Sem Carro nesta quinta-feira (22). A instituição de faixas exclusivas para caronas, a inauguração de mais um trecho de ciclovia na Zona Oeste, a extensão do horário de pico dos ônibus e dos trens e a criação de uma faixa exclusiva para ônibus na Zona Leste são incentivos para quem quer deixar o carro em casa na data.







As faixas solidárias, como serão chamadas, serão de uso exclusivo dos carros que estiverem com duas ou mais pessoas. Elas serão instaladas pela primeira vez nesta quinta. O prefeito Gilberto Kassab fez o anúncio da medida nesta quarta-feira (21). Ele diz que estuda a possibilidade de tornar o projeto uma realidade definitiva na cidade.






O objetivo será incentivar a carona solidária e diminuir a quantidade de veículos nas ruas. Veja onde funcionarão as faixas solidárias:






- Ponte das Bandeiras - entre a Praça Campo de Bagatele e a Rua dos Bandeirantes, no sentido Centro, horário: 6h às 9h;


- Avenida Luiz Dumont Vilares - entre a Rua Viri e a Praça Orlando Silva, no sentido Centro, horário: 6h às 9h;


- Ponte da Casa Verde - entre a Avenida Brás Leme e Rua Baronesa de Porto Carreiro, no sentido Centro; horário: 6h às 9h;


- Ponte da Casa Verde - entre a Rua Baronesa de Porto Carreiro e Avenida Brás Leme, no sentido bairro, horário: 17h às 20h


- Ponte dos Remédios - entre a Avenida dos Remédios e a Rua Major Paladino, no sentido Centro; horário: 6h às 9h;


- Avenida Radial Leste - entre as ruas Pinhalzinho e do Glicério, no sentido Centro;


- Avenida Radial Leste - entre as ruas do Glicério e Vilela, no sentido bairro, horário: 17h às 19h30;


- Corredor das avenidas Morumbi e Giovanni Gronchi - entre as ruas José Pepe e Alberto Penteado, no sentido Centro, Horário: 6h30 às 9h30;


- Ponte João Dias - entre a ponte e a Rua Bento de Andrade Filho, no sentido Centro.






Faixas exclusivas para ônibus


Também nesta quinta-feira, será ampliada a faixa exclusiva de ônibus da Radial Leste. O novo trecho será implantado na faixa da direita, entre as ruas Wandenkolk e Pinhalzinho, no sentido bairro, e entre as ruas Carlos Silva e da Figueira, no sentido Centro. De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo, a fluidez do transporte coletivo na região deve melhorar 15% com a ampliação.






A nova faixa funcionará das 10h até as 23h no sentido bairro. No sentido Centro, o funcionamento será 24 horas. Com a ampliação, os ônibus terão um total de 11,4 km de faixas exclusivas nos dois sentidos.






Na Mooca, também na Zona Leste, a Prefeitura irá inaugurar nesta quinta uma faixa exclusiva para ônibus na Rua Almirante Brasil. A faixa funcionará de segunda a sexta-feira, entre 6h e 9h. Cinco linhas de ônibus serão beneficiadas.






Transportes públicos


Os ônibus e trens de São Paulo irão ampliar o horário de pico nesta quinta. Com isso, os passageiros serão beneficiados com um maior número de viagens ao longo do dia. De acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o aumento de 30 minutos nos horários de pico da manhã e da noite será implantado nas seis linhas de trens, o que representará um aumento de cerca de 33% no número de viagens.






A SPTrans, empresa responsável pelos ônibus na capital paulista, irá trabalhar com meia hora a mais no horário de pico da manhã, das 5h até as 9h – o normal é até as 8h30. No período da noite, o horário de maior movimento será expandido das 16h às 20h para o período entre 15h30 e 21h. O número de viagens aumentará em quase 22%.






O objetivo da ação é incentivar motoristas a não utilizar seus próprios veículos, dando preferência ao transporte coletivo.










Ciclorrotas são alternativas para ciclistas nas ruas


Os motoristas que optarem pela bicicleta como alternativa terão cerca de 36 km de ciclovias à disposição e 15,5 km de ciclorrotas espalhadas pela cidade. As ciclovias são vias de uso exclusivo dos ciclistas. As ciclorrotas, por sua vez, são trechos de ruas e avenidas que possuem sinalização e indicações que dão preferência às bicicletas.




Nesta quinta, a Prefeitura de São Paulo irá inaugurar um novo trecho de ciclovia/ciclorrota na cidade. A via dedicada às bicicletas ligará a Estação Butantã do Metrô à USP. O trajeto tem extensão de 840 metros, passando pelas avenidas Vital Brasil e Afrânio Peixoto. De acordo com o prefeito Gilberto Kassab, dez bicicletas ficarão à disposição dos ciclistas no bicicletário da Estação Butantã.




São Caetano

A cidade de São Caetano participará, na quinta-feira (22/9), das atividades do "Dia Mundial Sem Carro", ação global de conscientização para um trânsito mais saudável.







Entre as atividades está a interdição parcial da Avenida Fernando Simonsen, em frente ao Espaço Verde Chico Mendes, no bairro Cerâmica, das 8h às 17h. A partir da Rua das Mangueiras, um quarteirão será fechado para os carros (apenas no sentido Avenida Nelson Braido para a Rua Amazonas). No local ocorrerão atividades educativas e lúdicas a respeito do combate à poluição do ar e preservação do meio ambiente, com a presença de estudantes de escolas municipais próximas. As crianças das escolas próximas estão desenhando  na Rua Viva. Tem ônibus de graça da Rodoviária até a Rua Viva.

Já na Rua Visconde de Inhaúma, no bairro Nova Gerty, em frente à Fundação das Artes, a "Vaga Verde" vai entrar em ação. Com um tapete estilizado como gramado, ações conjuntas intersetoriais das pastas da Prefeitura irão difundir e sensibilizar para a questão do combate à poluição e emissão excessiva de gases tóxicos pelos automóveis. Houve dostribuição de mudas de plantas.






A Prefeitura querer sensibilizar as pessoas para que elas se comprometam em não usar o carro todos os dias  contribuindo para a diminuição da quantidade de gases poluentes emitidos pelos veículos e melhorando a qualidade de vida de todos.


Goiânia

Fechou a avenida Areião (que separa o Hospital Hugo do Parque Areião) e está realizando as seguintes atividades:



Mobilização de 1000 alunos da rede estadual;


Apresentação de uma peça teatral no anfiteatro do Parque;


Neste local está havendo uma atividade com a Associação dos Deficientes Estado de Goiás – ADFEGO - sobre Paz no Trânsito;


Distribuição de mudas do Cerrado, e;


Por último as pessoas estão dando uma volta no Parque – macha pela MOBILIDADE URBANA SUSTENTAVEL, explica o Coordenador do MDT - Goiás, Paulo Souza.

Hoje, deixe o carro em casa!


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

DIA MUNDIAL SEM CARRO: Empresas do setor realizam campanhas

 “Cuide do futuro do nosso planeta. Ande mais de ônibus. Faça andar essa ideia”. Essa é a campanha da encarroçadora Marcopolo, criada em 2010, que tem o mesmo objetivo do Dia Mundial Sem Carro. Mostrar à população que os problemas de mobilidade e a perda de qualidade de vida nas cidades também se dá pelo excesso de veículos nas ruas. O uso do transporte público e sua ampliação é uma das saídas mais eficazes para combater problemas como trânsito e poluição cada vez mais graves nas cidades. No entanto, quando se fala em mobilidade urbana, não basta apenas pensar em veículos, mas sim em pessoas. A questão é bem mais ampla e envolve também as calçadas melhor conservadas, acessibilidade para pedestres, preservação de praças e pavimento até a implantação de meios de transporte de alta tecnologia. Foto: Adamo Bazani.

Dia Mundial Sem Carro: Marcopolo participa de campanha pelo meio ambiente

Objetivo das ações da empresa é de convencer a população que o transporte público é uma das alternativas para a redução do trânsito e das emissões da poluição. E meta é fazer a lição de casa incentivando os funcionários a deixarem os carros em casa

ADAMO BAZANI – CBN

O Dia Mundial sem Carro, evento realizado em vários países e que teve início na Europa, se aproxima. A data é 22 de setembro.

Várias ações por parte de empresas e principalmente de organizações não governamentais são esperadas, inclusive no Brasil.

É claro que as questões da mobilidade e do meio ambiente devem ser discutidas constantemente, inclusive nos períodos em que muitos aproveitam a necessidade de melhorar o deslocamento das pessoas, para ganharem vantagens com obras e modais pouco estudados, caros e fora das realidades econômica e urbanística das cidades.

Mas não deixa de ser uma data importante para que as discussões ganhem força.

Afinal, muita gente só lembra dos transportes quando precisa e sofre com suas más condições. Desceu do ônibus, metrô ou trem lotados sujos e demorados, parece que a questão é esquecida.

A solução para a atual situação das cidades está na mobilidade das pessoas, que é muito mais que obras de transporte ou simples meios de locomoção.

Os modais de transporte público são importantes soluções para que as cidades garantam o ir e vir das pessoas. Mas só eles não basta.

Os programas e ações das cidades devem estar voltados para seres humanos e não para veículos.

Assim, quando se pensa em mobilidade, é necessário citar o metrô, o ônibus convencional, o BRT (Bus Rapid Transit), o trem, VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, o monotrilho, mas também a calçada, as praças, a guia, as condições da rua, as ciclovias, enfim, uma série de fatores simples mas que devem ser decisivos na implantação de qualquer política voltada para os transportes.

Obviamente que o transporte público é uma das mais importantes (e caras) engrenagens de um sistema de mobilidade e que ele deve ser privilegiado.

Hoje o mal das cidades é justamente o excesso de veículos nas ruas e o privilégio que dá ao transporte individual.

Um ônibus ou um metrô, por exemplo, conseguem tirar dezenas e até centenas de carros, ocupando menos espaço urbano, altamente concorrido, e emitindo também bem menos poluição.

É só fazer as contas: Um ônibus, ocupando 13 metros, pode tirar até 70 carros de passeio das ruas, se for levado em consideração o fato de a maioria dos carros andar apenas com seu motorista, que ocupa cerca de 5 metros.

Um ônibus diesel convencional polui mais que um carro, se um for colocado ao lado do outro. Mas levando em conta que ele tira 70 carros das ruas, seu uso reflete num importante ganho ambiental, afinal, os 70 carros poluem mais até que algumas chaminés de indústrias.

O Dia Mundial Sem Carro é uma oportunidade das empresas e pessoas aprofundarem o assunto e mostrarem ações práticas.

As empresas de transportes coletivos, produtoras e operadoras, também devem aproveitar o momento.

É o que deve fazer a Marcopolo, uma das maiores encarroçadoras de ônibus da América Latina.

Entre os dias 19 e 23 de setembro, que coincide também com a Semana Nacional do Trânsito, a empresa deve fazer uma série de ações de conscientização abrangendo as comunidades onde atua e os funcionários, afinal, cada um deve fazer a lição de casa.

Em cidades como Porto Alegre e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, a empresa vai espalhar outdoors e folhetos educativos, assim como deve realizar campanhas em rádio, TV e internet.

No dia 22 de setembro, a empresa vai estimular os funcionários que usam carro a irem trabalhar de ônibus.

A Marcopolo possui 4 plantas no Brasil: três no Rio Grande do Sul e uma no Rio de Janeiro, a Ciferal, que teve 50% do patrimônio adquirido pela Marcopolo em 1999 e os outros 50% em 2011.

Em comunicado para imprensa, a Marcopolo trouxe declaração de José Rubens de la Rosa, diretor-geral da empresa. Ele afirmou que o Dia Mundial Sem Carro segue a mesma linha da Campanha da empresa: “Cuide do futuro do nosso planeta. Ande mais de ônibus. Faça andar essa ideia”, que foi lançada em 2010.

“Temos como objetivo conscientizar as pessoas para os benefícios que a utilização do transporte coletivo proporciona para toda a comunidade, como redução da poluição ambiental, diminuição dos congestionamentos e bem-estar dos cidadãos. Somente em Caxias do Sul, pretendemos obter a adesão de todos os nossos funcionários e retirar das ruas da cidade os quase 1.000 veículos usados diariamente na empresa. No ano passado, tivemos a adesão de 100% da diretoria e gerentes, 70% dos coordenadores e supervisores e 20% dos demais colaboradores e temos como meta ampliar estes números”, explica o executivo.

A empresa também diz contribuir diariamente com a redução no número de carros nas ruas ao oferecer ônibus de fretamento para os funcionários.

São cerca de 6 mil funcionários transportados por este tipo de serviço.

Este é o segundo ano consecutivo que a empresa vai reforçar o número de ônibus fretados.

O objetivo é transportar por ônibus desde os funcionários que já usam esta modalidade até os que não têm costume, incluindo os de supervisão e diretoria.

A Marcopolo alerta para o número de veículos de passeio que são colocados nas ruas todos os anos, o que agrava o trânsito e a poluição.

No ano passado, o Brasil produziu 3,63 milhões de veículos, entre motos, carros de passeio e automóveis comerciais. Deste universo, apenas 33 mil 395 unidades, ou seja, menos de 1%, foi de ônibus. E isso porque a indústria do setor esteve movimentada.

CAMPANHAS:

As principais cidades brasileiras devem fazer campanhas e eventos para o Dia Mundial sem Carro. Serão incentivos, gincanas e o Desafio Intermodal, que normalmente coloca bicicleta, ônibus, metrô (onde houver) e carros para saírem de um mesmo ponto e terem o mesmo destino.

As surpresas são grandes e em muitas edições anteriores, a bicicleta ganhou de lavada em tempo dos modais motorizados.

No Rio de Janeiro, a Fetransport – Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado, cadastrou cinco mil motoristas de carros particulares para o Dia Mundial sem Carro e entregou um RioCard (o bilhete eletrônico do sistema de ônibus) com bônus de R$ 10,00.Os motoristas para aderirem à campanha e terem direito ao bônus, precisaram cadastrar o Renavan dos veículos e se comprometerem a não andarem com os veículos particulares no dia 22 de setembro.

Mas não é necessário aderir à campanhas ou realizar grandes movimentos.

Basta mudar um pouco dos hábitos.

É certo que os transportes públicos precisam melhorar em muitas cidades. Mas eles podem sim ser opções de deslocamento para quem sempre usa carro, nem que seja em viagens eventuais.

Quem não está acostumado com o transporte público, pode usá-lo inicialmente em trajetos eventuais, fora do horário de pico, por exemplo.

Muitas vezes, a velocidade, o baixo custo e a tranquilidade de não ter de dirigir no trânsito complicado ou gastar boa parte do tempo procurando vaga para estacionar podem surpreender positivamente.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Publicado em setembro 15, 2011 por blogpontodeonibus
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O PL da Mobilidade foi finalmente aprovado

O Movimento pelo Direito ao Transporte - MDT,  o Fórum Nacional de Reforma Urbana-FNRU, a Frente Nacional de Prefeitos, o Fórum Nacional de Secretários de Transportes e Trânsito e a ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos lutaram pela aprovação, pelo Senado Federal, do texto integral do PL da Mobilidade (PLC nº 166/2010) – marco regulatório da mobilidade brasileira - considerado da maior importância para a melhoria das condições de mobilidade urbana nas cidades brasileiras.

O PL da Mobilidade, elaborado desde 2003 pela Secretaria de Mobilidade - SeMob do
Ministério das Cidades, foi amplamente debatido em vários estados, aprovado por um
grupo interministerial, enviado à Câmara em 2007 e depois de aperfeiçoamentos foi
aprovado por unanimidade no Conselho das Cidades-CONCIDADES.

Na Câmara Federal, a versão aprovada pelo Conselho das Cidades foi assumida em quase
toda a sua integralidade pela relatora da Comissão Especial e aprovada por todos os
partidos políticos.

No Senado, o projeto tramitou por 4 das 5 Comissões sem nenhuma
emenda e recebeu parecer favorável do relator da Comissão de Infraestrutura, última
instância para a sua efetivação após mais de três anos de tramitação no Congresso
Nacional, agora foi aprovado apenas com uma emenda de redação.


A aprovação se deu apesar da ação do atual Governo Federal por iniciativa da subsecretaria SUPAR que é vinculada a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência  e ,  que questionou o PL da Mobilidade ( PLC 166/2010) quando este estava com sua aprovação garantida no Senado.O recuo do Governo se deu após os Manifestos do MDT/FNRU, da Frente Nacional de Prefeitro-FNP, e do Fórum da Reforma Urbana, com um trabalho coordenado dentro do Senado pela Frente Nacional de Transporte Público , a quem devemos nossos agradecimentos por todo o esforço na aprovação do PL da Mobilidade!

O MDT considera uma grande conquista a plena aprovação do PL da Mobilidade com seu texto original pois essa lei permitirá ao País fazer frente à política praticada pelos três níveis de governo de universalizar o acesso e uso dos automóveis com recursos públicos e enfim colocar o transporte público e não motorizado como a melhor solução para a mobilidade urbana sustentável.



Parabéns a todos nós por mais esta conquista!


Nazareno Affonso - Coordenador do MDT
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

RECOMEÇOU A ANDAR O PL DO BARATEAMENTO DAS TARIFAS DO TRANSPORTE PÚBLICO

O MDT vem defendendo desde sua fundação o barateamento das tarifas e na sessão de ontem, 13/09,da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal, obteve parecer favorável do relator, Senador Eduardo Amorim (PSC-SE) ao Projeto de Lei da Câmara nº 310/2009 que institui o Regime
Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de
Passageiros – REITUP foi aprovado por unanimidade pelos 09 senadores presentes.

No seu parecer, o relator destacou que o alto valor das passagens prejudica
principalmente a população de baixa renda, que depende do transporte
público para os seus deslocamentos.

O MDT sempre demonstrou que grande parte da população desloca-se a pé, por não dispor de meios para pagar o transporte público, e assim, ao reduzir a carga tributária desse setor, vinculando a racionalização operacional dos sistemas de transportes, o benefício social torna-se de ampla repercussão.

O MDT vêm lutando por este projeto e agora o Congresso Nacional colabora com a população ao reduzir a tarifa do transporte público da população brasileira.

A seguir, o projeto de lei será encaminhado à Comissão de Infraestrutura e, posteriormente à Comissão de Assuntos Econômicos. Vamos lutar para as duas proximas comissões aprovarem o projeto.

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Neste 22 de setembro, acontece a nova edição da Jornada 'Na Cidade, sem Meu Carro”



Por ora, 19 municípios brasileiros, entre os quais nove capitais, aderiram à mobilização pela X Jornada ‘Na Cidade, Sem Meu Carro’, marcada para a quinta-feira da próxima semana, 22 de setembro de 2011. O acompanhamento está sendo feito pelo blog do Ruaviva – Instituto de Mobilidade Sustentável (ver link ao final desta nota), entidade encarregada de organizar nacionalmente a mobilização. 

Municípios que já aderiram. Betim-MG, Botucatu-SP, Brasília-DF, Criciúma-SC, Curvelo-MG, Goiania-GO, Jaguariuna-SP, Joinville-SC, João Pessoa-PB, Maceió-AL, Recife-PE, Resende-RJ, Rio de Janeiro-RJ, Santo André-SP, São Caetano do Sul-SP, São Carlos-SP, São Luís do Maranhão-MA, São Paulo-SP, Vitória-ES.  
Reflexão. A Jornada 'Na Cidade, Sem Meu Carro', é a proposta de um dia de reflexão sobre as conseqüências, já perceptíveis, do uso e privilégios indiscriminados aos automóveis nas cidades.  

Catorze anos. A idéia da mobilização por um dia sem carros surgiu na França, em 1997, e em poucos anos conquistou a União Européia. Em 2008, mobilizaram-se 2102 cidades (34 no Brasil), em 36 países. Na Europa, em 2002, a iniciativa evoluiu para uma semana inteira dedicada à mobilidade, ganhando temas específicos a partir do ano seguinte: Acessibilidade (2003), Ruas seguras para as crianças (2004), Mudança inteligente (2005), Mudança Climática (2006), Ruas para as pessoas (2007) e Ar limpo para todos (2008), Melhor clima para nossas cidades (2009) 

No Brasil. A versão brasileira da Jornada começou em 2001, já com apoio da ANTP.

O MDT recomenda, dia 22 deixe o carro em casa.

Semanal ANTP
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Júlio Arcoverde toma posse no Denatran


O advogado e empresário Júlio Arcoverde assumiu, nesta quinta-feira (08), em Brasília, a direção geral, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) A transmissão do cargo foi feita pelo então diretor interino, Orlando Moreira da Silva, com a presença do ministro das cidades, Mário Negromonte.
Arcoverde foi indicado pelo senador Ciro Nogueira do Partido Progressista, (PP) na cota da sigla em que também é filiado. “Estou em Brasília para representar não só uma bandeira partidária, mas também o Estado e o povo piauiense

Trata-se de uma grande missão que me foi confiada pela presidente Dilma Roussef, juntamente com o ministro e senador que espero corresponder com muito trabalho”, afirmou.Júlio Arcoverde ressaltou a relevância da posição conquistada no segundo escalão do governo federal. “Conduzir esta entidade tão importante que normatiza o trânsito do nosso país é um grande desafio. Hoje, diante do grande número de acidentes que chegam a fazer mais vítimas do que doenças crônicas, minimizar isto é a grande missão para aqueles que estão a frente do Denatran a partir de agora. Serei firme nisto e tenho como propósito reduzir estas taxas que alarmam não só o Brasil como todo o mundo”, declarou.

Além de presidente da Agespisa, cargo que ocupou até a semana passada, Júlio Arcoverde adquiriu experiência na área de trânsito quando foi diretor geral do Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (Detran-PI), no período de 2001 a 2002. O advogado também dirigiu a Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (CEPRO), Câmara dos Deputados, e a Secretaria de Planejamento – Seplan.
 Portal 180 graus
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT