Todas as manhãs a notícia é a mesma para quem vive nas regiões metropolitanas com as vias estão congestionadas e os transportes públicos superlotados. Segundo o professor João Fortini Albano, que é mestre em Engenharia de Transportes e doutor em Sistemas de Transportes e Logística pela UFRGS, onde é professor no Departamento de Engenharia de Produção e Transportes, diz que nosso padrão de planejamento é muito precisa melhorar. Ele defende que “o transporte público precisa atender às necessidades das pessoas, principalmente no que diz respeito ao tempo de deslocamento. Ele tem que melhorar a qualidade do serviço que oferece, tem que aumentar a frequencia de viagens, precisa ter tarifas razoáveis que atendam ao poder aquisitivo da população e precisa ser integrado a outras modalidades de transporte”. O desafio dos transportes nas cidades, principalmente do automóvel, é sombrio porque temos uma utilização cada vez maior do veículo particular. O sistema viário não acompanha o número de veículos que ingressam na frota. Vislumbro mesmo que se faça o melhoramento de vias, alargamentos e viadutos e outras obras a situação continuará ruim. Para minha surpresa, porque achava que isso só ocorreria em cinco anos, estão começando a ser impostas medidas restritivas ao uso do transporte individual. A verdadeira transformação vai acontecer nos próximos anos, que será o aumento dessas restrições do transporte individual, com o gerenciamento do custo dos estacionamentos e, paralelamente, o melhoramento do transporte público de massa por meio de ônibus e metrô. O transporte de ônibus integrado com o transporte metroviário, que, por sua vez, deve ser integrado ao transporte de ciclovias. É assim que o usuário utilizará um transporte público confortável, com frequência de horários e com bastante segurança. O transporte público precisa atender às necessidades das pessoas, principalmente no que diz respeito ao tempo de deslocamento. Ele tem que melhorar a qualidade do serviço que oferece, tem que aumentar a frequência de viagens, precisa ter tarifas razoáveis que atendam ao poder aquisitivo da população e precisa ser integrado a outras modalidades de transporte.
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT |
segunda-feira, 18 de abril de 2011
A mobilidade urbana na região metropolitana
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