segunda-feira, 18 de abril de 2011

A mobilidade urbana na região metropolitana



Todas as manhãs a notícia é a mesma para quem vive
nas regiões metropolitanas com as vias
estão congestionadas e os transportes públicos superlotados.

Segundo o professor João Fortini Albano, que é
mestre em Engenharia de Transportes e doutor em Sistemas de Transportes e Logística pela UFRGS, onde é professor no Departamento de Engenharia de Produção e Transportes,
diz que nosso padrão de planejamento é muito precisa melhorar.

Ele defende que “o transporte público precisa atender às necessidades das pessoas, principalmente no que
diz respeito ao tempo de deslocamento.
Ele tem que melhorar a qualidade do serviço que oferece,
tem que aumentar a frequencia de viagens, precisa ter
tarifas razoáveis que atendam ao poder aquisitivo da população e precisa ser integrado a outras modalidades de transporte”.

O desafio dos transportes nas cidades, principalmente do automóvel, é sombrio porque temos uma utilização 
cada vez maior do veículo particular. O sistema viário não acompanha o número de veículos que ingressam na frota. Vislumbro mesmo que se faça o melhoramento de vias, alargamentos e viadutos e outras obras a situação continuará ruim. Para minha surpresa, porque achava que isso só ocorreria em cinco anos, estão começando a ser impostas medidas restritivas ao uso do transporte individual.  
A verdadeira transformação vai acontecer nos próximos 
anos, que será o aumento dessas restrições do transporte individual, com o gerenciamento do custo dos estacionamentos e, paralelamente, o melhoramento do transporte público de massa por meio de ônibus e metrô.

O transporte de ônibus integrado com o transporte metroviário, que, por sua vez, deve ser integrado ao transporte de ciclovias. 
É assim que o usuário utilizará um transporte público confortável, com frequência de horários e com bastante segurança. O transporte público precisa atender às necessidades das pessoas, principalmente no que diz respeito ao tempo de deslocamento. 
Ele tem que melhorar a qualidade do serviço que oferece, 
tem que aumentar a frequência de viagens, precisa 
ter tarifas razoáveis que atendam ao poder aquisitivo da população e precisa ser integrado a outras modalidades 
de transporte.

Parte do texto publicado em 15 de Abril de 2011 - 11h18no no Portogente
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT