segunda-feira, 28 de abril de 2014

COMITÊ DE MOBILIDADE DO CONSELHO DAS CIDADES QUER DISCUTIR A DÉCADA MUNDIAL DE SEGURANÇA VIÁRIA ( 505 MENOS MORTES) . E MDT APOIA MOVIMENTO" MAIO AMARELO"

O Comitê Técnico de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana do Conselho Nacional das Cidades deverá pautar para sua próxima reunião, no mês de julho de 2014, um debate sobre a oficialização de um plano nacional referente à Década Mundial de Segurança Viária 2011/2020, convocada pela ONU e que propõe a redução de 50% no número de mortos no trânsito.

O Brasil aderiu oficialmente a essa convocação da ONU e entidades do setor (muitas delas integrantes do Secretariado do MDT) formularam uma consistente proposta de ação, baseada em um primeiro documento do Comitê de Mobilização da Saúde e Paz no Trânsito, criado no âmbito do governo federal e presidido pelo diretor geral do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A proposta foi entregue ao governo que ainda não se manifestou sobre ela. Depois de quase três anos, a única iniciativa do governo federal para reduzir a violência no transito tem sido uma campanha publicitária intitulada Parada cujos resultados estão longe do ideal: no período, em vez de sinalizar redução, o número de morto no trânsito aumentou mais de 5% no País.

MAIO AMARELO

O MDT manifestou em março apoio ao movimento Maio Amarelo, que, segundo manifesto publicado em seu portal na Internet, “nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito de todo o mundo”.

O movimento tem como objetivo construir uma ação coordenada entre Poder Público e a sociedade civil. “A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e, mais do que chamar a atenção da sociedade sobre os altos índices de mortes, feridos e ‘sequelados’ permanentes no trânsito no país e no mundo, mobilizar o seu envolvimento e também dos órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações, sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que o tema exige, nas mais diferentes esferas”.

Charge da ANTP