O Brasil aceitou o desafio proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para reduzir pela metade, até 2020, o número de vítimas de acidentes de trânsito. Para enfrentar o problema e atrair o apoio de estados e municípios, os ministérios da Saúde e das Cidades lançaram nesta quarta-feira o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes de Trânsito – Pacto pela Vida. Em setembro, o governo anunciará um pacote de medidas para tentar atingir a meta proposta pela OMS. O Brasil é o quinto país no ranking mundial de acidentes de trânsito, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, 145,9 mil pessoas, vítimas de acidentes de trânsito, foram internadas no ano passado e tiveram tratamento coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um custo de cerca de R$ 187 milhões. Dos acidentados, 78,3% eram homens e a maioria das pessoas internadas no período tinha entre 15 e 59 anos. A Região Sudeste concentrou quase metade dessas internações (44,9%). Deve ser considerada a possibilidade da criação de leis que estabeleçam metas de redução de acidentes de trânsito para estados e municípios e que determinem, inclusive, a redução de repasses financeiros para quem não alcançar os objetivos.
Outra questão importante é o endurecimento das penas para infratores no trânsito para que o país alcance a meta proposta pela OMS e reduzir pela metade o número de mortes por ano, das atuais 38 mil para 19 mil mortes por ano.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, 145,9 mil pessoas, vítimas de acidentes de trânsito, foram internadas no ano passado e tiveram tratamento coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um custo de cerca de R$ 187 milhões. Dos acidentados, 78,3% eram homens e a maioria das pessoas internadas no período tinha entre 15 e 59 anos. A Região Sudeste concentrou quase metade dessas internações (44,9%). Deve ser considerada a possibilidade da criação de leis que estabeleçam metas de redução de acidentes de trânsito para estados e municípios e que determinem, inclusive, a redução de repasses financeiros para quem não alcançar os objetivos.
Outra questão importante é o endurecimento das penas para infratores no trânsito para que o país alcance a meta proposta pela OMS e reduzir pela metade o número de mortes por ano, das atuais 38 mil para 19 mil mortes por ano.
Várias entidades, capitaneada pela Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP elaboraram um Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária para a Década 2011-2020 e entregaram, através de seu Presidente, Ailton Brasiliense Pires, ao Governo Federal um texto com sugestões de ações para a proposta do governo brasileiro à Resolução da ONU.
São Paulo
Reduzir pela metade o número de atropelamentos e mortes em acidentes de trânsito na cidade de São Paulo. Esta é a meta da campanha lançada na capital paulista. Só no ano passado, foram registrados 7.007 atropelamentos, que causaram 630 mortes.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 90% dessas ocorrências estão relacionadas ao mau comportamento ao volante ou ao descuido de pedestres, que cruzam as vias em qualquer ponto.
Para reverter esse quadro, a prefeitura de São Paulo elaborou o Programa de Proteção ao Pedestre, criando oito Zonas de Máxima Proteção ao Pedestre (ZMPPs), no centro e região da Avenida Paulista; nos bairros de Santana, na zona norte; no Brás e Penha, na zona leste; na Lapa e Pinheiros, na zona oeste, e em Santo Amaro, na zona sul.
São Caetano
Como parte das ações para a redução de acidentes, a Secretaria de Mobilidade de São Caetano do Sul - terá o projeto ''Faixa Segura''. Esta iniciativa foi lançada no Plenário da Câmara Municipal pelo Secretário Iliomar Darronqui.
O foco da campanha de redução de acidentes serão as ocorrências de atropelamentos, as que envolvem bebida alcoólica e direção, o excesso de velocidade, os condutores jovens envolvidos em acidentes e as ocorrências com pedestres e ciclistas.
Outro alvo das ações da Semob é a fiscalização de infrações no trânsito, por amostragem aleatória. O objetivo é sensibilizar os motoristas a respeitar as leis de trânsito com a presença do poder público nas ruas e assim as pessoas não cometerem faltas e infrações graves evitando acidentes.
São Caetano está aprimorando o acompanhamento da evolução dos acidentes e a mortalidade no trânsito desenvolvendo planos de ação para a prevenção de ocorrências e criando mecanismos de monitoramento.
Diário do Grande ABC
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT
arte: Nazareno Affonso