sábado, 30 de maio de 2015

NOVOS DESAFIOS DO PLANEJAMENTO URBANO

Mobilidade Urbana é ao mesmo tempo causa e efeito do desenvolvimento urbano e integra as ações dos principais agentes e fatores que afetam a forma como uma cidade se desenvolve.

O atendimento às demandas de mobilidade apontam para a necessidade de controle do processo de expansão urbana, desestimulando seu incremento sem limites e propugnando o desenvolvimento de cidades mais adensadas, em cujo território haja melhor distribuição das funções.

·Levar escolas para os bairros carentes e organizar o transporte escolar para levar segmentos para equipamentos já implantados.

·Levar a rede de saúde para as pessoas através de Postos de Saúde, Ambulatórios e Hospitais e levar os hospitais para as casa, através de programas como Médico de Família e Home Care;

·Criar uma rede de transporte para as pessoas com redução de mobilidade assim como oferecer sistemas especiais aos casos mais restritos desses segmentos;

·Garantir que todos possam ir a parques, estádios de futebol ou teatros assim como levar o teatro, a música e o esporte para os bairros utilizando as estruturas já implantadas como as escolas, em geral fechadas nos finais de semana.

Planos Diretores Municipais e Regionais precisam:

a) Promover a regularização das imensas parcelas informais da cidade, implementando medidas de reurbanização das áreas periféricas e de bairros, de forma que resultem numa melhor distribuição das atividades no território, contribuindo para reduzir as necessidades de deslocamentos permanentes;

b) Desestimular o zoneamento que resulte na especialização do uso do território -  bairros dormitórios, zonas industriais, zonas comerciais - que geram um padrão de viagens pendular, em geral concentradas em picos;

c) Promover uma política habitacional voltada à consolidação das áreas já ocupadas e consolidada -  programas de urbanização de favelas, de recuperação de cortiços - em particular nas áreas onde já existe rede de transporte;

d) Prever na expansão das áreas urbanas a implantação de um projeto viário integrado ao restante da cidade, a  conexão com as redes de transporte público existentes e que garantam a acessibilidade para os segmentos portadores de deficiência;

e) Regulamentar nos municípios os E.I.V. - Estudos de Impactos de Vizinhança, previsto no Estatuto da Cidade para promover uma política que discipline e monitore a implantação de empreendimentos comerciais e outros, inclusive de transporte público e trânsito, (pólos geradores de viagens), minimizando ou eliminando  os seus impactos indesejáveis na sua área de influência;

f) Estimular a distribuição equilibrada das atividades econômicas - comércio, industriai e serviços -  promovendo uma economia diversificada que contribua para a sustentabilidade da cidade e da região;

g) Inserir transporte e trânsito como parte da questão ambiental, revendo procedimentos de avaliação de impactos ambientais.




MDT