quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal!



Espero que, assim como eu, vocês também contaram os dias para o Natal e o Ano Novo.  Nessa época do ano, é comum fazermos uma retrospectiva dos fatos ocorridos.  O ano de 2010 foi repleto de desafios e grandes acontecimentos como as Eleições Presidenciais que elegeram a primeira mulher à frente do povo brasileiro.

Reconhecendo que as cidades são hoje o quadro de vida da maioria da população, são identificados problemas comuns com impactos na qualidade de vida, segurança e saúde dos cidadãos, no desenvolvimento e competitividade das cidades e na sua sustentabilidade ambiental.

Passar por desafios que fazem parte da vida de todas as pessoas, não foi uma tarefa fácil. No entanto, é chegado momento de saudar um novo ano e a melhor maneira é tentar refletir sobre o que podemos melhorar e colocar em prática nos meses que estão por vir. Afinal todos nós temos motivos de orgulho e satisfação em nossas vidas.


Uma nova cultura de mobilidade

Na questão dos investimentos no transporte coletivo houve  avanços, mas é preciso caminhar mais ainda. O governo federal instituiu um ‘PAC da Copa’ com previsão de mais de onze bilhões de reais em projetos de mobilidade urbana nas cidades-sede. O governo paulista, nos últimos quatro anos, destinou 23 bilhões de reais, sobretudo para a ampliação do metrô e a requalificação da CPTM. De modo geral, os candidatos às eleições de 2010 falanam na importância do transporte público urbano.


Projeto de Lei da Mobilidade Urbana

Neste ano tramitou no Senado um projeto de lei oriundo da Câmara que estabelece medidas de desoneração fiscal voltadas para o barateamento de tarifas, o fim das gratuidades paga pelos usuários e a adoção do sistema integrado temporal ('bilhete único') ou a integração em terminais. Outro projeto muito importante e cuja tramitação se arrasta no Congresso, institui o 'vale-transporte' social.

Vamos tentar em 2011 garantir maior velocidade e conforto para os usuários do transporte público e menores custos operacionais, ressaltando a importância do uso de diesel com menor quantidade de enxofre e outros combustíveis mais limpos.

Defendo também medidas de restrição a automóveis e motos e a integração desses veículos aos sistemas estruturantes de transporte público, a implementação de corredores exclusivos de transporte publico de superfície, operados com ônibus (BRTs) ou trilhos (VLTs), e a adoção de tecnologias já disponíveis para efetivar o controle e gestão das frotas e garantir maior confiabilidade aos sistemas e um nível mais apurado de informações sobre os serviços aos usuários.

Para a criação de uma nova cultura de mobilidade urbana e para a avaliação dos recursos financeiros necessários, precisamos avaliar as boas práticas; precisamos de muita  pesquisa e investigação; de desenvolvimento tecnológico; de um quadro normativo que regulamente a atividade urbana; e de incentivos econômicos e financiamento para a mobilidade urbana. Enfim, precisamos que o novo Governo tenha um Plano de Ação, constituído por um conjunto de iniciativas para uma mobilidade urbana melhorada e sustentável nas cidades do país.

E finalmente, é preciso garantir a segurança no trânsito e eficiência na circulação, para que possamos cumprir a meta da  Organização Mundial de Saúde (OMS) de redução em 50% do número de mortos em acidentes de trânsito, nos próximos 4 anos.

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

  

Feliz Natal!



Espero que, assim como eu, vocês também contaram os dias para o Natal e o Ano Novo.  Nessa época do ano, é comum fazermos uma retrospectiva dos fatos ocorridos.  O ano de 2010 foi repleto de desafios e grandes acontecimentos como as Eleições Presidenciais que elegeram a primeira mulher à frente do povo brasileiro.

Reconhecendo que as cidades são hoje o quadro de vida da maioria da população, são identificados problemas comuns com impactos na qualidade de vida, segurança e saúde dos cidadãos, no desenvolvimento e competitividade das cidades e na sua sustentabilidade ambiental.

Passar por desafios que fazem parte da vida de todas as pessoas, não foi uma tarefa fácil. No entanto, é chegado momento de saudar um novo ano e a melhor maneira é tentar refletir sobre o que podemos melhorar e colocar em prática nos meses que estão por vir. Afinal todos nós temos motivos de orgulho e satisfação em nossas vidas.


Uma nova cultura de mobilidade

Na questão dos investimentos no transporte coletivo houve  avanços, mas é preciso caminhar mais ainda. O governo federal instituiu um ‘PAC da Copa’ com previsão de mais de onze bilhões de reais em projetos de mobilidade urbana nas cidades-sede. O governo paulista, nos últimos quatro anos, destinou 23 bilhões de reais, sobretudo para a ampliação do metrô e a requalificação da CPTM. De modo geral, os candidatos às eleições de 2010 falanam na importância do transporte público urbano.


Projeto de Lei da Mobilidade Urbana

Neste ano tramitou no Senado um projeto de lei oriundo da Câmara que estabelece medidas de desoneração fiscal voltadas para o barateamento de tarifas, o fim das gratuidades paga pelos usuários e a adoção do sistema integrado temporal ('bilhete único') ou a integração em terminais. Outro projeto muito importante e cuja tramitação se arrasta no Congresso, institui o 'vale-transporte' social.

Vamos tentar em 2011 garantir maior velocidade e conforto para os usuários do transporte público e menores custos operacionais, ressaltando a importância do uso de diesel com menor quantidade de enxofre e outros combustíveis mais limpos.

Defendo também medidas de restrição a automóveis e motos e a integração desses veículos aos sistemas estruturantes de transporte público, a implementação de corredores exclusivos de transporte publico de superfície, operados com ônibus (BRTs) ou trilhos (VLTs), e a adoção de tecnologias já disponíveis para efetivar o controle e gestão das frotas e garantir maior confiabilidade aos sistemas e um nível mais apurado de informações sobre os serviços aos usuários.

Para a criação de uma nova cultura de mobilidade urbana e para a avaliação dos recursos financeiros necessários, precisamos avaliar as boas práticas; precisamos de muita  pesquisa e investigação; de desenvolvimento tecnológico; de um quadro normativo que regulamente a atividade urbana; e de incentivos econômicos e financiamento para a mobilidade urbana. Enfim, precisamos que o novo Governo tenha um Plano de Ação, constituído por um conjunto de iniciativas para uma mobilidade urbana melhorada e sustentável nas cidades do país.

E finalmente, é preciso garantir a segurança no trânsito e eficiência na circulação, para que possamos cumprir a meta da  Organização Mundial de Saúde (OMS) de redução em 50% do número de mortos em acidentes de trânsito, nos próximos 4 anos.

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

  

Mobilidade urbana sustentável

Quando o ano vem chegando ao fim  é sempre bom que se faça uma reflexão se vamos conseguir deixar para nossos netos um planeta habitável. Será que realmente faz diferença se nós caminhássemos mais, se andássemos mais de ônibus, se dirigíssemos menos automóveis? Será que nossos hábitos de deslocamento e consumo realmente afetam o planeta?

Até bem recentemente as preocupações com a questão ambiental se ocupavam com campanhas para salvar um animalzinho da extinção ou preservar uma bela paisagem. A natureza parecia tão forte que era difícil imaginar que nosso estilo de vida pudesse afetar a vida do planeta de forma tão significativa.

No entanto, o cenário mudou. Um número reduzido de humanos vem causando danos potencialmente irreversíveis a Terra, esgotando seus recursos, poluindo, matando e colocando um risco significativo ao futuro de todas as espécies. No mínimo a vida será difícil para a espécie humana. Fundamentalmente, o planeta em si resistirá, pois ele já passou por muitas alterações. A vida corre perigo.

Brasil

O Brasil ocupa o 17 lugar na lista dos países que mais poluem, devido principalmente ao desmatamento e às queimadas. Nem por isto nós, moradores das cidades, que representamos 80% dos brasileiros vamos cruzar os braços e deixar de ser pessoas ambientalmente amigáveis, pois hoje o tráfego urbano motorizado é o maior problema ambiental da Grande São Paulo. Não podemos suportar o aumento dos níveis de contaminação do ar, dos níveis de ruído e o elevado consumo de combustíveis não renováveis assim como ocupação de áreas urbanas, que desta forma não podem ser dedicadas para outros usos. Os problemas de congestionamento e acidentes são outros dos efeitos derivados da atual estruturação urbana.

Cabe a cada um de nós esmiuçarmos soluções e ações pessoais, além de cobrar dos governantes o repovoamento de áreas vazias e subutilizadas, melhoria da mobilidade, priorização do transporte coletivo e ações que promovam a proximidade do emprego em relação à moradia, recuperação de calçadas e travessias, construção de ciclovias e, de quebra, aumento da drenagem, as áreas verdes e dos parques.


Europa

Para estimular a adoção de medidas capazes de tornar as cidades da Europa mais sustentáveis e com melhor qualidade de vida para seus moradores, a Comissão Européia lançou um prêmio que irá atribuir todos os anos, a partir de 2010, o título de Capital Verde de Europa.

O prêmio europeu foi concebido às cidades com mais 200 mil habitantes que tenham demonstrado atingir um recorde bem definido em termos de elevados padrões ambientais e estejam empenhadas em continuar trabalhando para alcançar objetivos ambiciosos, relacionados com  melhorias para o desenvolvimento sustentável.

Trinta e cinco cidades se candidataram ao título de 2010 e a vencedora de 2010 já tem nome: Estocolmo, na Suécia. Ela foi escolhida por um painel de peritos ambientais e um júri. A cidade será o exemplo a ser seguido por outras cidades européias.

Entre as ações que tornaram essas cidades lugares tão “verdes” estão a meta de eliminar o consumo de combustíveis fósseis e reduzir as emissões de CO2 em 80% até 2050, a alta qualidade do ar, grande quantidade de áreas verdes e recreativas, planos de preservação da água e excelência em transporte público.

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT