quarta-feira, 6 de abril de 2011

O MDT e a questão do automóvel


O MDT tem defendido que o automóvel seja adequadamente taxado por sua ineficiência energética e seu impacto ambiental e que os recursos daí advindos sejam empregados diretamente na melhoria dos sistemas de transporte coletivo. Além disso, tornar a operação do automóvel significativamente mais cara, além de contribuir para reduzir sua utilização como meio de deslocamento urbano, poderá ajudar a municiar fundos que financiariam a implantação, a operação e a gestão de formas menos agressivas de deslocamento, incluindo o transporte público coletivo (por exemplo, veículos com tecnologia aprimorada e combustíveis mais limpos, como gás e álcool ou alternativas como o motor elétrico e a hidrogênio) e o transporte não motorizado e a pé.

Há em redor do mundo medidas já implantadas e testadas que devem ser estudadas de modo a permitir que as cidades brasileiras desenvolvam e implantem políticas para condicionar e onerar o emprego abusivo de automóveis. Eis algumas delas: sobretaxar combustíveis, adotar o pedágio urbano em certas áreas da cidade e criar formas de cerceamento do estacionamento público gratuito e sobretaxar os estabelecimentos que se dedicam a guardar temporariamente os automóveis.

Textos do MDT

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT