quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou números mostrando que o álcool é responsável por quase 4% de todas as mortes que acontecem no mundo.

arte: Nazareno Affonso


Um dos motivos por trás desse número é o aumento da renda em países populosos da África e da Ásia, como África do Sul e Índia. Mas, obviamente, esse não é um problema só dos países sub-desenvolvidos. A própria OMS reconhece que beber em excesso é um grande problema nos países ricos.

Mesmo nos países ricos o que se vê são fracas políticas de controle e, em muitos casos, nem são tratadas como a devida atenção, ignorando os males do hábito como acidentes de carro, violência, doenças, abandono de crianças e ausência no trabalho.

O “Relatório Global da Situação Sobre Álcool e Saúde” da OMS ainda diz que são quase 2,5 milhões de morte/ano por causas relacionadas ao álcool. O relatório afirma também que o uso prejudicial do álcool é ainda pior em pessoas jovens e o vício em bebida é o principal fator de risco de morte entre homens de 15 a 59 anos, no mundo todo.

A conta ainda é pior na Rússia e na Comunidade dos Estados Independentes (CEI), onde uma em cada cinco mortes são por conta do consumo de álcool. Essa é a pior média do planeta.

Em maio de 2010, 193 países-membros da OMS, representados por seus ministros da saúde, concordaram em tentar reduzir o consumo excessivo de álcool por meio de altos impostos sobre bebidas alcoólicas e restrições rígidas de comercialização.


O relatório completa: “Mundialmente, cerca de 11% dos consumidores de álcool bebem bastante em ocasiões semanais; os homens superam as mulheres em quatro a cada uma. Eles praticam constantemente um consumo de risco em níveis muito mais elevados do que as mulheres em todas as regiões”.


Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

Um comentário:

  1. O transporte público, necessita atender as normas de saúde e vigilância sanitária, é preciso um novo conceito que atenda as pessoas. E para isto precisamos ter voz enquanto passageiros para opinar que transportes queremos, e não aceitar a imposição dos fabricantes.

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