Hoje celebramos um ano da campanha da OMS chamada
de a “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”.
Segundo dados das organizações,
1,3 milhões de pessoas morrem por ano devido à violência no trânsito, o que
significa uma morte a cada 30 segundos.
Estamos entre os cinco países
que mais registram mortes.
A Década abrange cinco pilares sobre os quais estão sendo desenvolvidas
as ações: gestão da segurança do trânsito; infraestrutura mais segura e
mobilidade; veículos mais seguros; usuários mais seguros e atendimento
às vítimas. Nosso desafio é o de – como nos outros países dos BRICs – seguir firme em
seu desenvolvimento sem que o trânsito fique ainda mais violento.
"Tivemos acordo com dados do Ministério da Saúde,
145,9 mil pessoas, vítimas de acidentes de trânsito, foram internadas no ano
passado e tiveram tratamento coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um
custo de cerca de R$ 187 milhões e as mortes no trânsito aumentaram de 37.594, em 2010 para 42.844, em 2011. Ações nos três níveis de Governo precisam ser feitas para de fato enfrentarmos esta carnificina" diz Ailton Brasiliense - Presidente da ANTP.
Vida no Trânsito
O projeto Vida no Trânsito recebe investimentos do Bloomberg para o desenvolvimento das ações propostas em cinco cidades brasileiras (Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Palmas e Teresina) e é uma das principais contrapartidas do Brasil para participar da Década. A metodologia é baseada na Estratégia de Proatividade e Parceria (EPP), da ONG Global Road Safety Partnership (GRSP), que tem três focos: integração das informações sobre vítimas graves e fatais, identificação dos fatores de risco e a intervenção de forma integrada com base na análise de dados.
O projeto Vida no Trânsito busca desenvolver ações para prevenir
acidentes, especialmente os causados por excesso de velocidade e
alcoolemia.
"Ainda há muito a ser feito. Vamos mudar nossa postura no trânsito e cobrar das autoridades medidas para melhorar nossa qualidade de vida. As mortes no trânsito são evitáveis e os traumas nos acidentes dos familiares e amigos são terríveis", comenta o coordenador do MDT Nazareno Affonso.
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