Revista AU - O projetos de mobilidade
urbana do PAC para as cidades brasileiras contemplam soluções como os
monotrilhos. Este tipo de solução pode gerar um "efeito Minhocão", ou
seja, pode causar a desvalorização dos imóveis e deterioração do espaço urbano por
onde passa?
Nazareno Affonso: “O tema é instigante , mas há uma visão elitista de ser
contra o transporte público.
Afirmo que o Monotrilho , não gera o “efeito minhocão” este
tem mais de 12 metros,
tampa a rua e trás poluição, O monotrilho tem uma viga da ordem de 70 cm e o carro abraça essa
viga com 2,60 mts . Sobre as vigas não há sombra permanente, portanto pode-se
plantar arvores. Ele é elétrico e não causa poluição como os carros em uma via
de dupla mão . Sobre desvalorização dos imóveis, o futuro é ter valorizado os imóveis junto as estações de
sistemas estruturais de transportes coletivos. Vejam a valorização dos imóveis
no metro leste de São Paulo e no corredor de ônibus na Av. Perimetral de Porto
Alegre. A lei das Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade é clara ao afirmar
que a prioridade dos investimentos deve ser no transporte não motorizado ,
depois o transportes público e esse prioritário aos automóveis. O futuro das
cidades será nos eixos de sistemas estruturais de transportes públicos. “
Arquiteto e Urbanista
Nazareno Stanislau Affonso
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