FUTURO DAS CIDADES DEPENDERÁ DO QUE QUISERMOS PARA O AUTOMÓVEL: QUAL O ESPAÇO QUE DAREMOS A ELE?
É URGENTE que se implante medidas de restrição ao uso do automóvel como ferramentas de gestão pública da mobilidade, destinadas e reduzir o impacto sobre o espaço - congestionamento e tempo gasto nos deslocamentos e sobre o meio ambiente - poluição do ar e sonora.
Um AUTOMÓVEL menos NOCIVO
· menores dimensões, mais leves;
· consome menos energia;
· consome menos espaço (tanto público quanto privado);
· consome menos tempo social;
· velocidade limitada;
· velocidade controlada;
· mata e fere menos;
· condução assistida ou mesmo automática;
· quem usa paga (pedágio/taxa de estacionamento);
A Adoção da exclusividade para uso do Transporte Público do viário principal em determinados horários, o fechamento parcial e temporal do acesso a áreas centrais e o estímulo à integração do automóvel com o sistema de transporte coletivo, o rodízio de placas como o utilizado em São Paulo, o pedágio urbano e a política de estacionamento sobre taxado e cujos recursos sejam destinados a melhoria do transporte público e ao não motorizado, são ferramentas essenciais para a racionalização do uso do sistema viário, que é limitado em sua extensão e recursos, redirecionando assim a captação de novos recursos para investimento nos transportes públicos e não motorizados, tendo como resultado uma gestão otimizada da infra-estrutura já existente, poupando as grandes cidades da tragédia provocada pelo consumo sempre crescente de espaços para circulação e estacionamento de automóveis.
Algumas Ideias:
· Regulamentação do estacionamento como instrumento de controle dos deslocamentos por automóvel nas áreas e/ou períodos congestionados.
· Restrição ao uso do espaço disponível para estacionamento (proibição de estacionamento alocando essas áreas para a circulação de pedestres, TC, e ciclistas)
· Tarifação diferenciada e crescente para áreas cuja demanda é superior a oferta.
· Controle público da oferta e das tarifas dos estacionamentos particulares (lotes e/ou exploração privados)
· Redução na oferta de estacionamento nos locais de trabalho (cobrança desestimuladora)
Um dia ao ano para reflexão do que significa o automóvel na cidade: 34 países participantes, representados por mais de 1500 cidades, inclusive 33 cidades do Brasil, promoveram a jornada internacional "Na cidade, Sem Meu Carro" no dia 22 de setembro de 2003 fechando o acesso aos automóveis em seus centros urbanos, o que demonstra que mesmo em países não centrais, existe espaço para se tratar desse tema tabu e para se acreditar na possibilidade de implantação exitosa de Programas de "Paz no Trânsito" e de programas de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, como partes de uma Política Nacional de Mobilidade Sustentável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário