quinta-feira, 28 de junho de 2012

Novo secretário nacional de Mobilidade Urbana afirma que dará celeridade aos projetos da área


Há menos de um mês no cargo, o novo secretário nacional de transporte e da mobilidade urbana, Júlio Eduardo dos Santos, afirmou que o principal objetivo neste momento, em sua gestão, é dar agilidade aos processos de obras que tramitam em suas diretorias, para que os benefícios sejam usufruídos o mais rápido possível pela população.

À frente de importantes projetos para o desenvolvimento do país, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, PAC Pavimentação e das obras de mobilidade urbana para Copa do Mundo, Júlio Eduardo pretende destinar uma atenção especial a esses projetos. “Todos da Semob estão trabalhando intensamente em um novo relatório desses projetos. Serão informações importantíssimas que deveremos manter sempre atualizadas para que respaldem o ministério nas tomadas de decisão rápidas e manter a sociedade conhecedora de todos os seus desenvolvimentos”, disse.

Ele destacou que, após uma avaliação criteriosa das necessidades, pretende reestruturar toda a secretaria estabelecendo métodos mais efetivos para o atendimento das demandas. “A secretaria está recebendo novos projetos de grande impacto para sociedade. Por isso, precisamos estar preparados. Como bem disse o ministro Agnaldo Ribeiro, em sua posse, “gestão” é a palavra chave e, com uma boa gestão, você consegue multiplicar o desempenho dos técnicos, para atender mais e colher melhores resultados. O corpo técnico do Ministério das Cidades é de primeira qualidade e, para obter esses resultados, não basta somente o envolvimento deles, precisamos sim, valorizá-los e ter seus comprometimentos. Esta será minha grande tarefa junto a eles”, observou.

Júlio Eduardo ressaltou, ainda, que os planos estabelecidos pelo Governo Federal para melhorar o transporte e a mobilidade urbana no país são muito bons e que pretende dar maior apoio aos municípios e aos estados em sua gestão, através de investimentos, treinamentos e capacitação para o desenvolvimento de projetos da área. “A nossa obrigação é levar o que temos de melhor a todos os nossos parceiros, para que possam estar preparados para as demandas na área. Temos que informar aos municípios que, hoje, existe a Lei de Mobilidade Urbana, recentemente aprovada, que define novos padrões de atuação e suas responsabilidades. Além disso, mostrar que eles têm linhas de crédito, que podem investir com segurança e que terão nosso apoio em todas as etapas do processo”, destacou.
Para o novo secretário, o Ministério das Cidades precisa atuar, firmemente, antes da assinatura dos contratos de obras com os municípios. “A nossa função é dar suporte aos municípios para que tenham facilidade no preenchimento dos pré-requisitos e na apresentação da documentação necessária exigida pelo Governo, evitando a perda de prazos. A sociedade não tem interesse nos problemas intermediários, ela quer a obra pronta. Evitar os gargalos que levam a perda de tempo é a nossa tarefa e obrigação”, acrescentou.
O secretário frisou que os projetos devem dar atenção especial à acessibilidade. “Todos os projetos somente são aprovados se estiverem enquadrados na legislação específica de acessibilidade em vigor, que contempla as facilidades para o atendimento desta situação. O transporte e a mobilidade urbana devem estar preparados para que todos possam utilizá-los, independentemente de suas limitações”, enfatizou.
O novo secretário lembrou, também, do discurso do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, em abril deste ano, na cerimônia de lançamento do PAC Mobilidade Grandes Cidades, na qual ele destacou o tempo perdido diariamente por um trabalhador em sua vida no percurso de casa ao trabalho.

“Nosso objetivo é reduzir esse tempo, por meio da implantação ou melhorias nos modais de transporte urbano. É difícil, mas não é impossível fazer com que as pessoas utilizem o transporte coletivo. Isso só vai acontecer no dia em que elas se sentirem bem com a mudança, através de opções seguras e de qualidade. Este é o nosso desafio e daqueles que querem uma qualidade de vida melhor para toda sociedade, principalmente aquela parcela que mais precisa”, afirmou.

Por fim, Júlio Eduardo alertou para necessidade e obrigação da sociedade pensar em modais de transporte e de mobilidade urbana não poluentes, através de novas matrizes energéticas menos poluentes e o incentivo do transporte individual não motorizado como o caminhar e a utilização de bicicletas. Segundo ele, é fundamental a participação da sociedade civil organizada nas decisões dessa área: “A secretaria sempre estará aberta às sugestões vindas através do Conselho das Cidades e participará intensamente com os conselheiros naquilo que seja para o bem comum da sociedade”.

Júlio Eduardo foi empossado pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, no último dia 23 de maio.

Biografia

Natural de Santos (SP), Júlio Eduardo é engenheiro civil e administrador de empresas pela Universidade Mackenzie (SP). Já atuou como assistente técnico na EMURB - Empresa Municipal de Urbanização (1974); chefe do Setor de Planejamento e Controle de Obras de Construtora em Santos (1975 a 1977); gerente de engenharia em Empresa Multinacional (1977 a 1988) e diretor técnico de Empresa de Engenharia (1988 a 1996).
Na Prefeitura Municipal de Santos (1997 a 2004) foi secretário municipal da Administração Regional da Zona Noroeste (1997 a 1998), diretor de Transporte Público da CET (1998 a 1999), secretário municipal de Administração (1999 a 2000), e chefe de gabinete do Prefeito Municipal e secretário municipal de Governo (2001 a 2004). Atuou, também, como Secretário Parlamentar na Câmara dos Deputados (2007 a 2012).

Site do Ministériodas Cidades

Nenhum comentário:

Postar um comentário