sexta-feira, 22 de junho de 2012

Coordenador nacional do MDT participa ativamente em eventos da Rio+20, no Rio de Janeiro



Representando o MDT, o coordenador nacional Nazareno Affonso participou de vários eventos relacionados com a Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.



Na noite da segunda-feira, 18 de junho, entre 18h30 e 22h, no Rio Centro, Nazareno esteve no encontro Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável – DDS, na área temática de Cidade Sustentáveis e Inovação.




Na terça-feira, 19 de junho, contrubuiu no workshop sobre transporte urbano sustentável, organizado pela ANTP, Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor), Divisão América Latina da União Internacional de Transportes Públicos (DAL-UITP) e a União Internacional de Ferrovias (UIC), que contou com participantes de especialistas brasileiros e do Exterior.




Na quarta-feira, 20 de junho, Nazareno Affonso foi palestrante a convite do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ) na mesa Mobilidade Urbana e a Sustentabilidade por ocasião da Rio+20 na programação da Cúpula dos Povos junto com o Urbanista Cândido de Malta Filho, no Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). Salientou que a nova Lei da Mobilidade está em plena sintonia com a proposta de mobilidade sustentável



Em 21 de junho, quinta-feira, participou, na Barra Arena, do evento paralelo intitulado O Direito a Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis, organizado pelo Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU) e entidades parceiras. A noite participou de coquetel com várias autoridades do setor.


De acordo com Nazareno Affonso, a mobilidade urbana, além de compreender o ir e vir das pessoas, deve oferecer melhores condições de vida para o ser humano e ações que contribuem com o meio ambiente. Um dos grandes problemas das cidades, que dizima milhares de vidas por ano, é a poluição atmosférica gerada pelo excesso de veículos. As pessoas só deixarão o carro em casa, no entanto, se os serviços de transportes tiverem qualidade , havendo uma oferta que agregue diferentes modais de acordo com a necessidade, como metrô e ônibus que precisam ter prioridade no espaço urbano, em corredores exclusivos, já que podem substituir vários automóveis ocupando menos espaço e poluindo menos.A bicicleta e o caminhar também deve ser priorizada na urbes.

Finalmente enfatiza que a qualidade de vida urbana e a busca de processos sustentáveis só será possível com novas formas de fazer política, com participação das populações, em especial, aquelas afetadas pelo desenvolvimento predatório, assim como com outra forma de relação política entre os povos do Planeta. Os países e seus governos não podem mais trabalhar na lógica dos interesses econômicos, mas sim da solidariedade e da mudança radical dos atuais padrões de mobilidade urbana.

Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT

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