terça-feira, 30 de setembro de 2014

Critérios Técnicos para Avaliação de Projetos de Mobilidade Urbana

Em Brasília, ocorreu o lançamento dos "Critérios Técnicos para Avaliação de Projetos de Mobilidade Urbana", desenvolvido pelo Ministério das Cidades.
Participaram do encontro, técnicos da CAIXA e dos Ministérios da Cidade e do Planejamento responsáveis pela avaliação e monitoramento de projetos do PAC Mobilidade.
Na mesa de abertura, Raphael Rezende, secretário Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana; Luiza Gomide, diretora de Mobilidade Urbana da SeMob; e Rejane D. Fernandes, diretora de Relações Estratégicas & Desenvolvimento da EMBARQ Brasil.

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EMBARQ Brasil.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Opções viáveis incentivam deixar o carro em casa

Sucesso do Dia Mundial sem Carro depende de melhorias no transporte coletivo


Crédito: Shutterstock
"Em um mundo que sofre a pressão do relógio, as pessoas tendem a escolher o que é mais conveniente", diz Simões.
No dia 22 de setembro, todo o planeta movimentou-se para refletir a real necessidade dos automóveis em nossa vida. Criada em 1998, na França, a campanha do Dia Mundial sem Carro surgiu com a participação de 35 cidades. Com o passar dos anos, outros países europeus aderiram à data. O movimento chegou ao Brasil em 2001 e boa parte das grandes cidades participa da iniciativa com baixa adesão. A aderência dos motoristas depende de investimentos no transporte coletivo e de uma participação maior do poder público.
O presidente do Instituto Rua Viva, Nazareno Affonso, destaca que o engajamento das pessoas depende das prefeituras. “Na cidade de Palermo, na Itália, a prefeitura fechou todo o centro da cidade durante a data. Em alguns municípios brasileiros já fecharam cruzamentos importantes ou vias em frente à praia. Ainda é pouco se pensarmos que para eventos esportivos ou festas as cidades conseguem fechar uma área muito maior. Ainda existe medo por parte de muitos secretários para as repercussões negativas da jornada. O peso da cultura automobilística ainda é muito forte”, afirma.
Para Ricardo Simões, gerente de produtos da Perkons, a participação depende muito da boa vontade do indivíduo. “Muitas pessoas não aderem, pois não enxergam alternativas viáveis para seu trajeto ao ocupar outros tipos de veículos ou adotar o transporte coletivo de sua cidade, pois tais possibilidades não satisfazem suas necessidades de locomoção de maneira adequada, confortável e, sobretudo, rápida. Em um mundo que sofre a pressão do relógio, as pessoas tendem a escolher o que é mais conveniente”, lembra.
Iniciativas punitivas para tirar os veículos das ruas são adotadas em diversas cidades, porém uma política incentivadora poderia gerar resultados mais tangíveis não só na data, mas durante todo o ano. “Essas ações tendem a ser encaradas mais como um problema do que uma alternativa que vá provocar a aderência. Por isso, creio que há uma necessidade de propor soluções que caminhem na contramão da punição ou restrição. Políticas de incentivo que permitam ao usuário ser beneficiado, um ganho real ao escolher, por exemplo, dar carona poderia gerar descontos no IPVA ou licenciamento. Disponibilizar livros nos ônibus também é uma opção de cultura e lazer para o cidadão  que alcança outros aspectos de sua vida”, explica Simões.

Site da Perkons

Frente Nacional de Prefeitos propõe medidas para incidir na agenda programática dos candidatos à Presidência da República com o tema da mobilidade urbana


À partir dos encaminhamentos da 65ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), realizada em São Paulo/SP, foi entregue uma carta endereçada a todos os candidatos à presidência da República.
Clique aqui para acessar a carta.
A carta, elaborada democraticamente pela Diretoria Executiva, reflete as discussões acumuladas entre prefeitos e prefeitas das capitais, das médias e grandes cidades, dos municípios das regiões metropolitanas, dentre outros, e contempla os principais desafios das gestões municipais.
O objetivo da FNP com esta iniciativa é incidir na agenda programática dos candidatos à Presidência da República.
Por meio desta carta, também já convidamos os candidatos à Presidência da República para participar da 66ª Reunião Geral da FNP, que a por iniciativa do prefeito Jonas Donizette, será realizada em Campinas/SP nos dias 10 e 11 de novembro próximo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Em outubro, Presidente Prudente será sede da 59ª Reunião do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana

Nos dias 16 e 17 de outubro de 2014, no Centro Cultural Matarazzo, Presidente Prudente
receberá a 59ª Reunião do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade
Urbana. Será um encontro histórico, pois, nele, haverá a sessão especial de comemoração de
20 anos do Fórum Paulista, colegiado que reúne representantes de todos os quadrantes do
Estado. Também será uma reunião importante para o debate de novas ações no campo da
mobilidade urbana, tendo em vista o quadro que emergirá das eleições. O programa do
encontro será oportunamente divulgado.

Para a sessão comemorativa dos 20 anos, está confirmada a presença de Jurandir Fernandes,
secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, que foi o grande indutor
das atividades iniciais do Fórum Paulista em 1994, quando ocupava o cargo de secretário
municipal de transportes de Campinas; ele presidiu o Fórum Paulista por um período.Para a sessão comemorativa dos 20 anos, está confirmada a presença de Jurandir Fernandes,
secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, que foi o grande indutor
das atividades iniciais do Fórum Paulista em 1994, quando ocupava o cargo de secretário
municipal de transportes de Campinas; ele presidiu o Fórum Paulista por um período.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Boas Práticas do Transporte Terrestre de Passageiros

O Prêmio ANTP - ABRATI "Boas Práticas do Transporte Terrestre de Passageiros” é um evento promovido pela ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos com o apoio da ABRATI – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros, para dar visibilidade e reconhecimento aos esforços destinados à promoção do transporte de passageiros rodoviário de média e longa distancia.
O Prêmio "Boas Práticas do Transporte Terrestre de Passageiros” tem caráter institucional e de reconhecimento público, com abrangência nacional.
Esse Prêmio foi criado em 2011 e encontra-se em sua quarta edição.
A partir desta edição inicia-se uma nova etapa e o Prêmio vem com modificações. 
As Modificações para 2014
Categoria Única - Anualmente a ABRATI em conjunto com a ANTP farão a escolha de um tema que será apresentado aos associados da ABRATI para que apresentem seus trabalhos. Desta forma, o Prêmio contará com apenas uma categoria.
Premiação - Haverá apenas um vencedor que receberá troféu, selo de referência e certificado. Os juízes concederão menção honrosa à outra empresa desde que julguem o trabalho apresentado como merecedor de reconhecimento público. 
Os relatórios da empresa vencedora e menção honrosa serão disponibilizados no site da ANTP e serão apresentadas na revista da ABRATI.
Como participar
As empresas filiadas a ABRATI poderão se inscrever no site da ANTP a partir de agosto/2014.
Será necessário preencher o formulário de inscrição com os dados cadastrais da  empresa, seus dirigentes, o responsável pela entrega do trabalho e anexar o relatório descritivo apresentando a Boa Prática.
Cada organização poderá inscrever apenas uma Boa Prática.
A Categoria
Inovação e Tecnologia – deverá ser descrita a ação de melhoria que trouxe uma mudança positiva de comportamento na empresa, podendo ser direcionada aos clientes internos e externos ou mesmo para os processos internos da empresa.
Inovação pode ser considerada como uma novidade ou uma renovação de uma ideia, método, processo ou ação criada e que pouco se parecia com os padrões anteriores. Pode ter envolvido atividades técnicas, de concepção, de desenvolvimento, de gestão e que resultou na melhoria dos processos.
Também pode ser uma ação que resultou em fazer mais com menos recursos, por permitir ganhos de eficiência em processos produtivos, administrativos ou financeiros, que gerou aumento de competitividade.
A Boa Prática de inovação pode ter foco no processo na prestação do serviço destinado ao cliente; ou na inovação organizacional, com a implantação de novos métodos organizacionais na prática do negócio, organização do trabalho e/ou relações externas.
Não é apenas fazer coisas diferentes, mas, também, fazer as mesmas coisas de formas diferentes, criando, como refere Drucker (2002, p. 211), novos potenciais de satisfação.
O Conteúdo do Relatório de Boas Práticas
Deverá ter a descrição de uma única prática que deverá ser descrita em uma sequencia com o encadeamento de ideias de acordo com os itens apresentados pela ANTP, considerando os seguintes aspectos:
·                    Descrição do contexto da experiência – objetivos, metas projetadas, público alvo;
·                    Relato da experiência – concepção, etapas ou atividades envolvidas, recursos tecnológicos, de planejamento e gestão utilizados; proposta de divulgação - recursos de mídia e de promoção;
·                    Envolvimento da empresa e de parceiros – identificação dos segmentos da(s) empresa(s) envolvida(s), impacto sobre as práticas da(s) empresa(s);
·                    Avaliação da experiência – resultados obtidos, indicativos do grau de satisfação do público alvo, dos participantes e da comunidade; indicativo do grau de satisfação dos acionistas e impactos sobre o posicionamento da empresa no mercado.
A ANTP publicará uma cartilha contendo a sequencia dos itens conforme citados acima, a fim de facilitar a elaboração do relatório descritivo da Boa Prática e o julgamento por parte dos juízes.
O julgamento e premiação
As Boas Práticas inscritas serão submetidas a uma Banca de Juízes composta por especialistas de transporte público e por profissionais com experiência nas áreas de marketing e comunicação.
Haverá apenas um vencedor que receberá troféu, selo de referência e certificado. Os juízes concederão menção honrosa à outra empresa desde que julguem o trabalho apresentado, como merecedor de reconhecimento público.
Conforme citado, as empresas premiadas ficarão conhecendo sua classificação e premiação somente na solenidade do Prêmio ANTP / ABRATI, previsto para 02 de dezembro de 2014, em Brasília/DF.
Calendário 2014
Entrega dos trabalhos
Até 20 de setembro de 2014
Julgamento
Até 11 de novembro de 2014
Premiação
02 de dezembro de 2014 -  Encontro Anual da ABRATI

sábado, 20 de setembro de 2014

BOA NOTICIA PARA A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL: RESOLUÇÃO DO PACTO DA MOBILIDADE


Foi finalmente publicada a resolução do PACTO NACIONAL DA MOBILIDADE elaborado pelo ConCidades a 11 meses atrás, a pedido da PRESIDENTA DILMA e solicitado diretamente por 3 ministérios.

Parabens FNRU, para ANTP , MDT , AEAMESP, NTU,CNTT-CUT,ANPtrilhos entre outras entidadesagora é lutar pela implementação das propostas.

Atenção: lembrem que a resolução impõe que a SEMOB inclua as propostas do PACTO nas atividades permanentes da Secretaria e que seja a base dos trabalhos do GT do CAf. 

A redação reporta as propostas que estão na ata da reunião do ConCidades e que segue abaixo:

Art. 1º. Propor a redução de no mínimo 50% das tarifas pagas pelos usuários do transporte público através das seguintes medidas:
 I – desoneração dos tributos sobre o transporte público e seus insumos, mediante a aprovação do REITUP;
II – redução em 75% no preço da energia elétrica e eliminação da tarifa horasazonal no transporte público;
III – redução de 50% do preço do diesel para o transporte público;
IV – integração física e tarifária das redes de transporte;
V – criação de fontes extratarifárias para custeio das gratuidades sociais nas passagens;
VI – priorização do transporte coletivo no trânsito com a adoção de faixas exclusivas e com fiscalização; e
VII – racionalização e integração das redes de transporte público.
 Art. 2º. Criar os Fundos Nacional, Estaduais e Municipais de Desenvolvimento Urbano que deverão garantir: melhorias, subvenções e investimentos na política de mobilidade urbana, por meio de dotações orçamentárias e outras fontes.
 Art. 3º. Garantir os direitos das comunidades, priorizando o princípio da não remoção das populações na implementação do Pacto Nacional de Mobilidade Urbana.
 Art. 4º. Linhas de financiamento especiais e contínuas deverão garantir os investimentos públicos e privados no setor, por meio de aplicação de 100% da CIDE sobre a gasolina para o transporte público urbano.
 Art. 5º. O Controle social será exercido:
 I - No plano Federal pelo Conselho Nacional das Cidades por meio de seu Comitê Técnico de Mobilidade Urbana;
II - Nos Planos Estaduais e Municipais pelos seus respectivos Conselhos das Cidades ou equivalentes.
 Parágrafo Único. Deverá ser implementado um observatório com participação dos entes federados, contemplando banco de dados, monitoramento de projetos, transparência dos custos e contratos, para apoio aos Conselhos das Cidades e similares, que atuem no controle social.
 Art. 6º. A gestão pública deverá ser estruturada e capacitada nas diversas esferas de governo de acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana para garantir o planejamento, projeto, execução e implantação dos programas de investimento em mobilidade urbana.
Art. 7º. Os serviços de transporte público urbano devem ser qualificados, racionalizados, integrados física e tarifariamente e com acessibilidade.
Art. 8º. Os 50 bilhões de reais de recursos novos anunciados para o Pacto Nacional de Mobilidade Urbana deverão ser aplicados:
I – na qualificação dos órgãos gestores, operadores e sociedade civil para a elaboração dos planos de mobilidade urbana;
II – no planejamento, implantação e operação de sistemas de transportes públicos e modais não motorizados nos âmbitos federal, estaduais e municipais;
III – na estruturação do Governo Federal para apoiar e capacitar a implantação dos projetos dos Programas de Aceleração do Crescimento – PAC’s, voltados aos transportes públicos e não motorizados, com assessoramento técnico aos municípios.
IV – na qualificação das redes convencionais e vias de tráfego dos transportes públicos, com aumento de velocidade comercial, implantação de um sistema de informação aos usuários, construção de abrigos e veículos de transporte coletivo de qualidade e com acessibilidade;
V – na implantação de programas de investimentos em acessibilidade, calçadas, ciclofaixas e ciclovias; e
VI – em sistemas estruturais de média e alta capacidade, consolidando a rede de transporte público como direito social.
Art. 9º. Apoiar a Proposta de Emenda Constitucional nº 90 de 2011, que defini o transporte público como direito social.
 Art. 10º. Apoiar a regulamentação da profissão e do regime de trabalho no setor de transporte, prevista em diversos projetos em tramitação no Congresso Nacional.
Art. 11º. Propor que o processo da construção do Pacto Nacional de Mobilidade Urbana seja a primeira parte da construção do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, a ser construído pelo Conselho das Cidades por meio do Comitê Técnico de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, que acompanhará a implementação do Pacto, com a infraestrutura necessária para o exercício desta função.
Parágrafo Único. Propor a criação de um Grupo de Trabalho formado pelos segmentos que compõem o Comitê Técnico de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana que ficará responsável por sistematizar as propostas desenvolvidas pelo Comitê – que embasam tecnicamente esta Resolução – e subsidiá-lo em suas funções.
Art. 12º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Urbanista Nazareno Stanislau Affonso

Pesquisas apontam que país precisa de investimentos de R$ 1 tri em transportes

Por Vanessa Jurgenfeld | De São Paulo

Para consertar e construir novas estradas, melhorar e fazer novos aeroportos, reduzir o caos portuário e ampliar a malha ferroviária, hoje muito abaixo de suas necessidades, o país precisa investir nada menos que R$ 1 trilhão em obras no setor, conforme apontam duas pesquisas sobre infraestrutura de transportes no país recentemente concluídas.

Estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e que será apresentado daqui alguns dias na 14ª Conferência Internacional da Latin American Real Estate Society (Lares), no Rio, sugere que o país precisa investir R$ 1,09 trilhão até 2030 para melhorar sua infraestrutura de transportes de forma que diminuísse a distância em relação à de países com "grande competitividade econômica" e de dimensões continentais, como a China. A pesquisa da USP corrobora a da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que finalizou há cerca de 15 dias o Plano CNT de Transporte e Logística 2014. A confederação chegou, por vias diferentes, a um valor muito próximo, de investimento de R$ 987 bilhões, elencando 2.045 projetos.

Os dois estudos mostram que o atraso na infraestrutura brasileira já deixou de ser contado em bilhões de reais e ganhou um novo dígito. O R$ 1,09 trilhão da pesquisa "Infraestrutura de transportes no Brasil: aspectos que sugerem a necessidade de investimento privado no país", da USP, refere-se a R$ 607 bilhões que deveriam ser investidos em rodovias; R$ 364 bilhões em ferrovias; R$ 85 bilhões em portos e R$ 33 bilhões em infraestrutura aeroportuária.

O valor estimado não representa o ideal de investimento, mas, segundo Flávio Abdalla Lage, um dos autores da pesquisa, aquilo que seria "factível", dado o histórico nas últimas décadas. "Não adianta falar em 700 mil km de rodovias em 16 anos, porque não será feito. O Brasil levou 86 anos para construir quase 220 mil km de rodovias", diz ele, que estimou 40,7 mil km de novas rodovias até 2030.

A CNT também deu peso maior às ferrovias e rodovias. Ela dividiu a necessidade de investimentos, sem estimar prazo para a execução, da seguinte forma: R$ 448,8 bilhões em ferrovias, R$ 361,7 bilhões para rodovias, R$ 24,9 bilhões em aeroportos, R$ 61 bilhões em navegação interior (hidrovia); infraestrutura portuária no valor de também R$ 61 bilhões, além de R$ 29,7 bilhões para terminais multimodais.

O estudo da USP foi coordenado pelo professor Claudio Tavares de Alencar, do núcleo de Real Estate da Escola Politécnica. Além do mestrando Lage, ele tem coautoria do professor João da Rocha Lima Júnior, do mesmo núcleo.

Entre os países usados para comparação em diversos indicadores do estudo da USP, como malha ferroviária total, contêineres por viagens e malha viária total, estiveram, por exemplo, Austrália, Canadá, China e Estados Unidos. "São economias vultosas e onde a gente quer chegar. Não adiantaria olhar para países muito pequenos", explica Lage sobre as comparações. Segundo ele, o estudo privilegiou, quando possível, países de grande dimensão territorial para comparar com o Brasil.

No estudo da CNT, estão não só projetos de rodovias, portos, aeroportos, hidrovias, ferrovias e terminais, mas também projetos urbanos voltados ao transporte público. Os investimentos prioritários da CNT estão organizados por regiões do país, como Eixo Nordeste-Sul, Eixo Litorâneo, Eixo Norte-Sul, Eixo amazônico, entre outros.

Não foram feitas comparações do Brasil com outros países, mas o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, diz que, se forem realizados os investimentos propostos, eles representariam um "grande salto quantitativo e qualitativo", levando o Brasil a uma posição mais próxima das nações desenvolvidas. A CNT propõe quase 24 mil km de novas ferrovias, o que dobraria a malha ferroviária existente. Na parte rodoviária identifica a necessidade de mais 14 mil km de duplicação. Ambas as pesquisas convergem na defesa de que para haver avanços é necessária uma maior participação do setor privado nos investimentos diante das limitações dos recursos públicos. Segundo Lage, a capacidade de investimentos públicos em infraestrutura é de R$ 815 bilhões frente a uma necessidade mínima de R$ 1,09 trilhão.

"O governo sozinho dificilmente vai conseguir dar uma virada para agilizar a execução de projetos. A participação da iniciativa privada é cada vez mais necessária, por isso é preciso dessarmar entraves burocráticos", concorda Batista, da CNT. Ele citou que mesmos os leilões de concessões de rodovias tendo saído do papel, isso é ainda muito "aquém do que o país precisa".

Lage entende que o Brasil necessita superar três grandes problemas. O primeiro deles é a dependência do transporte rodoviário, o meio mais caro se comparado aos outros. O segundo é o fato que o governo não consegue investir em infraestrutura de transportes na mesma velocidade que a economia necessita. E como um terceiro aspecto ele diz que é preciso desenvolver um mercado de capitais maduro para fornecer financiamento ao setor, para que ele não fique dependente do funding do BNDES, que é limitado.

Alencar, que coordenou a pesquisa da USP, lembra que o país precisa de investimento em infraestrutura para poder crescer. "Se a gente imaginar que o carro-chefe da economia brasileira hoje são as commodities e outros produtos agrícolas, se não há uma infraestrutura eficiente para escoar e exportar isso - e tudo depende de transportes -, o país fica limitado na sua capacidade de crescer", diz.

"É algo circular. Para crescer, você precisa de infraestrutura e a infraestrutura, por sua vez, te ajuda a crescer. Os países mais desenvolvidos têm um estoque de infraestrutura muito grande, mas para continuarem a crescer, e eles crescem a partir de ganhos de produtividade, eles têm que melhorar permanentemente a infraestrutura", disse Alencar. Para ele, o problema do Brasil é diferente. Além de estoque baixo, o estoque existente não tem muita qualidade.

Cálculos da consultoria Inter.B mostram que os investimentos em transportes neste ano devem somar R$ 61,8 bilhões, uma alta de 22,35% em relação aos R$ 50,51 bilhões de 2013. A CNT prefere analisar apenas aquilo efetivamente pago pelo governo federal, e chega a um valor de apenas R$ 13,7 bilhões investidos em transportes em 2013. "Apesar de ter sido feita uma série de anúncios, grande parte dos investimentos não se concretizou", diz Batista.

Claudio Frischtak, presidente da Inter.B, destaca diferenças dentro do próprio setor de transportes no último ano. "Se você olha para o setor de transportes tem um bloco que andou melhor, outro que andou pior e um que nem andou", constata. Ele explica que o bloco que andou melhor é o composto por rodovias e aeroportos. O bloco de portos e ferrovias andou pior e o de hidrovias não andou, continuando a ser o "patinho feio".

Rodovias, explica o consultor, teve avanços a partir de setembro de 2013 porque houve, na sua opinião, um "convencimento do setor privado a investir", com flexibilização das regras das concessões.

Na avaliação de Frischtak, hidrovias é o setor mais deficiente e é justamente o que deveria ser uma prioridade para o país transportar cargas, por custos mais baixos. "Nós [o Estado brasileiro] subsidiamos o uso de automóveis e de caminhões a partir de combustíveis, e o combustível para cabotagem não é subsidiado. Esse é um viés contra a cabotagem", destacou sobre o descaso histórico com esse setor.

"Enquanto a questão da infraestrutura não for equalizada, o país vai sempre esbarrar em ciclos curtos de crescimento", acredita Batista, da CNT.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Rio abre inscrições para Fórum Internacional de Mobilidade por Bicicleta


A Secretaria Municipal de Meio Ambiente iniciou nesta quarta-feira o período de inscrições para o IV Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta, BiciRio. Os interessados devem se inscrever, até o próximo dia 18 de setembro, através do site do evento. 


Programado para os dias 21, 22 e 23 de setembro, como parte das ações da semana do Dia Mundial Sem Carro, o evento vai focar suas ações e debates no desafio da mobilidade urbana e da consolidação da política de incentivo ao uso de bicicletas nas cidades. Como palco das ações, a malha cicloviária de Copacabana, recém-ampliada, e as situações decorrentes dessa intervenção.

O BiciRio 2014 terá um passeio ciclístico no domingo, pedalada técnica nos trechos de Copacabana, segunda-feira e, fechando a agenda, apresentará um ciclo de palestras e debate, terça-feira, com participantes do poder público, ativistas e sociedade civil, incentivando o uso de meios sustentáveis de transporte e a educação no trânsito. Compondo a mesa, estarão Janette Sadik-Khan, Diretora de Transportes da Bloomberg Associates, e Secretária do Departamento de Transportes da cidade de Nova Iorque entre 2007 e 2013, para apresentar a experiência em criar o maior programa dem bicicletas públicas do país.

A bicicleta passou a fazer parte do movimento de modernização do transporte como um modal para curtas distâncias, servindo como alimentador das redes de transporte de massa. E por ser 100% não poluente também contribui para uma significativa redução nas emissões de gases do efeito estufa da cidade.

Em quatro anos a malha cicloviária passou de 150 km existentes em 2009, utilizadas principalmente para lazer, para os atuais 370 km, com meta de atingir 450 km até 2016, distribuídos em todas as regiões do Rio, possibilitando que o ciclista saia de casa pedalando, ou alugue uma bicicleta, estacione em um dos mais de mil bicicletários disponíveis e siga o seu trajeto em um transporte coletivo, evitando assim o uso do carro.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O papel do Fórum Paulista de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana



O objetivo do Fórum Paulista – assim como do Fórum Nacional e de outros Fóruns em 
atividade em Minas Gerais e no Paraná – é permitir aos secretários e dirigentes públicos 
trocarem informações e experiências, conhecerem novos conceitos e ideias sobre mobilidade 
urbana, transporte e trânsito e, discutir e opinar a respeito de projetos de lei, normas e outros 
dispositivos legais, com vistas a buscar esclarecimentos junto a autoridades ou mesmo sugerir 
alterações. 
Teses e temas políticos debatidos no Fórum Paulista reforçaram mudanças significativas no 
País, como a aprovação do Código de Trânsito Brasileiro, em 1997; a implantação do Ministério 
das Cidades, dentro da ideia de integração de políticas públicas para o meio urbano, onde 
moram aproximadamente 82% da população do País; e mais, recentemente, em 2012, a 
aprovação da Lei de Mobilidade Urbana. 
Além de focalizar os grandes temas nacionais, o Fórum Paulista tem proporcionado o 
ambiente adequado para a compreensão e a busca de soluções para dezenas e dezenas de 
questões que afetam grandes, médios e mesmo pequenos municípios do Estado no campo do 
trânsito urbano, do transporte coletivo e da mobilidade urbana em todas as suas vertentes.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Seminário Internacional sobre Desestímulo ao Uso do Automóvel



O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) convida V. Sª a participar do Seminário Internacional sobre Desestímulo ao Uso do Automóvel, no qual serão debatidos instrumentos, estratégias e casos internacionais com foco no processo de implantação e superação de barreiras locais.
Os exemplos internacionais apontam para a necessidade da construção de uma política de mobilidade que contemple a qualificação, o incentivo e priorização do transporte coletivo e não motorizado juntamente com medidas que desestimulem o uso frequente/cotidiano de meios de transporte individual motorizado. As ações de desestímulo ao uso do transporte individual têm cumprido um importante papel nas metas de mudança modal em diversas cidades do mundo, onde sua adoção ocorre já há algumas décadas.
Num momento no qual a política de mobilidade e a elaboração dos planos municipais de mobilidade urbana estão na pauta de governos, imprensa e sociedade civil, o Instituto de Energia e Meio Ambiente vê a oportunidade de trazer à luz as questões de desestímulo ao transporte individual motorizado como forma de enriquecer o debate público e fomentar a criação de políticas públicas mais efetivas e inclusivas.

domingo, 14 de setembro de 2014

O silêncio dos principais candidatos a presidente sobre mobilidade urbana

 O urbanista Nazareno Stanislaw Affonso, coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade, e o ex-governador do Paraná Jaime Lerner foram os convidados para um seminário que debateu a economia verde e criativa no Museu da República, no Rio na abertura do Green Nation..
Os conflitos da mobilidade existem porque estão envolvidos interesses de atores bem diversos como o pedestre, o passageiro do transporte coletivo, o motorista, o morador e o dono do comércio, lembrou Nazareno. Ele entende que é um grande desafio respeitar todos esses interesses e milita por uma causa: a de minimizar a violência no trânsito.
Por não se sentir respeitado, por não conseguir abrir mão do que acha seu direito ou até por pura irresponsabilidade, o cidadão comum dos grandes aglomerados, quer esteja na pele de motorista, morador, pedestre ou comerciante, pode se tornar um assassino. E 40 mil pessoas morrem anualmente no Brasil vítimas de acidentes de trânsito, que deixam outros 120 mil em cadeiras de rodas.
Aqui vale um parêntesis para contar a vocês como a vida pode ilustrar bem a teoria. Saí do museu e peguei um táxi dirigido por um rapaz visivelmente com sono, sem o cinto de segurança e ansioso. Chamei a atenção dele, disse que deveria parar o carro para dormir um pouco e desci antes de chegar ao ponto que eu queria. Ainda tive que ouvir uns resmungos, provavelmente fui chamada de chata, mas, se tem uma coisa da qual não abro mão, é da minha vida. Quando consigo, me livro de um acidente infeliz. Fecha o parêntesis, voltamos ao encontro.
Jaime Lerner abriu sua palestra tocando num ponto que também venho observando desde o início da campanha política: a total ausência do tema mobilidade urbana (nem vou falar em sustentabilidade) nos discursos e entrevistas dos candidatos.
“Não temos um panorama claro sobre o que eles pretendem fazer nesse sentido. É possível mudar uma cidade, não se precisa mais do que três anos para oferecer mais qualidade de vida a seus moradores. Mas tem que ter vontade política e saber como transformar cada problema em solução”, disse ele.
Como gosta de fazer em suas palestras, dessa vez o ex-governador também contou a história do dia em que, dando entrevista para um jornalista do “The New York Times”, disse a ele que os ônibus em Curitiba passavam pelos pontos de 1 em 1 minuto e foi questionado pela sua própria mulher. Levou os dois à varanda de casa, que dava para uma rua com as canaletas características que conduzem os ônibus e contou: não estava demorando nem 40 segundos.
Hoje, porém, quando muitas cidades no mundo inteiro estão copiando o sistema implantado por Lerner nos anos 70, Curitiba já não é mais exemplo para ninguém. Mal operado, segundo o ex-governador, o método agora não respeita horários, e os passageiros superlotam os tubos de embarque.
“Funcionou muito bem durante mais de quinze anos e ainda é um bom sistema. Mas foi canibalizado para justificar a construção de meia linha de metrô. Como os ônibus passaram a demorar demais, o pessoal voltou a usar carro, e hoje Curitiba é a cidade que tem mais carros do Brasil. É duro assistir a isso. Dói mais do que abandono de mulher amada”, brincou o urbanista, quase um poeta.
E os carros voltaram às ruas de Curitiba. Como não saíram de São Paulo, do Rio, de outras grandes metrópoles brasileiras. Por coincidência, neste fim de semana assisti ao documentário “Entre Rios”, de Caio Silva Ferraz, que mostra a origem da cidade paulista. Para construir cada vez mais rodovias e assim ficar em dia com a indústria automobilística, os empregos e a geração de renda, os dirigentes foram matando, sufocando, os rios que sustentaram a vida de São Paulo durante quase 300 anos desde sua criação.
Nesse mesmo documentário há uma espécie de chamada para a responsabilidade de cada cidadão que ilustra bem o que o organizador do Green Nation quis dizer quando falou sobre o caráter punitivo da sustentabilidade. O pouco dos rios que ainda sobraram na cidade foi sendo poluído pelos próprios cidadãos que não têm medida, jogam nele toda sorte de lixo. “Cabe a nós proteger o que pretendemos valorizar”, diz a voz do narrador.
Jaime Lerner ratificou esse pensamento ao lembrar que “quando uma cidade sabe o que quer, o empreendedor trabalha a favor dela, mas quando ela não sabe, ele se torna um especulador”.
Não custa relembrar que estamos a pouco menos de um mês das eleições e que projetos de sistemas estruturais de transporte público não são benefícios, mas obrigação de quem governa o estado. No dia 3 de janeiro de 2012 entrou em vigor a lei 12.587, na qual está escrito que o transporte público, as bicicletas e as calçadas devem constituir política prioritária de Estado e os governos devem cumpri-la.

Amelia Gonzalez
G1

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Coordenador Nacional do MDT faz palestra sobre Mobilidade Sustentável em Goiânia

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Palestra de Nazareno Affonso 
Mobilidade Sustentável é possível
Universalizar o uso e a propriedade do automóvel é a política de mobilidade de estado brasileiro desde a década de 1950. Isso tem como consequência a degradação da qualidade do transporte público e da mobilidade do pedestre.
Hoje, começam a existir sinais de mudanças desse quadro, como a promulgação da Lei de Mobilidade Urbana n. 12.587/2012, pelos recursos alocados para implantação de sistemas estruturais de transporte, também a implantação de ciclofaixa e ciclovias, bem como a falência do modelo mais carros e mais vias públicas.
Portanto, hoje, no Brasil, acreditamos que é possível ser implantada a Mobilidade Urbana Sustentável.


 

Palestrante

nazareno afonso 
 Nazareno Stanislau Affonso é Arquiteto e Urbanista da Mobilidade pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (1972)
Mestre em "Estruturas Ambientais Urbanas" pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (1987) com a Tese: "Chega de Enrolação, Queremos Condução" 1979 a 1982

FUNÇÕES QUE EXERCE ATUALMENTE - Urbanista da Mobilidade

  • Coordenador do Escritório da ANTP em Brasília e Relações Institucionais da ANTP em Brasília www.antp.org.br
  • Coordenador Nacional do MDT - Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos, desde 2003
  • Diretor do Instituto da Mobilidade Sustentável – RUAVIVA www.ruaviva.org.br
  • Membro da Coordenação do Fórum Nacional de Reforma Urbana representando a ANTP e o MDT
  • Conselheiro Suplente do Conselho das Cidades pela ANTP
  • Membro do Comitê de Mobilização da Saúde e Paz no Transito
  • Membro do Conselho de Planejamento do Governo do Distrito Federal CONPLAN

Confira a programação de hoje da 20 Semana de Tecnologia Metroferroviária

 

Auditório - 09:00 às 10:20

Painel 5 - A Gestão como Fator Crítico de Sucesso de Grandes Empreendimentos de Infraestrutura

Discutir fatores críticos de sucesso de grandes empreendimentos de infraestrutura, abordando como a gestão pode influenciar o seu desempenho.
Em diversas partes do mundo, pesquisas indicam que o sucesso no gerenciamento de grandes projetos de infraestrutura, como é o caso da implantação de sistemas de transportes metroferroviários, tem sido um objetivo difícil de ser alcançado por empresas públicas, privadas e órgãos governamentais responsáveis por sua execução.
  • Coordenador:
    Guilherme Ary Plonski – Professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEA e da Escola Politécnica – POLI, ambas da USP
  • Palestrantes:
    José Roberto Bernasconi – Presidente, Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva – Sinaenco
    Marco Antonio Buoncompagno – Gerente, Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô
    Margareth F. Santos Carneiro – Professora e Consultora da Fundação Getúlio Vargas – FGV

Sala 1 - 9:00 às 9:40

A Influência da Conectividade na Configuração da Rede Metroferroviária e no Desenvolvimento da Cidade - T17
Apresentador e autor
  • Dionísio M. M. Gutierres
Autores
  • Dionísio M. M. Gutierres
  • Leonardo C. L. dos Santos
Categoria 1 – Políticas públicas, planejamento urbano, mobilidade sustentável, planejamento e concepção de sistemas de transporte

Sala 4 - 9:00 às 9:40

Proposta de Terminal de Manobra para Sistemas de Transporte Metroferroviário de Alto Desempenho. Um Projeto Integrado - T18
Apresentador e autor
  • Rubens Tadeu de Azevedo
Trabalho finalista do Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários 2014

Sala 5 - 9:00 às 9:40

O Tratamento Paisagístico nas Estações do Metrô - T185
Apresentador
  • Michelle Nazakato Mikaro
Autores
  • Michelle Nazakato Mikaro
  • Neila Custódio

Sala 1 - 9:40 às 10:20

Impacto da Proximidade a Estações de Metrô sobre o Comportamento da Demanda por Transportes - T19
Apresentador
  • Dionísio M. M. Gutierres
Autores
  • Dionísio M. M. Gutierres
  • Orlando Strambi
Trabalho finalista do Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários 2014

Sala 4 - 9:40 às 10:20

Palestra ALSTOM - T20

Sala 5 - 9:40 às 10:20

Sistema de Monitoramento Automatizado 3D em Tempo Real - T205
Apresentador
  • Jaderson Antunes Pinto
Autores
  • Jaderson Antunes Pinto
  • Jorge Massayoshi Ono
  • Monique C. Curtulo
  • Patrick Carlos Pires
  • Paulo Wagner
  • Roberto Akira Kawahara
  • Sergio R. Arruda Leme


Visite a MetroFerr - intervalo 20 minutos


Auditório - 10:40 às 12:00

Painel 6 - Trens Regionais, uma Necessidade e Oportunidade de Reorganização Territorial

No espaço em que se configura a macrometrópolepaulista concentra-se expressiva parte da população e do PIB do estado, o que implica reconhecer o transporte sobre trilhos como sistema estruturador essencial ao desenvolvimento econômico e social dessa ampla região.
Este painel evidenciará a urgência na concretização dessa infraestrutura e apresentará projetos de trens regionais em São Paulo, analisando benefícios diretos e indiretos vinculados à viabilização de projetos dessa natureza, vetores da reordenação do uso e ocupação do território, gerando oportunidades para o mercado imobiliário e qualificando a evolução sustentável das metrópoles brasileiras.
  • Coordenador:
    Mário Manuel Seabra Rodrigues Bandeira – Presidente, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM
  • Palestrante
    Raul Coleto Sierra – Consultor, IDOM
    Renato Pires de Carvalho Viegas – Presidente, Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano – EMPLASA
    Thierry Besse – Assessor Técnico, Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo


Sala 1 - 10:40 às 11:20

Automatização do Sistema de Sinalização de Rotas de Fuga em Túneis do Metrô de São Paulo - T21
Apresentador
  • José Augusto de Araujo Junior
Autores
  • José Augusto de Araujo Junior
  • Renato Ferreira da Costa
  • Ricardo Frade Mouriño

Sala 4 - 10:40 às 11:20

Palestra: Mobilidade, Poluição e Saúde
Apresentador
  • Evangelina Vormittag
    Instituto Saúde e Sustentabilidade

Sala 5 - 10:40 às 11:20

Sistema de Gestão de Base de Conhecimento de Requisitos para Sinalização e Controle - T225
Apresentador
  • Carlo Borsoi Moura
Autores
  • Carlo Borsoi Moura
  • Rubens Navas Borloni

Sala 1 - 11:20 às 12:00

Melhoria da Precisão do Ponto de Parada dos Trens nas Estações, na Modalidade Ato, nas Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô-SP - T23
Apresentador
  • Paulo Sérgio Siqueira de Carvalho
Autores
  • Paulo Sérgio Siqueira de Carvalho
  • Regis Peleggi
Categoria 3: Tecnologias de implantação, operação e manutenção de sistemas de transporte

Sala 4 - 11:20 às 12:00

Palestra: Alternativas de Transporte Público Sustentável de Média Capacidade - T24
Apresentador
  • Peter Ludwig Alouche

Sala 5 - 11:20 às 12:00

Tecnologias de Segurança e Detecção de Vulnerabilidades em Sistemas de Automação Metroviária - T245
Apresentador
  • Gilmario Ribeiro
Autores
  • Bruno Leça Ribeiro
  • Gilmario Ribeiro

período da manha
Tarde de Quinta feira, 10/09/2014

Auditório - 13:30 às 15:00

Painel 7 - Integração e Racionalização para Eficiência e Melhoria do Transporte Público

A integração e racionalização dos sistemas sãos fundamentais para a redução de custos e aumento da eficiência do transporte público. Este painel debaterá os benefícios da racionalização dos sistemas e os impactos das políticas de integração multimodal e tarifária, do congelamento de tarifas e da remuneração dos operadores privados, nas finanças públicas e nos riscos para os operadores.
  • Coordenador
    Pedro Armante Carneiro Machado - Membro do Conselho Deliberativo da AEAMESP
  • Palestrantes:
    Alberto Epifani – Gerente, Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô
    Ana Odila de Paiva Souza – Diretora, São Paulo Transporte S.A. – SPTrans
    Raul Velloso – Consultor

Sala 1 - 13:30 às 14:15

Gerenciamento de Programas - Modelo de Gestão Integrada em Projetos de Expansão do Setor Metroferroviário - Conceito PMI (Project Management Institute) - T25
Apresentador e autor
  • Jayme Domingo Filho
Trabalho finalista do Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários 2014

Sala 4 - 13:30 às 14:15

Palestra CAF BRASIL: VLT como solução ideal para transporte de média capacidade - T26
Apresentador
  • Ricardo Sanchez

Sala 5 - 13:30 às 14:15

Palestra ABIFER: Panorama da indústria ferroviária no Brasil - T265
Apresentador
  • Vicente Abate

Sala 1 - 14:15 às 15:00

Artefatos para Gerenciamento de Projetos em Infraestrutura - T27
Apresentador
  • Leandro Kojima
Autores
  • Leandro Kojima
  • Rafael Barreto Gatti
Trabalho finalista do Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários 2014

Sala 4 - 14:15 às 15:00

Palestra Consolis: Sistemas de Via sem Lastro - Tecnologia Francesa a Serviço dos Transportes Urbanos - T28
Apresentador
  • Rafaella Franco

Sala 5 - 14:15 às 15:00

Palestra TRENSURB: Tecnologia Aeromóvel Aplicada - T285
Apresentador
  • Ernani da Silva Fagundes


Visite a MetroFerr - intervalo 20 minutos


Auditório - 15:30 às 17:00

Painel 8 - Monotrilho e VLT contribuindo para a mobilidade urbana no Brasil

Fazer um balanço dos empreendimentos em implantações e projetados no Brasil e como estes novos modais irão contribuir na mobilidade urbana.
Apresentar o que o Metrô de SP está fazendo para garantir um nível de operação e manutenção equivalente ao das suas linhas em operação no Monotrilho da Linha 15 - Prata. No âmbito dos sistemas de VLT, apresentar o sistema em implantação pela EMTU-SP.
  • Coordenador
    Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro – Diretor, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM
  • Palestrantes:
    Halan Lemos Moreira – Presidente, Associação Brasileira de Monotrilhos – ABRAMON
    Joaquim Lopes da Silva Júnior – Presidente, Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo – EMTU
    Augusto Schei Consórcio VLT Carioca
    Paulo Sérgio Amalfi Meca – Gerente, Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô


Sala 1 - 15:30 às 16:15

A Sinergia entre o Hidroanel Metropolitano e Expansão da Rede de Trilhos Paulistana - T29
Apresentador e autor
Murilo Macedo Gabarra
Trabalho finalista do Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários 2014

Sala 4 - 15:30 às 16:15


Retirada de Tirantes com Interferência no Traçado do Túnel - T30
Apresentador
Sergio Renato de Arruda Leme
Autores
Sergio Renato de Arruda Leme
Thiago de Oliveira Pires
Waldir José Giannotti
Trabalho finalista do Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários 2014


Sala 1 - 16:15 às 17:00

Identificação dos Principais Fatores de Risco em Projetos de Infraestrutura de Transporte de Passageiros sobre Trilhos na Modalidade Parceria Público-Privada - T31
Apresentador e autor
Vagner Sanches Vasconcelos
 
Categoria 2 – Financiamento (funding) e gestão de empreendimentos de transporte

Sala 4 - 16:15 às 17:00

Manual de Entrega de Obras: Ferramenta Fudamental para a Manutençãodas Estações- T32
Apresentador
Celio Marcos Penteado Emerique
Autores
Celio Marcos Penteado Emerique
Marcio Guimarães Mende
Renato Klages Giannela



Auditório - 17:00

Palestra CREA-SP



Visite a MetroFerr
Terça 09 Quarta 10 Quinta 11 Sexta 12
Fim da quinta feira, 11/09/2014
período da manha período da tarde