Em 14 de junho de 2012, a presidente da
República, Dilma Rousseff, concedeu audiência aos Movimentos Nacionais
Populares de Moradia. Responsável pelo Escritório da ANTP em Brasília,
o coordenador nacional do MDT, Nazareno Affonso, foi um dos quatro
representantes do Fórum Nacional da Reforma Urbana nesse encontro.
O
coordenador nacional do MDT, Nazareno Affonso, representando a ANTP,
foi um dos quatro representantes do Fórum Nacional da Reforma Urbana na
audiência que a presidente da República, Dilma Rousseff, concedeu em 14
de junho de 2012 aos Movimentos Nacionais Populares de Moradia.
Na ocasião, a presidente destacou que os transportes públicos são essenciais para o desenvolvimento das cidades e criticou o pouco interesse na Rio+20 sobre o tema urbano. “A presidente disse estar de acordo com as críticas do Fórum Nacional de Reforma Urbana ao fato de o documento inicial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, o Esboço Zero, praticamente não fazer referência à questão urbana como parte indissociável do desenvolvimento sustentável”.
Na ocasião, a presidente destacou que os transportes públicos são essenciais para o desenvolvimento das cidades e criticou o pouco interesse na Rio+20 sobre o tema urbano. “A presidente disse estar de acordo com as críticas do Fórum Nacional de Reforma Urbana ao fato de o documento inicial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, o Esboço Zero, praticamente não fazer referência à questão urbana como parte indissociável do desenvolvimento sustentável”.
A presidente disse também que a cidade de São Paulo está se
tornando inviável devido a mobilidade urbana, e que é necessário que os
movimentos sociais incorporem esse tema em suas agendas, e que
reivindiquem sistemas estruturais de transporte como o metrô e que ele
não pode ser mais visto como solução para os setores de maior renda.
Não obstante estas colocações da presidente, é preciso observar que o governo federal pratica uma política expressa de incentivo à venda de automóveis, o que contribui para a crise de mobilidade não apenas em São Paulo mas em quase todas as grandes e médias cidades do País.
Além disso, o governo paulista previu em seu Programa Plurianual
(PPA) para 2015 um total de R$ 45 bilhões para implantação e
recondicionamento de sistemas estruturais de transporte – em especial,
sobre trilhos, mas também corredores de ônibus –, formando, com o
próprio governo federal e o Estado do Rio de Janeiro, o conjunto de
entes públicos que mais tem buscado investir em mobilidade nas
metrópoles brasileiras.