Quanto tempo do seu dia você passa se locomovendo de um lugar para outro? A mobilidade é uma das principais questões das grandes cidades, mas como anda o setor
de transportes nas capitais brasileiras? É o que analisa o estudo Acompanhe a Mobilidade, divulgado nesta terça-feira (2) pelo portal Mobilize Brasil.
Com base em dados divulgados pelas próprias prefeituras, a pesquisa avaliou os principais indicadores de mobilidade urbana de 15 capitais do país: Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife,
Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Confira, abaixo, os principais resultados.
SOLIDÃO NAS RUAS DE SÃO PAULO A capital paulista é a mais dependente de veículos motorizados individuais. De acordo com o levantamento, 30% dos deslocamentos diários feitos na cidade são com motos ou carros, apesar do município ter a maior rede de metrô do país - a menor é a de Fortaleza.
Como consequência, São Paulo é disparado a capital brasileira que mais polui com o setor de transportes: são emitidas 12,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente para garantir a locomoção da população na cidade. A capital que menos emite é Natal, no Rio Grande do Norte, que libera 0,5 milhão de tonelada por ano com transporte.
PEDALA, RIO DE JANEIRO A capital fluminense perde para São Paulo e Brasília, no quesito rede de metrô: são 40,9 km destinados ao meio de transporte, contra 74,3 km e 42 km nas outras duas cidades, respectivamente. Mas, quando o assunto é a infraestrutura para magrelas, não tem para ninguém: o Rio de Janeiro é disparado a capital que possui mais vias adequadas para a circulação de bicicletas, com 300 km de estrutura cicloviária. O segundo lugar ficou com Brasília, que possui 160 km, e o último com Goiânia, que possui 3 km.
Em números proporcionais, o município carioca é, também, o que mais destina espaço às magrelas em suas ruas. 3,17% das vias da capital fluminense estão aptas para a circulação de bicicletas. E os louros do Rio de Janeiro não param por aí: sua região metropolitana possui a maior rede de trem do Brasil (270 km), seguida por São Paulo (260,7 km) e Natal (56 km).
DE BUSÃO EM BRASÍLIA De acordo com o levantamento, é na capital do Brasil que os gastos com ônibus são mais baratos para o trabalhador. A passagem em Brasília custa R$ 2,70, enquanto a média de salário dos moradores da cidade é R$ 2.832, o que torna possível a compra de 1.049 bilhetes de ônibus por mês.
A capital onde essa razão matemática é menos favorável é Manaus. Lá a passagem custa R$ 2,75 e pesa no bolso do trabalhador, que tem renda média mensal de R$ 932 e pode comprar 332 bilhetes de ônibus a cada 30 dias. A segunda pior colocação do ranking ficou com Salvador.
CAMPO GRANDE ACESSÍVEL A capital do Mato Grosso do Sul aparece na pesquisa como a que mais se preocupa com a mobilidade de cadeirantes. 24,7% dos domicílios do município possuemrampas de acesso nas calçadas do seu entorno. Apesar de baixo, o índice é o melhor, entre as cidades analisadas.
Além disso, 88,9% dos ônibus de Campo Grande são acessíveis a pessoas com deficiências físicas. Nesse quesito, a capital perde, apenas, para Curitiba, onde 92% dos ônibus têm acessibilidade. O último lugar do ranking ficou com Brasília (31,7%).
O estudo ainda avaliou outros quesitos relacionados à mobilidade urbana, como qualidade das calçadas, número de mortes no trânsito e quantidade de ruas com placas de identificação.
Mobilidade Sustentável
de transportes nas capitais brasileiras? É o que analisa o estudo Acompanhe a Mobilidade, divulgado nesta terça-feira (2) pelo portal Mobilize Brasil.
Com base em dados divulgados pelas próprias prefeituras, a pesquisa avaliou os principais indicadores de mobilidade urbana de 15 capitais do país: Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife,
Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Confira, abaixo, os principais resultados.
SOLIDÃO NAS RUAS DE SÃO PAULO A capital paulista é a mais dependente de veículos motorizados individuais. De acordo com o levantamento, 30% dos deslocamentos diários feitos na cidade são com motos ou carros, apesar do município ter a maior rede de metrô do país - a menor é a de Fortaleza.
Como consequência, São Paulo é disparado a capital brasileira que mais polui com o setor de transportes: são emitidas 12,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente para garantir a locomoção da população na cidade. A capital que menos emite é Natal, no Rio Grande do Norte, que libera 0,5 milhão de tonelada por ano com transporte.
PEDALA, RIO DE JANEIRO A capital fluminense perde para São Paulo e Brasília, no quesito rede de metrô: são 40,9 km destinados ao meio de transporte, contra 74,3 km e 42 km nas outras duas cidades, respectivamente. Mas, quando o assunto é a infraestrutura para magrelas, não tem para ninguém: o Rio de Janeiro é disparado a capital que possui mais vias adequadas para a circulação de bicicletas, com 300 km de estrutura cicloviária. O segundo lugar ficou com Brasília, que possui 160 km, e o último com Goiânia, que possui 3 km.
Em números proporcionais, o município carioca é, também, o que mais destina espaço às magrelas em suas ruas. 3,17% das vias da capital fluminense estão aptas para a circulação de bicicletas. E os louros do Rio de Janeiro não param por aí: sua região metropolitana possui a maior rede de trem do Brasil (270 km), seguida por São Paulo (260,7 km) e Natal (56 km).
DE BUSÃO EM BRASÍLIA De acordo com o levantamento, é na capital do Brasil que os gastos com ônibus são mais baratos para o trabalhador. A passagem em Brasília custa R$ 2,70, enquanto a média de salário dos moradores da cidade é R$ 2.832, o que torna possível a compra de 1.049 bilhetes de ônibus por mês.
A capital onde essa razão matemática é menos favorável é Manaus. Lá a passagem custa R$ 2,75 e pesa no bolso do trabalhador, que tem renda média mensal de R$ 932 e pode comprar 332 bilhetes de ônibus a cada 30 dias. A segunda pior colocação do ranking ficou com Salvador.
CAMPO GRANDE ACESSÍVEL A capital do Mato Grosso do Sul aparece na pesquisa como a que mais se preocupa com a mobilidade de cadeirantes. 24,7% dos domicílios do município possuemrampas de acesso nas calçadas do seu entorno. Apesar de baixo, o índice é o melhor, entre as cidades analisadas.
Além disso, 88,9% dos ônibus de Campo Grande são acessíveis a pessoas com deficiências físicas. Nesse quesito, a capital perde, apenas, para Curitiba, onde 92% dos ônibus têm acessibilidade. O último lugar do ranking ficou com Brasília (31,7%).
O estudo ainda avaliou outros quesitos relacionados à mobilidade urbana, como qualidade das calçadas, número de mortes no trânsito e quantidade de ruas com placas de identificação.
Mobilidade Sustentável
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