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Mobilidade X Cidade |
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O Império do Automóvel |
No Brasil: a malha rodoviária recebeu grandes incentivos a partir da década de 50, o que possibilitou o seu rápido crescimento, principalmente devido a inserção da indústria automobilística no país. Os recursos são conduzidos dentro de uma lógica perversa, centrada no favorecimento à fluidez do transporte individual motorizado, como fosse possível a todos os cidadãos possuirem um veículo, e que todos esses automóveis e motos conseguissem trafegar livremente pelas vias urbanas sem gerar crises de falta de espaço e poluição nas cidades . Na última crise, o Governo Federal optou pela baixa nos preços dos automóveis para salvar a economia do país. O país possui uma frota de mais de 61 milhões de veículos e este número cresce a cada dia.
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Quanto o automóvel custa para a cidade? |
A falta de planejamento urbano é também um agravante à sustentabilidade urbana: há um crescimento que não considera condições básicas à vivência, e muito menos, a sustentabilidade. 80% da população brasileira vivem em áreas urbanas. Ou seja, é urgente criarmos condições para um equilíbrio entre moradia, transporte, circulação de carros e pedestres, manutenção de áreas verdes.
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Prioridade ao uso das vias ao automóvel |
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A prioridade deve ser do coletivo |
É necessário mudar esta realidade. A Mobilidade Urbana pode ser inclusiva, sustentável social e ambientalmente. Sua gestão pode e deve ser compartilhada, participativa e democrática, integrada às demais políticas de desenvolvimento urbano.
Para isto é necessário ampliar atuação organizada da sociedade em torno da Mobilidade Urbana Sustentável e disseminar os conceitos bases e discutir soluções eficazes e duradouras de modo a contribuir para a construção de uma pauta unificada dos movimentos sociais e entidades que atuam nas políticas urbanas.
São muitos os desafios.
Ai vão algumas recomendações do MDT para a gestão urbana adequada:
Priorizar o andar a pé: é preciso garantir espaços seguros, desobstruídos e de qualidade aos pedestres;
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Andar a pé |
Incentivar a utilização dos modos não poluentes: deve-se criar condições ao uso de transportes não poluentes, como a criação de ciclovias e ciclofaixas;
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Andar de Bicicleta |
Priorizar o Transporte Público Coletivo: oferecer transporte público de qualidade, que supra as necessidades dos cidadãos;
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Prioridade no uso de vias |
Controle de tráfego: criar restrinções a carros e motos;
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Dia sem Carro em BH |
Integração: é preciso integrar pessoas e construções, possibilitando lazer, trabalho e outras atividades em espaços próximos;
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Preencher espaços: com o preenchimento de espaços vazios, como terrenos baldios, possibilita essa integração, tornando as atividades possíveis a pé, por exemplo;
>Preservação dos bens: preservar a diversidade sociocultural, os ambientes e belezas naturais da cidade;
Diminuir distâncias: criar conexões entre lugares, possibilitando caminhos diretos e livres; Focar a Gestão na Paz no Trânsito;
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Segurança para as pessoas |
Implantar a Inspeção Veicular obrigatória, ambiental e de segurança.
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Reduçao dos impactos ambientais |
Fonte: Cartilha do MDT
Cristina Baddini Lucas - Assessora do MDT
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