O primeiro a se manifestar foi Nazareno Stanislau Affonso - Coordenador Nacional do MDT (Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos) e Coordenador do Escritório de Brasília da ANTP.
Com 24bi eu....
Sobre o PAC-II, em todos os contatos com o Ministério das Cidades e na apresentação da Casa Civil, no Conselho das Cidades, em maio, foi explicitado que R$ 6 bilhões eram para asfalto, incluindo as calçadas – uma boa novidade. No Conselho defendemos que a prioridade absoluta era para asfaltar vias de transportes público. Na minha opinião, deveria ser reservado R$ 1 bilhão para as calçadas com prioridade para aquelas de muita movimentação de pedestres.
Os demais R$ 18 bilhões, por definição do Ministério das Cidades, são para cidades com mais de 300 mil habitantes e restritos a sistemas estruturais de transportes coletivos (metrô, ferrovias urbanas, BRT, VLT). Acho que deveriam ter como premissas a segurança no trânsito e vir reforçando os projetos aprovados para o PAC da Copa, incluindo corredores auxiliares ou complementares e sistemas de bicicletas e calçadas acessíveis. Para isso deveriam ser reservados R$ 4 bilhões. Os demais R$ 14 bilhões deveriam: primeiramente, reservar R$ 1 bilhão para o sistema cicloviário, que não consta da proposta original da Casa Civil, R$ 6 bilhões para os BRTs e os demais R$ 7 bilhões para os sistemas metroferroviários.
Infelizmente, não há previsão para investimentos na área de segurança no trânsito, destacando que esses sistemas de transportes públicos comprovadamente têm reduzido mortos e feridos pelas vias onde são implantados.
Nazareno Stanislau Affonso
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postado por: Cristina Baddini Lucas
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